Bolsonaro desmente acusação de censura a filme que critica cura gay

04 fevereiro 2019 às 12h15

COMPARTILHAR
Boy Erased teve estreia cancelada nos cinemas nacionais e ator alegou impedimento por parte do presidente Jair Bolsonaro (PSL)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) fez uma publicação no domingo, 3, em sua página no Twitter, desmentindo boato de que o filme estadunidense Boy Erased: Uma verdade anulada teria sido censurado no Brasil.
A acusação foi feita pelo ator Kevin McHale, famoso por ter sido parte do elenco da série Glee, que publicou em sua rede social: “Meus caros brasileiros, o filme Boy Erased foi banido no Brasil. Seu presidente está censurando conteúdo LGBT+. Banir um filme sobre os perigos da terapia de conversão é perigoso! Bolsonaro é uma ameaça às vidas LGBTQ+. Eu te amo, Brasil, e vou lutar com vocês”.
A informação foi repetida pelo escritor do livro que inspira a película, Gerard Conley, que publicou: “Boy Erased censurado no Brasil. Eu senti que isso iria acontecer e é muito triste que esse tipo de coisa esteja acontecendo em um país maravilhoso”.
A história retrata um garoto que ao se assumir gay tem que se submeter a um processo de “cura”, obrigado pelos pai pastor de igreja evangélica. O elenco principal é formado por Lucas Hedges, que protagoniza, Nicole Kidman, a mãe, e Russel Crowe, o pai.
Bolsonaro, no entanto, disse que não houve censura. E escreveu: “Fui informado de que um ator americano está me acusando de censurar seu filme no Brasil. Mentira! Tenho mais o que fazer. Boa noite a todos!”.