Comurg nega acusação e afirma que lançamento é realizado na rede de esgoto

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O vereador Paulo Magalhães (PSD) recebeu uma denúncia de que o chorume gerado pelo aterro sanitário de Goiânia estaria sendo descartado diretamente na rede pluvial, causando impacto ambiental. Ele esteve no local acompanhado de outros parlamentares para verificar a situação.

De acordo com o vereador, a equipe técnica responsável pelo aterro sanitário explicou que o chorume passa por tratamento e depois é encaminhado, via caçamba, para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). E em parceira com a Saneago, uma obra está sendo construída, interligando com a rede coletora de esgoto, para canalizar esse chorume e destiná-lo corretamente à ETE. No entanto, já teria acontecido de o chorume ser despejado diretamente na rede coletora de esgoto, mas nunca na rede pluvial.

Paulo Magalhães informou que irá, juntamente com a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal, investigar a veracidade da denúncia com os moradores da região, sobretudo, os de maior proximidade com o Córrego Caveirinha.

A Comurg afirmou ao Jornal Opção que não há lançamento de chorume do aterro sanitário na rede pluvial: “Por meio de um Atestado de Viabilidade Técnica, AVTO, fornecido pela SANEAGO, foi construída uma rede de esgoto que leva o chorume diretamente para a Estação de Tratamento de Esgoto, ETE, para ser devidamente tratado. Portanto, não há fundamento na denúncia, o chorume é lançado na rede de esgoto que passa na porta do aterro e não na rede pluvial”.