Desde a publicação do artigo de Luís Estevam, intitulado “Entenda por que Catalão, cidade boicotada, é o lugar mais antigo de Goiás”, o Jornal Opção ouviu pesquisadores e historiadores. Conforme observado pelo economista: “Catalão, desde o início, esteve à sombra da história oficial”. Ele está correto quanto ao apagamento histórico da região, visto que há poucas referências sobre a origem da cidade. Como o economista destacou anteriormente, “nem mesmo o pavoroso massacre de indígenas foi devidamente registrado”.

Segundo o recente artigo publicado no Jornal Opção, a cidade teria começado a surgir em 1722. Logo após, por ordens reais, D. Antônio Luiz da Távora, Conde Sarzedas e Governador da Capitania de São Paulo, que era o “dono” de Goiás, adentrou o território goiano. Registros da época comprovam a existência do povoado de Catalão em 1736. Conforme o livro “História Política de Catalão”, o nome de Catalão remonta aos primeiros dias do povoamento de Goiás. Silva e Souza, na Memória do Descobrimento da Capitania de Goiás, sustentou essa documentação em 1822. Contudo, a fundação oficial da cidade ocorreu em 1833, quando se tornou uma vila denominada “Arraial de Nossa Senhora da Mãe de Deus de Catalão”.

Em conversas da reportagem com outros estudiosos, surgiu a dúvida sobre qual seria, de fato, a cidade mais antiga de Goiás. Luís Estevam reafirma que é Catalão. No entanto, o historiador Eliezer Cardoso de Oliveira, embora não tenha realizado um estudo específico sobre a cidade mais antiga do estado, não acredita que seja Catalão e justifica sua resposta. “Primeiramente, não há menção na historiografia, temos aí os arraiais de Barra, Santa Rita, Tesouros, Ferreiro, Ouro Fino, que estão associados ao ouro”, explica o historiador. Ele também questiona por que os bandeirantes, em busca de ouro, se estabeleceriam em um arraial não relacionado a essa atividade.

Para concluir seu argumento, o historiador observa que, no início do século XIX, muitos arraiais surgiram em torno da pecuária. Mesmo assim, não faria sentido para Catalão, já que um núcleo de sociabilidade só seria necessário se as terras estivessem ocupadas. “Imaginar um arraial que surgiu antes da ocupação das terras ao redor é muito estranho e vai contra a lógica da ocupação do território goiano”, afirma.

Cópia do rascunho do primeiro mapa de Goiás | Foto: Acervo Maria Helena de Amorim Romacheli

Maria Helena de Amorim Romacheli, responsável por um acervo de arquivos históricos, afirma que outra cidade poderia ser a mais antiga de Goiás. Ela menciona o relato de José Peixoto, um dos companheiros de Anhanguera, que registra um pedido do rei de Portugal por um mapa daquela região. Oficialmente, o mapa foi publicado em 1651, mas não menciona Catalão. Pessoalmente, ela defende que a cidade mais antiga foi Jaraguá em seu livro “A História de Jaraguá”. Ela argumenta que as cidades mais antigas são as do caminho do ouro, incluindo: Santa Cruz, Santa Luzia, Meia-Ponte, Jaraguá, Ouro Fino, Ferreiro e Vila-Boa.

Os bandeirantes, Anhanguera e a Cruz de Catalão

Monumento ao bandeirante Anhanguera, no Centro de Goiânia | Foto: Euler de França Belém/Jornal Opção

A história de Catalão remonta ao ciclo do ouro no Brasil. A região onde está situada começou a ser explorada por bandeirantes em busca de ouro, sem sucesso. Os debates sobre os bandeirantes são complexos, começando pela transformação de sua imagem de heróis para vilões ao longo do tempo.

Segundo o historiador Eliezer Cardoso de Oliveira, hoje a imagem dos bandeirantes é mais vilanesca, sendo considerados tanto de heróis quanto de vilões. Eles eram, em grande parte, trabalhadores explorados, filhos bastardos e mestiços. Embora tenham cometido atrocidades, seguindo ordens e enriquecendo Portugal, sua visão idealizada persistiu até o século XX.

