Dilma decide cortar ministérios, diz jornal
03 agosto 2015 às 11h19

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Reportagem publicada no Estadão conta que, após estudos, a presidente vai cortar pastas — mas preservará as ligadas a movimentos sociais

A presidente Dilma Rousseff (PT) decidiu cortar o número de pastas do governo federal — que atualmente acumula 39, entre secretarias extraordinárias e ministérios. Pelo menos é o que afirma reportagem publicada no jornal Estadão desta segunda-feira (3/8).
Segundo a reportagem, em março, a petista teria solicitado um estudo sobre a redução e, desde então, o assunto entrou na pauta das discussões no Palácio do Planalto. Sem data definida, o novo organograma não está completamente definido.
O objetivo da reforma ministerial seria, evidentemente, dar a impressão de que o governo, assim como o povo, está sofrendo com a crise financeira atual e, consequentemente, cortando “na própria carne”. Após sete meses do segundo mandato, destaca-se.
Dilma deverá poupar as pastas que têm cunho social e ligação com os movimentos ligados ao PT — como as secretarias de Igualdade Racial, Mulheres e Direitos Humanos. Entre as que devem ser extintas (ou fundidas a outras) estão a Pesca e Aquicultura e o Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Na noite desta segunda, a presidente Dilma convidou líderes partidários ligados ao governo para um jantar no Palácio. O objetivo do encontro é tentar desarmar as pautas-bombas que estão prometidas para esse segundo semestre — principalmente na Câmara. Com a volta do recesso parlamentar, o presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo federal, já autorizou dezenas de CPIs e promete analisar pedidos de impeachment da petista.