Depois de ter aprovado o projeto, Câmara volta atrás e mantém veto do prefeito à data-base
03 março 2015 às 11h36

COMPARTILHAR
Em sessão conturbada, vereadores da base mantiveram decisão de Paulo Garcia. Oposição só conseguiu 13 votos, que não foram suficientes para derrubada

Atualizada às 12h10
Os vereadores da base do prefeito Paulo Garcia (PT) conseguiram manter o veto ao projeto da data-base dos servidores municipais. Com 20 votos pela não derrubada, o Paço conseguiu sua primeira vitória em 2015.
Vaias, gritos de protestos e discursos calorosos de oposicionistas na sessão desta terça-feira (3/3) não conseguiram inverter o cenário previamente anunciado. Apenas 13, dos 15 que haviam declarado voto a favor da derrubada, deram cabo a decisão. Foi contabilizada uma abstenção: vereadora Tatiana Lemos (PC do B), que está viajando para São Paulo — onde participa de um congresso.
Embora o presidente da Comissão de Constituição Redação e Justiça (CCJ), Elias Vaz (PSB), tenha recomendado, na última semana, a rejeição à decisão do prefeito de não acatar a universalidade da recomposição salarial aos servidores municipais, bem como o pagamento do retroativo de 2014.
Para tentar aliviar a tensão entre servidores e prefeitura, o prefeito em exercício, Agenor Mariano (PMDB), encaminhou em caráter de urgência um novo projeto sobre a data-base: reajuste de 6,28% seria pago universalmente, mas sem retroativo a 2014, e o índice de 2015, de 7,36%, seria antecipado, mas de forma parcelada.
O acréscimo seria concedido em três parcelas nos meses de maio, setembro e janeiro de 2016. Ou seja, 1,5% no vencimento referente ao mês de maio de 2015, 1,5% referente ao mês de setembro do mesmo ano e 4,36% no vencimento referente a janeiro de 2016. Este projeto será votado já nesta quinta-feira (5/3).
Veja abaixo posicionamento dos vereadores:
