Aos 22 anos, a goiana Luiza Vilanova se tornou a primeira brasileira a conquistar a bolsa Rhodes, que financia estudantes de excelência em cursos de pós-graduação na Universidade de Oxford, no Reino Unido. Luiza foi motivada por amigos da faculdade que a ajudaram a seguir seu propósito de mudar o mundo através da educação.

Durante seu ensino médio, a jovem tentou ingressar em universidades dos Estados Unidos, se arriscando em uma seleção rigorosa. De família humilde, Luiza teve seu esforço recompensado e, aos 18 anos, foi aprovada em 11 faculdades nos Estados Unidos com bolsa integral. Em 2024 ela se formou em ciência política e educação na Universidade Columbia, em Nova York.

Em 2021, Luiza criou o projeto social chamado Tocando em Frente. A iniciativa visa levar um currículo socioemocional a escolas públicas de todo o Brasil para prevenir problemas de saúde mental em espaços educacionais. A ONG fundada pela jovem impactou a vida de mais de 10 mil crianças no Brasil.

Bolsista no Colégio Arena, em Goiânia, Luiza pensava em cursar medicina, mas passou a se envolver em projetos sociais. Isso fez com que ela percebesse sua paixão por educação e políticas públicas.

“No ensino médio, iniciei o projeto social Gotinhas do Bem, que acabou se transformando em uma ONG. Trabalhar com escolas me despertou para a importância da educação como ferramenta de impacto social”, relatou ao Correio Braziliense.

De forma estratégica, Luiza escolheu estudar em Columbia. Na graduação, a jovem teve oportunidade de estudar com professores renomados. “Eu queria sair completamente da minha zona de conforto. Nova York é muito diferente de Goiânia, e isso me desafiaria. Além disso, Columbia tem um centro de estudos brasileiros e uma forte comunidade acadêmica dedicada à educação e ciência política, o que foi fundamental para mim”, lembra.

No Tocando em Frente, Luiza conta com mais de 90 voluntários de 13 a 25 anos. A iniciativa busca levar aprendizado socioemocional para escolas públicas brasileiras. “Nossa intervenção traz histórias inspiradoras e o currículo socioemocional para garantir que toda criança tenha acesso à oportunidade de aprender sobre suas próprias emoções e tocar em frente com o direito de sonhar”, explicou.

A ONGE visitou espaços escolares de todas as regiões do Brasil para implementar uma jornada de aprendizado gamificada, disponibilizando planos de aula que desenvolvem diferentes habilidades.

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