Adriana Accorsi entrega documento com sugestões de políticas de combate ao feminicídio ao ministro da Justiça

Nesta terça-feira, 19, a deputada federal Adriana Accorsi se encontrou com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para apresentar um documento com sugestões para o combate ao feminicídio. A deputada publicou uma foto do encontro com o ministro nas redes sociais.

A conversa, segundo a deputada, seria para tratar de uma necessidade urgente: uma política nacional de combate ao feminicídio. “Fui recebida com muito carinho pelo nosso caríssimo ministro”, disse ela na publicação. Accorsi reforça que essa ação só é possível a partir de ações integradas com toda sociedade brasileira. E por isso, ela entregou na ocasião, uma carta de ideias e sugestões que podem ser adotadas nesse sentido.

“Eu apresentei essa necessidade, de se criar uma política nacional do governo para o combate ao feminicídio. Porque embora a questão policial seja dos estados, e as guardas municipais, já atuarem em Goiânia, ainda é preciso envolver alguns outros aspectos”, contextualiza a deputada.

Por isso, a carta entregue ao ministro da Justiça trata diversos tópicos, desde campanhas de conscientização nas escolas e nos órgão de comunicação, até políticas de autonomia financeira. E ainda outros fatores, como a capacitação dos trabalhadores da educação e da saúde, para que sejam capazes de identificar sintomas e realizar denuncias.

“São muitos aspectos, por isso precisamos de uma política nacional que unifique as atuações dos estados, por exemplo, precisamos que todos os municípios tenham uma casa abrigo para que essas mulheres estejam protegidas mesmo quando ameaçadas”, afirmou a deputada.

Ela também menciona um novo estudo, realizado com os agressores. Se trata de um tratamento reflexivo psicológico, para que o agressor compreenda essas questões.

“São dezenas de medidas que devem ser tomadas, e que não adianta uma só. Por exemplo, conseguimos no ano passado cerca de 500 viaturas, mas isso não basta. Precisamos fortalecer as delegacias, são muitas coisas têm que ser feitas ao mesmo tempo, é um problema muito complexo”.

“E eu penso que o principal é a gente encontrar uma forma de ter uma grande campanha Nacional de de transformação da Cultura Machista. Porque essa cultura é a causa de toda essa violência, não adianta só ter leis rigorosas. Temos uma excelente lei, a Lei Maria da Penha é uma excelente lei, mas sozinha não é suficiente”, finalizou Adriana Accorsi.

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