Aumento foi de 18,5% se comparado com 2016. Este foi o pior patamar desde 1995

O déficit previdenciário atingiu seu pior patamar desde 1995, quando começou a série histórica, registrando R$ 268,8 bilhões em 2017, considerando o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do regime dos servidores públicos da União.

Segundo o governo federal, o aumento foi de 18,5% se comparado com o ano anterior. Os cálculos foram divulgados nesta segunda-feira (22/1) pela Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda.

Somente no INSS, o déficit subiu de R$ 149,73 bilhões, em 2016, para R$ 182,45 bilhões, em 2017. O maior aumento proporcional do déficit se deu no setor urbano, com um aumento de 54,7% em relação a 2016, passando de R$ 46,344 bilhões para os atuais R$ 71,709 bilhões. Já o setor rural, apresentou um aumento no déficit de 7,1%, passando de R$ 103,390 bilhões para R$ 110,740 bilhões.

Em 2017, a arrecadação líquida urbana foi de R$ 365,484 bilhões, apresentando um aumento de 4,4% em relação a 2016, quando o valor arrecadado foi R$ 350,217 bilhões. Já a despesa, teve um aumento de 10,2%, passando de R$ 396,561 bilhões para R$ 437,194 bilhões.

No meio rural, foram arrecadados R$ 9,3 bilhões, o que representou um aumento de 17,4% em relação a 2016, quando foram arrecadados R$ 7,920 bilhões, e gastos R$ 120,040 bilhões, um aumento de 7,8%, em relação aos R$ 111,310 bilhões de 2016.

A previsão do governo para o déficit da Previdência no regime geral para 2017 era de R$ 185,8 bilhões. O valor constatado ficou, portanto, inferior à estimativa. Para 2018, a estimativa do governo para o INSS é de um rombo de R$ 192,8 bilhões.