O deputado estadual Mauro Rubem (PT) e a deputada federal Magda Mofatto (PL) repercutiram a manifestação em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) neste domingo, 25, na Avenida Paulista, em São Paulo.

Ao Jornal Opção, Mofatto disse que o movimento foi “inédito” e a maior manifestação “pró-direita” que ela já viu. “Muito bem organizado e pacífica. Nenhuma briguinha”, comentou.

Não foi um movimento de afronta, foi uma manifestação pacífica onde a direita mostrou que precisamos lutar pela direita, pelo certo e pela verdade

Deputada Magda Mofatto sobre a manifestação na Av. Paulista

Questionada se o tom mais moderado dos discursos é reflexo das investigações da Polícia Federal (PF) contra o ex-presidente, Magda diz que a manifestação foi “muito importante para a direita se posicionar”.

Ele continua relembrando os atos de 8 de janeiro, que terminaram com a depredação dos prédios dos Três Poderes, em Brasília. “Não quero nem questionar se foi pacífico ou não o 8 de janeiro, mas pretendia-se um movimento pacífico e prenderam velhinhas, crianças, prenderam todo mundo”, diz. Ela completa afirmando que se o judiciário quiser, vai prender Bolsonaro e “se não fizer nada, vão inventar que você fez” completa.

Movimento mostra preocupação, diz deputado

Para Mauro Rubem, a manifestação mostra uma “grave preocupação diante das investigações que estão em curso”. “Estranhamento, onde ele tinha que se defender [durante o depoimento], ele ficou calado e foi para a praça para poder falar e lançou um projeto de anistia para ele e para outras pessoas”, disse ao Jornal Opção.

Enquanto eles fizerem ações que respeitem a democracia, isso é normal e da política

Deputado Mauro Rubem sobre manifestação na Av. Paulista

Rubem lembra que, apesar do tom mais ameno por parte de Bolsonaro e dos principais líderes que discursaram ontem, o pastor Silas Malafia, que organizou o ato, “ficou por conta dos ataques”.

Ele rebateu uma das falas do ex-presidente que recusou ter tentado um golpe de Estado e disse que golpe é feito com tanque na rua e armas. “Chegou a botar tanques na rua no 8 de janeiro para proteger e dar guarita para os golpistas, mas ele não rebanhou apoios suficientes para levar seu propósito de golpe”, avalia o deputado .

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