Câmara dos EUA convoca big techs para compartilhar provas de ‘censura internacional’ de Austrália, Brasil e Europa

27 fevereiro 2025 às 17h03

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A comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil) convocou sete CEOs das maiores big techs do país para compartilharem informações que provem “como a censura internacional tem ferido as liberdades civis americanas”, diz a nota da comissão.
O presidente do colegiado, deputado Jim Jordan, cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como exemplo.
O pedido da comissão aconteceu no mesmo dia em que ela aprovou um projeto de lei que tem o objetivo de cassar o visto, barrar a entrada e deportar autoridades estrangeiras que tenham tido envolvimento em decisões que contrariem a Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante a liberdade de expressão irrestrita.
Além do Brasil, são alvos de críticas países como o Canadá, a Austrália e o Reino Unido, além do bloco da União Europeia. Todos discutem ou já implementaram formas de regular a atuação das redes sociais nestes países.
São alvos da intimação da Câmara os executivos Mark Zuckerberg, da Meta (Facebook, Instagram e Whatsapp); Tim Cook, da Apple; Andrew Jassy, da Amazon; Sundar Pichai, da Alphabet (Google); Satya Nadella, da Microsoft; Christopher Pavlovski, da Rumble; Linda Yaccarino, do X (ex-twitter), além do responsável pelo Tiktok nos EUA.
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