Bolsonaro afirma que vereador que diz sim para todo mundo é um ‘bananão’ durante lançamento da Frente Goiana de Direita

07 fevereiro 2025 às 12h13

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*Com participação de Guilherme Alves
A Frente Goiana dos Vereadores de Direita foi lançada nesta sexta-feira, 7, em Goiânia, em evento que reuniu lideranças do movimento, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A participação do ex-mandatário aconteceu de forma remota, após ele desistir de vir à capital goiana. O vereador por Goiânia Major Vítor Hugo (PL), que ficará à frente do projeto, comandou o evento, que reuniu quase 300 pessoas. O objetivo é buscar fortalecer e articular a agenda conservadora em Goiânia e no estado.
O ex-mandatário cobrou pulso firme dos dos vereadores, para que não deixem passar qualquer projeto em âmbito municipal, a fim de evitar rombos nos cofres públicos como observado em cidades goianas. “Vereadores, aprendam a dizer não. Vereador que diz sim para todo mundo é um bananão, que não vai chegar a lugar nenhum e que vai se ver envolvido em processo lá na frente”, concluiu.
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Vitor Hugo afirmou que a Frente Goiana dos Vereadores de Direita pretende atuar como uma força articulada, defendendo pautas conservadoras e promovendo o debate público em torno de temas como liberdade econômica, segurança pública e fortalecimento da família.
O parlamentar ressaltou ainda que a ação é apoiada por Bolsonaro – mesmo que o político tenha deixado de comparecer de forma presencial, como anunciado anteriormente. Por videochamada, Bolsonaro ressaltou a participação do ex-líder de governo na Câmara, que teve papel importante na aprovação do Auxílio Emergencial e da Nova Previdência, durante o seu mandato presidencial.

Além de tecer elogios ao aliado político, Bolsonaro também criticou o governo Lula (PT) e o Supremo Tribunal Federal (STJ). Ele questionou o motivo da ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) continuar elegível, mesmo tendo sido cassada em 2016 devido a crise econômica e a baixa popularidade.
“Vários órgãos receberam dinheiro daqui, tudo pela esquerda. E eles investiram também no Tribunal Supremo Eleitoral. […] A Dilma não perde o direito político. Ou seja, ela foi cassada e continua elegível”, afirmou o ex-presidente.