Em Goiás, o poema épico de Manoel Carvalho Ramos, “Goiênia”, e o poema de Cassiano Ricardo, “Martim Cererê”, exaltaram os bandeirantes. Essa idealização também ocorreu em São Paulo, que buscava criar uma identidade associada à força dos bandeirantes. Getúlio Vargas também se apropriou da imagem dos bandeirantes como desbravadores, especialmente durante a Marcha Para o Oeste. No entanto, hoje, a visão sobre os bandeirantes é mais moderada, sendo considerados tanto heróis quanto vilões.

Enquanto isso, a história da famosa Cruz de Catalão é envolta em mistério. Descoberta em 1914 na antiga fazenda dos Casados em Catalão, ela permaneceu lá por cerca de 170 anos. Após ser exibida no cinema mudo, a cruz foi transportada de trem para Ipameri em 1915 e posteriormente para a então capital de Goiás, onde foi inaugurada em 1918.

O historiador e pároco Rannier Peixoto Vaz sugere substituir o termo “cruz do Anhanguera” por “cruz dos Bandeirantes”, já que não se sabe ao certo se foi um bandeirante ou um fazendeiro que a instalou. A cruz sofreu danos após uma enchente em 2001, mas a Defesa Civil recuperou o restante dela, o que agora está exposta no Museu das Bandeiras. E, finalmente, Catalão recebeu de volta uma representação dessa história, em 2023, quando construíram uma réplica do monumento original na cidade.

Cruz de Catalão que foi levada para a Cidade de Goiás | Foto: Reprodução

Na opinião de Eliezer Cardoso de Oliveira, “essa cruz é uma falsificação histórica”. Segundo ele, os bandeirantes não tinham essa noção de território naquela época. Eles não sabiam exatamente onde estavam chegando, se era Goiás, ou sequer se era um novo lugar, para colocar ali uma cruz. Isso aconteceu com os portugueses, porque eles tinham essa noção, eles vinham para ocupar território atravessaram o oceano para chegar em um novo local.

“Não tem relatos de que pararam para fazer uma cruz como aquela. Para uma cruz daquela dimensão, precisava de carpinteiro, pregos, materiais abundantes. Se isso tivesse acontecido, alguém iria descrever nos relatos”, afirma o historiador para finalizar o argumento.

Herança de Sangue

Escritor Ivan Sant’Anna narra a história de violência na cidade de Catalão | Foto: Reprodução

Então, o que sabemos com certeza sobre a história de Catalão? Como relatado anteriormente pela matéria do Jornal Opção intitulada “Catalão, a cidade onde imperava a lei do mais forte e mais armado”, a região era semelhante à um faroeste. A versão que tem mais credibilidade da história de Catalão conta que Bartolomeu Bueno deixou ali alguns homens encarregados por plantio e colheita. Ele passaria por ali novamente em sua volta para o litoral. 

Depois, um espanhol constituiu uma fazenda ali, e dele veio o nome “Catalão”, seu nome não foi confirmado pelos historiadores. Entretanto, eles confirmam que naquele caminho Catalão surgiu como ponto de parada obrigatório. Sabe-se que aquele era um entreposto próspero, mesmo quando o esgotamento das minas de ouro afetou o centro-oeste no século XVIII. Eles se mantiveram, em grande parte, graças ao gado e charque, que enviavam para o Sudeste brasileiro. 

Em seguida, a cidade recebeu a construção da Estrada de Ferro, no período da Primeira Guerra Mundial. Durante o século XIX e o início do século XX, muitas áreas rurais e em desenvolvimento, como Catalão, passaram por transformações significativas. Essas mudanças frequentemente envolviam disputas por terras, conflitos entre grupos locais e até mesmo episódios de violência, muitas vezes resultando em aplicação da lei e justiça pelas próprias mãos. Esses acontecimentos não eram incomuns em regiões menos acessíveis e com menor presença policial.

