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Na manhã desta segunda-feira, 16, a Corregedoria da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) repassou ao Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) e à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) os resultados da investigação administrativa preliminar dos 34 funcionários que supostamente firmaram acordos extrajudiciais com valores acima do previsto. Segundo a Companhia, todos processos analisados possuem algum indício de ilicitude.

Do total de 34, seis investigações preliminares foram concluídas e remetidas ao MPGO e à PCGO. Os servidores haviam sido afastados em fevereiro e podem responder a Processos Administrativos Disciplinares (PADs). As punições possíveis vão de advertências e suspensões à demissão por justa causa.

O prefeito Sandro Mabel (UB) comunicou por meio de nota: “Determinamos rigor na apuração de supostas irregularidades nestes casos. Agora, vamos passar as informações ao MPGO para que eles analisem e tomem providências. O dinheiro público precisa ser administrado com responsabilidade, desta forma, na nossa gestão, qualquer indício de irregularidade será investigado e, se confirmado, os responsáveis terão que responder seus atos na justiça”.

Em fevereiro, os 34 servidores foram afastados depois que a assessoria jurídica da empresa apontou indícios que diversos acordos foram celebrados e pagos “em prazos exíguos e valores apartados da realidade”. De acordo com informações apuração do Jornal Opção em fevereiro, alguns dos acordos renderam mais pagamentos de até R$ 2 milhões.

Segundo a Comurg, os servidores foram afastados por 60 dias, prazo que foi renovado posteriormente por igual período. Na última segunda-feira, 9, os servidores voltaram ao trabalho, devido ao fim do prazo estabelecido. O presidente da Companhia, coronel Cleber Aparecido Santos, afirmou: “Neste período, o processo foi conduzido com total zelo. Agora, estamos entregando a investigação interna ao MPGO e à Polícia Civil. O processo mostra o que queremos para a Comurg, uma empresa bem gerida e que entregue serviços de qualidade para o cidadão goianiense com o menor custo possível. Irregularidades não têm espaço na empresa na nossa administração”.