O presidente da Comissão de Obras e Patrimônio da Câmara, o vereador Santana Gomes (PRTB), se mostrou indignado com a falta do secretário ao plenário da Casa

Plenário da Câmara Municipal de Goiânia | Foto: Lívia Barbosa / Jornal Opção

Após nove máquinas públicas serem vistas em serviço de terraplanagem realizado em uma propriedade privada em Goiânia, na semana passada, o secretário municipal de Infraestrutura Urbana, Fausto Nieri Sarmento, foi convidado a prestar esclarecimentos à Câmara de Goiânia na última terça-feira, 4, porém, o titular não compareceu.

O presidente da Comissão de Obras e Patrimônio da Câmara, o vereador Santana Gomes (PRTB), se mostrou indignado com a falta do secretário ao plenário da Casa, e que irá reforçar a necessidade do comparecimento do secretário e caso não seja possível o Ministério Público será acionado.

“A prefeitura está atropelando a estrutura, tanto é que o vereador convida alguém que praticou algo ilícito com a estrutura da prefeitura e ele não vem porque é desnecessário. Mas, o Ministério Público vai nos ajudar, isso é crime. O poder público tem que ser imparcial. Isso nós vamos discutir e fazer como ação pública contra o secretário e contra a prefeitura. Fui ao TCM, ao Ministério Público e a polícia, isso é caso de polícia”, afirma.

O vereador diz esperar pelo menos um ressarcimento em relação a prática ilícita. “Primeira coisa, o ressarcimento, alguém utilizou a estrutura da prefeitura para fazer benefício em uma fazenda particular”, completa Santana Gomes.  

Por meio de nota, a assessoria da Seinfra emitiu o seguinte posicionamento, com as medidas adotadas, mas não esclarece o motivo do não comparecimento do secretário. Veja a íntegra:

Nota Oficial

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra), comunica que após o Relatório Circunstanciado feito pela Superintendência de Obras e Serviços de Infraestrutura Urbana e Diretoria de Operações e Conservação, o secretário Fausto Sarmento determinou o afastamento dos servidores que estavam em atividade de campo naquela frente de serviço e ainda ordenou que o caso seja remetido à Comissão Permanente de Sindicância para a devida apuração e, se for o caso, a instauração do consequente processo disciplinar para aplicação de penalidade conforme previsão na legislação vigente.