Ato contra reformas de Temer reúne 10 mil pessoas em Goiânia, diz CUT
28 abril 2017 às 11h22
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Polícia Militar ainda não tem estimativa da quantidade de pessoas. Movimento da greve geral em Goiânia segue para o centro da cidade
Milhares de pessoas se reuniram em protesto em frente à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, no Setor Oeste em Goiânia, em adesão à greve geral convocada para a manhã desta sexta-feira (28/4) por centrais sindicais e movimentos sociais em todo o país. O protesto deve partiu da porta da Assembleia e segue em direção ao centro da cidade.
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A Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Goiás estima que 10 mil pessoas participam do ato. A Polícia Militar, que acompanha o protesto, ainda não tem cálculo da quantidade de pessoas que participam da manifestação. Por meio de assessoria, a corporação afirma que o ato transcorre de maneira pacífica.
A greve geral é contra as reformas trabalhista e da Previdência do governo de Michel Temer (PMDB), que tramitam no Congresso Nacional, além de criticar a Lei da Terceirização. O movimento tem adesão de diversas categorias profissionais, que realizaram assembleias nos últimos dias e decidiram pela paralisação em várias cidades do país.
A maioria atua nos serviços de transporte coletivo, aeroportos e escolas e foi nacionalmente convocado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), Intersindical, Central e Sindical Popular (CSP/Conlutas), União Geral dos Trabalhadores (UGT), Força Sindical, Nova Central, Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB).
Em Goiânia, participam do ato representantes da CUT, da UGT, do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Sindicato dos Trabalhadores Tecnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior em Goiás (Sint-IFES Goiás),Sindicato dos Trabalhadores do Sistema Único de Saúde de Goiás (SindiSaúde), entre outros, além de lideranças partidárias do PT, PCdoB e Psol em Goiás.