Como o processo de segundo turno dura apenas três semanas, a ideia de Marina e seus aliados é chegar a um consenso o mais rápido possível

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Candidata pessebista ficou em terceiro lugar na disputa presidencial

Os partidos da coligação de Marina Silva (PSB) devem definir na quinta-feira (9) quem devem apoiar para o segundo turno – isso se não optarem pela neutralidade. Como o processo de segundo turno dura apenas três semanas, a ideia de Marina e seus aliados é chegar a um consenso o mais rápido possível.

No domingo (5/10), dia das eleições, a pessebista ressaltou que não deve ficar neutra, como ocorreu em 2010, e acenou para a possibilidade de estar ao lado de Aécio Neves (PSDB) na disputa contra Dilma Rousseff (PT). Até o encontro desta quinta, os partidos da coligação – PSB, Rede, PPS, PPL, PHS, PRP e PSL – farão consultas internas para levar um posicionamento no dia da decisão.

Segundo a coluna Painel, da “Folha de S. Paulo”, aliados estão convencidos de que Marina Silva vai apoiar Aécio Neves. Para justificar a decisão, ela vai focar na interpretação de que o eleitor votou “pela mudança”.

No entanto, antes de fazer isso, ela vai cobrar a incorporação de algumas de suas ideias ao programa do tucano. A publicação diz também que Marina teria se sentindo profundamente desrespeitada pelo PT e que não haveria chances de um apoio a Dilma. A diferença com relação à disputa de 2010, quando ficou neutra na disputa da petista com José Serra (PSDB) se dá pelo fato de que seu rancor com seu antigo partido não ser tão grande naquela época.