Segundo o historiador Eliezer Cardoso de Oliveira, os dois pontos mais marcantes da história de Catalão no século XX seriam o dinamismo e a violência. “Esse estigma de cidade violenta, que tem um povo valente, marcou a história de Catalão, acho que esse é um dos pontos de mais destaque histórico da cidade”, afirma o historiador.

Para compreender melhor esse histórico de valentia, ele sugeriu a obra de Ivan Sant’anna (2012): Herança de Sangue – Um Faroeste Brasileiro. A obra relata os quatro acontecimentos mais famosos do município, são os “Quatro Fogos”, episódios sangrentos que fazem jus ao nome do livro. O primeiro fogo ocorreu em 1892, as casas das famílias Ayres e Paranhos estavam praticamente em frente uma à outra, quando houve um tiroteio vindo de trincheiras em suas portas. 

O segundo veio em 1897, dessa vez a família Andrade também estava envolvida. Foi o assassinato do ex-senador Antônio Paranhos, pai do Ricardo Paranhos, que aconteceu nas ruas, por capangas contratados por seus oponentes políticos. Sobre esse acontecimento, Eliezer de Oliveira conta que “quando ele saiu de casa, um homem se aproximou e disse: ‘Bom dia, Senador Paranhos!’. E se jogou no chão, dando sinal para os jagunços que estavam na casa em frente começassem a atirar contra o Senador, que ainda conseguiu se arrastar para dentro de sua casa, mas seus algozes o perseguiram”. Vários valentes morreram naquela batalha ou nas vinganças subsequentes.

O terceiro fogo ganhou o nome de “Chacina dos Turneiros”. Foi um confronto entre a polícia e os trabalhadores da estrada de ferro, que resultou na morte de doze pessoas que trabalhavam ali, incluindo jovens, crianças e um policial. A notícia ganhou repercussão internacional e resultou na paralisação das obras.

Por fim, o quarto fogo chegou em 1924, com o assassinato do “coronel” Salomão de Paiva. A morte do chefe político, orquestrada por membros da família Sampaio. E como era costumeiro de acontecer nas guerras entre famílias, outros assassinatos vieram em seguida.

Além disso, Oliveira destaca um outro episódio sanguinário da cidade, em 1930. Anthero da Costa Carvalho era um farmacêutico e poeta, nascido em Jataí. “Ele foi acusado de ser o mandante do homicídio de um rico fazendeiro, seu amigo íntimo. Então, foi preso, torturado e martirizado até a morte, por um crime que dizem não ter cometido. Ele foi linchado com requinte de crueldade, a ponto de ter os olhos arrancados e desfilarem com seu corpo pelas ruas da cidade”, relata o historiador. 

Na história mais recente, apenas 26 anos atrás, em 1998, ocorreu o suspeito assassinato de Eurípedes Três Ranchos, conhecido popularmente como Oripão, que era prefeito de Catalão. O pesquisador, mestre em Geografia e professor da UEG, Enival Mamede Leão revisitou os relatos sobre essa história e transformou-os em uma obra de 265 páginas: Quem Matou “Oripão”? Diamantes, Políticas, Festas e… Morte! O subtítulo sintetiza as possíveis verdades em torno dessa história. A suspeita maior, afinal, continua sendo de que seu erro foi transferir-se de Três Ranchos para Catalão.

A região é rica em minerais, como nióbio e fosfato, o que depois veio a atrair grandes empresas para a cidade, incluindo algumas multinacionais, como a John Deere. A indústria automobilística também marcou presença com a instalação de uma fábrica da Mitsubishi Motors na década de 1990. O século XX foi um período de transformação significativa para Catalão, marcado pelo desenvolvimento da indústria de mineração, por volta de 1970. 

A partir daí, a cidade começou a se tornar mais segura, até que a história da “valentia” de catalão virou apenas uma piada entre seus moradores. Hoje, o maior vestígio dessa Catalão está naquele tio, que quando desiste de algo, ou tem medo, afirma que “não é bem do centro da cidade”.

