Conheça o grão que combate o colesterol, estimula flora intestinal e pode ser uma excelente fonte de proteína
05 dezembro 2024 às 16h23
COMPARTILHAR
O grão-de-bico é uma leguminosa cultivada e consumida em todo o mundo desde o antigo Egito e o Império Romano. O imperador Carlos Magno, conhecido como Carlos I, o Grande, foi um dos incentivadores para o cultivo da leguminosa por conta de suas propriedades medicinais.
Pessoas acreditam que a planta seja originária de regiões próximas do que é hoje a Turquia. Porém, nos dias atuais, seu consumo se espalhou pelo planeta e a leguminosa passou a ser produzida em mais de 50 países.
A planta é cultivada, em sua maioria, na Índia e México. O México se destaca entre os maiores produtores globais, mesmo que produza apenas a variedade bege, ao contrário da Índia e da Turquia, onde há variedades vermelhas, negras e marrons.
A Fundação Espanhola de Nutrição destacou o alto teor de proteína vegetal do grão-de-bico, além de minerais como cálcio, ferro, magnésio, potássio e fósforo. Em relação às vitaminas, sobressaem-se a E, tiamina, niacina e folatos. Uma porção de grão-de-bico cobre 31% da ingestão diária recomendada de folatos. A leguminosa também é rica em fibras solúveis e insolúveis – que favorecem o trânsito intestinal e combatem a constipação.
O grão-de-bico é essencial para a culinária mediterrânea, árabe e indiana. A leguminosa é consumida, principalmente, em forma de homus, falafel, dhal e curries. Além do sabor, oferece benefícios como equilíbrio da glicemia, melhor digestão, absorção de nutrientes e aumento de energia.
Leia também
Proteína seria responsável por avanço de Alzheimer no cérebro