Ao que parece, Frederico Gustavo Rodrigues da Cunha, mais conhecido como Fred Rodrigues, e o diploma não foram feitos um para o outro. Já são três as situações em que o candidato à Prefeitura de Goiânia derrotado neste pleito e o documento oficial usado para certificar algum título não conseguiram se entender a ponto de permanecerem juntos.

O primeiro, o diploma de bacharel em Direito. O bolsonarista repetiu em diversas ocasiões que era formado no curso em questão pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás, a PUC Goiás, mas foi desmentido pela mesma: Fred cursou, mas não se formou. O canudo, portanto, passou longe de suas mãos.

O segundo, o diploma de deputado estadual. Frederico foi eleito e diplomado parlamentar membro da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), mas o mandato, que deveria durar quatro anos, existiu por apenas um. Isso porque o quase bacharel foi cassado pela Justiça Eleitoral pela não prestação correta de contas de campanha (referente ao pleito de 2020, quando disputou uma cadeira na Câmara Municipal). E lá se foi mais um diploma.

E por último, o diploma de prefeito de Goiânia. O documento parecia tão próximo no primeiro turno, quando uma vantagem de quase 24 mil votos levou Fred, em primeiro lugar, ao segundo turno. Mas, então, transformou-se, mais uma vez, em inalcançável, ao ser derrotado no segundo round do pleito por uma vantagem do adversário de mais de 70 mil votos.

Mas agora, sem mandato, sem diretoria na Alego e derrotado na eleição municipal, Fred, que já pode pedir música no Fantástico pelas tentativas de conseguir e permanecer com um diploma, terá tempo para, quiçá, retomar a graduação pendente e obter o danado.