Atenas de Goiás

Congadas de Catalão servem como demonstração da cultura própera | Fotos: Márcia Rosa/Irmandade Nossa Senhora do Rosário

Muito além da Herança de Sangue, Catalão, atualmente, é mais conhecida como “Atenas de Goiás” devido à sua rica tradição cultural e à importância que dá à educação e às artes, similar à Atenas da Grécia antiga, que era um centro de arte, filosofia e aprendizado. A cidade, hoje, conta com infraestrutura educacional que inclui um campus da Universidade Federal de Catalão (UFCAT), sendo assim, uma das únicas três universidades federais de Goiás.

Além disso, a vida cultural em Catalão é rica e diversificada, com festivais, celebrações religiosas e eventos artísticos que ocorrem ao longo do ano, incluindo a famosa e tradicional festa de Nossa Senhora do Rosário. Por isso, o apelido da cidade é justificável.

De acordo com o historiador Eliezer Cardoso de Oliveira, existem pelo menos três cidades que reivindicam esse título: Morrinhos, Goiás e Catalão. “Acredito que seja uma expressão que circulava na época e que alguns lugares acabaram se apropriando, para mostrarem que tinham um desenvolvimento cultural acima da média”, explicou.

Mesmo assim, é inegável a qualidade das produções culturais da cidade. E com essa longa história, a desenvolvida vila no caminho dos bandeirantes ganhou a fama da “Herança de Sangue”, e depois se desenvolveu até se tornar a “Atenas de Goiás”. Por isso, confira essa seleção de artistas e escritores de Catalão:

– Goiandira de Couto: 

Prima e amiga da poetisa Cora Coralina, ela se mudou para a cidade de Goiás aos seis anos de idade. Renomada artista plástica, Goiandira de Couto também é de Catalão. Começou a pintar ainda na infância e ganhou a primeira premiação aos 16 anos. 

Até os seus 52 anos de idade, ela trabalhou com pinturas a óleo, até que em 1968 começou a pintar com areia da Serra Dourada. Sua técnica foi reconhecida internacionalmente, ela contava com mais de 500 tonalidades de areia em seu ateliê.

Goiandira faleceu em 2011, após sofrer um acidente doméstico e quebrar o fêmur. Seu velório, na cidade de Goiás, aconteceu na antiga sede do governo estadual, o Palácio Conde dos Arcos. Até mesmo o então governador José Eliton esteve presente.

– Bernardo Guimarães

O escritor brasileiro, autor da “Escrava Isaura”, foi juiz municipal em Catalão. Ele nasceu em Ouro Preto, estudou em São Paulo, foi jornalista no Rio de Janeiro, mas escolheu ficar em Goiás. Em Catalão, dizem que era alcoólatra, boêmio e andava com os bêbados da rua. E ele também escreveu um livro chamado “O índio Afonso”, que supostamente era um bandoleiro das redondezas. Esse personagem, ao mesmo tempo que é cruel, tem uma postura de herói, e aparentemente, o Índio Afonso era alguém real que viveu naquela região. 

– Ricardo Paranhos

Homenageado em uma das avenidas mais famosas de Goiânia, era uma figura importante tanto na literatura quanto na política. Atuou como advogado, político, contista e poeta. Depois, se tornou um dos fundadores da Academia Goiana de Letras. Além disso, também foi deputado estadual, senador e Capitão da Guarda Nacional.

– Amado Batista

Um ícone da música popular brasileira, Amado Batista é natural de Catalão. Cantor, compositor, empresário e produtor musical brasileiro, gravou 38 discos, sendo 28 inéditos e vendeu mais de 38 milhões de discos em seus 44 anos de carreira. 

Seu primeiro disco foi lançado em 1977, Amado Batista Canta o Amor. Ele também assina as músicas: Desisto (Obrigado a Desistir) – 1977; O Fruto do Nosso Amor (Amor Perfeito) – 1978; Mulher Carinhosa –  1983; Não Quero Falar com Ela – 1998; e Solidão sem Fim –  2005. 

