Síndrome de pavão de Amastha tem contra-vapor instantâneo da Prefeita Cinthia

30 novembro 2018 às 15h17

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Após a aprovação do empréstimo de US$ 60 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), ele quis colher os louros da benesse
As demonstrações de que as relações estão desgastadas, entre a prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) e o ex-gestor Carlos Amastha (PSB), chegaram ao público, por intermédio do Twitter. Após a aprovação do empréstimo de US$ 60 milhões junto à Corporação Andina de Fomento (CAF), pelo Senado Federal que beneficiou o Município de Palmas, iniciado ainda no governo do pessebista, ele quis colher os louros da benesse e disparou no microblog:

A prefeita Cinthia respondeu de imediato, pelo mesmo canal, como é possível conferir acima.
Não há dúvidas que Amastha contribuiu muito, principalmente pelo seu bom relacionamento internacional, para que o empréstimo fosse efetivado. Contudo, querer puxar para si todos os méritos deste feito, se assemelha a síndrome de pavão. A parte mais difícil, sem quaisquer sombras de dúvidas, foi a aprovação da operação de crédito por parte do Congresso Nacional e não ter pleiteado o empréstimo.
Amastha precisa entender a velha máxima: “rei morto, rei posto”. O ex-gestor renunciou ao cargo de prefeito para disputar o governo do Estado do Tocantins, no entanto, perdeu as eleições suplementares e, também, as ordinárias. Não consegue compreender que ele não é mais prefeito e nem tampouco se tornou governador. Também não entende que suas contribuições para o município faziam parte do seu trabalho, era sua precípua obrigação. Afinal, ele foi eleito para isso: gerenciar e beneficiar a cidade. Se ele queria se vangloriar das eventuais conquistas, não deveria ter abdicado do cargo para o qual foi eleito.