Autora de Harry Potter debocha de autoridades escocesas e pode ser presa, entenda
03 abril 2024 às 19h14
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J. K. Rowling, a autora dos livros de Harry Potter, que depois foi adaptado para a saga de filmes, retornou para os holofotes por comentários considerados transfóbicos. As mensagens foram publicadas nas redes sociais. Para piorar a situação, a escritora chegou a debochar da nova lei contra crimes de ódio no país onde mora, a Escócia.
A legislação escocesa, em vigor desde o último dia 1º, torna crime “incitar o ódio” por questão de idade, deficiência, religião, orientação sexual, identidade transgênero ou intersexo. As informações da revista Rolling Stone.
No X, antigo Twitter, Rowling se mostrou contra a lei. “Obviamente, as pessoas mencionadas nos tuítes acima não são mulheres, mas homens,” publicou. “Estou fora do país, mas se o que escrevi aqui for qualificado como um delito nos termos da nova lei, estou ansiosa para ser presa quando voltar ao berço do Iluminismo Escocês,” emendou.
Na sequência, a autora mirou também nos políticos que aprovaram a nova norma no país. “Os legisladores escoceses parecem ter dado mais valor aos sentimentos dos homens que realizam sua ideia de feminilidade, por mais misógina ou oportunista que seja, do que aos direitos e liberdades das mulheres e meninas reais”, alfinetou