Vereador Santana Gomes disse que espera ser convencido da normalidade dos processos, e aguarda apresentação dos documentos auditados

Vereador Santana Gomes (PRTB) | Foto: Antônio Silva / Câmara Municipal de Goiânia

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) afirmou em entrevista na manhã desta quarta-feira, 14, que a Controladoria-Geral do Município de Goiânia está terminando de avaliar os contratos de  pavimentação asfáltica na capital e que a auditoria dos documentos deve ser apresentada à Câmara dos Vereadores ainda nesta semana. 

Incitado a averiguar os documentos pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) do asfalto, o prefeito adiantou que os documentos estão dentro da legalidade e que as obras poderão ser retomadas sem a mudança da empresa responsável.

O vereador Santana Gomes (PRTB) preside a Comissão de Obras e Orçamento da Câmara de Goiânia e foi responsável pela solicitação à Secretaria de Infraestrutura Urbana (Seinfra) de investigação dos contratos. Em entrevista ao Jornal Opção, o vereador afirmou: “Aguardamos ser convencidos. Se tudo estiver normal, não teremos dificuldades para entender e aceitar; o que não pode acontecer é pensarmos que a mera suspensão dos contratos resolve todo o problema”. 

Rogério Cruz, no dia 31 de março, determinou a suspensão pelo prazo de até 120 dias dos contratos para prestação de serviços de reconstrução e recuperação do pavimento asfáltico de diversas vias da capital, inclusive de pagamentos de quaisquer valores relativos aos contratos em vigência, para apuração de possíveis irregularidades nos serviços prestados. O prefeito afirmou que a suspensão ocorreu por decorrência da CEI.

Santana Gomes explicou que o prefeito se antecipou ao processo regulamentar da CEI ao suspender os processos antes de tal medida ser imposta. “Nunca pedimos essa suspensão à prefeitura, mas o prefeito se mostrou bem intencionado ao suspender os contratos e ao pedir a auditoria aos órgãos da própria prefeitura. Entendemos que isso inclusive gerou problemas ao próprio prefeito, que sofre com a pressão popular da comunidade que reclama da interrupção da manutenção das ruas.”