Amante da esposa de bancário, padre havia lhe aconselhado a “se afastar da mulher”
09 março 2019 às 16h59

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Pedro Nélio Batista e a viúva, identificada como Mara, se aconselhavam com o pároco para evitar fim do casamento

O bancário Pedro Nélio Batista, 41 anos, cometeu suicídio em 24 de fevereiro ao descobrir que a esposa era do amante do padre da igreja onde frequentavam e faziam terapia juntos para evitar o divórcio. O padre Antonio Rocha Souza aconselhava o casal há algum tempo e, num momento sozinho com Pedro Nélio, sugeriu que o rapaz se afastasse da esposa para dar um tempo à ela porque ele era muito grudento.
Poucas horas antes de se matar, o bancário publicou uma foto do padre na sua conta pessoal do Facebook relatando o caso extraconjugal de sua mulher, identificada como Mara, com o pároco.
“E o pior de tudo, este lobo na pele de cordeiro, ainda me aconselhou, como padre, a me afastar dela, dizendo que eu estava sendo muito grudento, isto mesmo, pasmem, ele foi me dar conselhos, me pedindo para dar um tempo, espaço a ela, provavelmente para que ele tivesse exclusividade… no relacionamento conjugal que ele estava tendo”, desabafou o bancário no texto publicado.

Pedro Nélio disse ter descoberto a traição em janeiro deste ano, mas que o caso acontecia desde maio de 2018. “A pessoa que devia salvar uma crise no meu casamento, usou da sua inteligência maquiavélica para iludir e seduzir minha esposa ,num evento religioso, a festa da padroeira em maio de 2018…, que até então era sua secretária e depois virou amante, estava sendo enganado desde aquela época até janeiro de 2019, que foi quando descobri”.
O padre comandava a paróquia Auxílio dos Cristãos, no setor Sudoeste em Goiânia, há quatro anos e também não se manifestou sobre o caso. Antonio Rocha Souza também era professor da PUC Goiás.