Em entrevista, menina afirma que suspeito de apenas 14 anos se dizia “satanista”
Em entrevista à Record TV Goiás, uma colega de sala do garoto que abriu fogo em escola de Goiânia na manhã desta sexta-feira (20/10) relatou que o atirador, de apenas 14 anos, sofria bullying constantemente e já tinha ameaçado “matar todo mundo”.
Segundo ela, os colegas faziam piadas com o suposto mau-cheiro do garoto, que é filho de um policial militar e era constantemente chamado de “fedorento”. No final do ano passado, ele teria falado que era para os pais se prepararem.
Durante a entrevista, a colega disse que o atirador se declarava “satanista”.
O caso
Na manhã desta sexta-feira (20/10), a tragédia deixou dois adolescentes mortos e sete feridos em um colégio no Conjunto Riviera, em Goiânia (GO), após o aluno do oitavo ano abrir fogo contra colegas de sala.
Segundo informações preliminares, o garoto levou uma arma para a escola e efetuou vários disparos. A Polícia Militar chegou ao local e apreendeu o autor, que é menor de idade.
Cinco viaturas do Corpo de Bombeiros se deslocaram para o local para fazer o atendimento das vítimas — que são adolescentes, entre 12 e 13 anos.
Os feridos foram encaminhados para Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo).