Montadora de veículos investiu mais de R$ 1 bilhão em Catalão graças a programas do governo estadual

Diretor da Mitsubishi, Alfredo Sestini Filho

O diretor de Relações Institucionais da Mitsubishi Motors do Brasil, Alfredo Sestini Filho, ressaltou, na última segunda-feira (13/3), a importância do trabalho do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), na suspensão da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), do governo de São Paulo, que questionava os incentivos fiscais goianos.

A ação tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) e foi retirada da pauta pela ministra Rosa Weber, após articulação acordo entre os governos de Goiás e São Paulo. “O trabalho feito pelo governador Marconi Perillo e pelo pessoal da Adial [Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás] foi de absoluta importância”, apontou o diretor da Mitsubishi, após reunião em Goiânia.

Segundo ele, programas de benefícios fiscais são importantes e o investimento de R$ 1,2 bilhão da Mitsubishi em Catalão, entre 2012 e 2014, só foi possível graças à política de incentivos praticada em Goiás. À época, a empresa ampliou as instalações e a capacidade de produção foi dobrada.

No encontro com mais de 30 empresários, o presidente da Adial, Cesar Helou, explicou como foi realizada a articulação dos empresários com Marconi e José Eliton até a suspensão da tramitação da ADI.

“Não foi uma coisa simples. Trouxemos essa informação para que nossos associados pudessem entender e valorizar as pessoas que trabalharam [na articulação]. Quando precisa ser urgente, o governador provou que sabe ser urgente”, elogiou.

Helou declarou que as mais de 400 empresas que possuem incentivo fiscal em Goiás teriam seus negócios inviabilizados, caso a ADI prosperasse no Supremo, por causa da perda da competitividade. “Se acaba o incentivo fiscal, essas empresas vão migrar, vão sair daqui e ir para outros estados. Em um prazo de um ano poderiam acabar de 500 mil a 1 milhão de empregos”, contabilizou.