O diretório estadual do PT no Rio de Janeiro emitiu em nota que defende as “ações enérgicas” da ministra da Saúde, Nísia Trindade, para reestruturar os hospitais federais. O partido tem forte influência em nomeações e a própria ministra admitiu em reunião ministerial que vinha sofrendo certa pressão. A nota traz menção em “reconstruir o país e as políticas públicas devastadas pelos governos Temer e Bolsonaro”.

Ontem, Nísia demitiu Alexandre Telles, o então chefe do Departamento de Gestão Hospitalar (DGH), e nomeou a ex-deputada do PT, Cida Diogo, que estava à frente da superintendência do ministério no Rio de Janeiro. Alexandre Telles sofria pressão de petistas e sindicalistas, mesmo assim, auxiliou a ministra na elaboração da portaria que promete redesenhar a estrutura dos hospitais.

Entretanto, no domingo, o Fantástico, da TV Globo, tornou de conhecimento público as péssimas condições das unidades, o que levou à demissão do chefe do DGH. O texto divulgado pelo partido defende a capacidade e trajetória da ministra, “sobretudo presidindo a Fiocruz nos momentos mais difíceis do país durante a pandemia de Covid-19, e o quanto a Fiocruz contribuiu para a ciência, a Saúde pública e a democracia”.

“Acreditamos na sua capacidade de gestão, na sua formação técnica, compreensão e defesa do SUS para proporcionar ao povo fluminense um atendimento equânime, integral e de qualidade, conforme orientado pelo presidente Lula”, finaliza a nota.

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