Aclamado presidente do PSDB, Geraldo Alckmin diz que vai derrotar o PT
09 dezembro 2017 às 14h56
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Convenção nacional escolheu nova executiva do partido neste sábado (9/12), em Brasília
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, foi aclamado presidente do PSDB na convenção nacional do partido, que ocorreu neste sábado (9/12), em Brasília. Em seu primeiro discurso como comandante da sigla, o paulista mirou o ex-presidente Lula (PT), seu possível adversário nas eleições presidenciais do próximo ano.
“Depois de ter quebrado o Brasil, Lula diz que quer voltar ao poder. Ou seja, quer voltar à cena do crime. Será que os petistas merecem uma nova oportunidade? Fiquem certos de uma coisa, meus amigos: nós os derrotaremos nas urnas”, disse Alckmin.
Além disso, ele voltou a afirmar o compromisso dos tucanos com as reformas. “Temos compromisso com as reformas e princípios que vão dar condições para o Brasil voltar a crescer […] Já passou a hora de tirar o peso desse Estado ineficiente das costas dos trabalhadores e dos empreendedores brasileiros. Defendemos reformas que quebrem privilégios e beneficiem a grande maioria das pessoas”, afirmou em discurso.
Alckmin foi escolhido para comandar o PSDB após acordo interno que o escolheu como único candidato. Ele foi eleito com 470 votos a favor e três contra. O governador de Goiás, Marconi Perillo, ficou com a primeira vice-presidência e o deputado Ricardo Tripoli (SP) ficou com a segunda vice-presidência.
Em discurso, o Marconi disse que a partir do ano que vem, trabalhará para ajudar na pré-candidatura de Alckmin à Presidência da República.”Já estarei de mangas arregaçadas, Geraldo [Alckmin], para andar como seu vice-presidente por todo o Brasil. Eu não acredito nessa história de polarização dos extremos. O Brasil não merece presidente que não tenha compromisso com o País”, acrescenta o governador goiano ao citar Lula e Jair Bolsonaro, também pré-candidatos.
Na opinião do presidente do PSDB de Goiás, deputado federal Giuseppe Vecci, o partido deve permanecer unido e tem potencial para “equilibrar os extremos” da política no Brasil. “Vemos uma esquerda equivocada que quebrou o país e uma direita que ainda não disse a que veio”, declarou. O parlamentar acrescentou também que o PSDB revelou grandes talentos na gestão federal, estadual e municipal.