– Maria Rosário Cassimiro

Maria Rosário Cassimiro, natural da cidade de Catalão, é uma educadora, escritora e professora brasileira de destaque. Além disso, foi a primeira mulher a ocupar o cargo de reitora em uma universidade federal brasileira, exercendo tal função na Universidade Federal de Goiás de 1982 a 1985. Sua trajetória inclui a presidência da Academia Feminina de Letras de Goiás. Entre suas obras mais reconhecidas estão “Além do Tempo” e “Umas e Outras”, publicadas pela Editora Kelps, e “O Processo Educativo”, pela Editora UFG.

– Nasr Chaul 

Nasr Chaul, natural de Catalão (GO), nasceu em 1957, filho de Rômulo Chaul e Esmeralda Fayad. Graduou-se em Direito e posteriormente obteve sua graduação e mestrado em História pela Universidade Federal de Goiás (UFG), onde também desempenhou papéis como professor e coordenador. Completou seu doutorado na Universidade de São Paulo (USP) em 1991. Por quase uma década, liderou a Agência Goiana de Cultura (Agepel) e foi gestor do Centro Cultural Oscar Niemeyer (CCON). 

Além de escritor, Chaul é compositor, tendo colaborado com artistas renomados da música estadual e nacional. Em 2000, assumiu a presidência da Agepel, contribuindo significativamente para a criação das principais agendas culturais do Estado, incluindo o Festival de Vídeo e Cinema Ambiental (Fica), o Canto da Primavera, dedicado à música, a Bienal do Livro, a Mostra Nacional de Teatro de Porangatu (Tenpo) e o Centro Cultural Oscar Niemeyer. Atualmente ocupa a cadeira de número 3 na Academia Goiana de Letras.

– Fernando Safatle

Fernando Safatle é uma das figuras intelectuais proeminentes de Goiás, oriundo de Catalão. Desde sua juventude, ele está envolvido nos movimentos sociais, políticos e culturais que animam o sul goiano. Essa experiência o capacitou a escrever o livro “História Política e Econômica de Catalão e Outras Reminiscências”.

Após um período no Chile, onde viveu exilado durante a ditadura militar, Safatle retornou ao Brasil e estabeleceu-se em Brasília, buscando reorganizar sua vida profissional. Inicialmente, tentou encontrar emprego no Palácio do Itamaraty, porém, sem sucesso. Foi desqualificado devido à notável influência de Celso Furtado em sua abordagem econômica, conforme relatado no processo seletivo conduzido pelo diplomata do governo.

Celso Furtado, nascido em Pombal, Paraíba, em 1920, e falecido em 2004, foi um renomado economista brasileiro. Reconhecido como uma das figuras mais proeminentes no campo da economia do desenvolvimento, Furtado destacou-se por sua defesa de políticas econômicas orientadas para o desenvolvimento sustentável e a redução das disparidades sociais. Ou seja, aquela rejeição se tornou um elogio para o economista.

– Enival Mamede Leão

Como mencionado anteriormente, ele é o autor do livro “Quem Matou ‘Oripão’? — Diamantes, Políticas, Festas e… Morte!”, da Editora UEG. A obra é uma recomendação de literatura, sendo que o autor é historiador, jornalista, mestre em Geografia e professor da Universidade Estadual de Goiás (UEG).

* Para essa matéria, o livro “Herança de Sangue” foi utilizado. Além disso, as entrevistas com o pároco Murah Rannier Peixoto Vaz, o professor  Eliézer Cardoso de Oliveira, o historiador Nasr Chaul e a pesquisadora Maria Helena Amorim Romacheli. Assim como outras matérias anteriores do Jornal Opção.

Leia também:

As cidades como espaço de confronto de projetos de história e de nação. Isso inclui Catalão

Última cruzada dos catalanos: o retorno da Cruz do Anhanguera ao município de Catalão

O Ciclo do ouro e o surgimento de Catalão