Próximo de Michel Temer, Marcelo Miranda se fortalece
03 setembro 2016 às 09h39

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O governador Marcelo Miranda (PMDB) compareceu à posse do novo presidente do Brasil, Michel Temer (PMDB), em solenidade no Congresso Nacional. Temer assumiu, definitivamente, o lugar da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que sofreu o impeachment na quarta-feira, 31, por 60 votos a 20.
O mandatário tocantinense é muito próximo de Temer e se fortalece com a ascensão do novo presidente. Foi sob o comando de Temer que o governador do Tocantins conseguiu derrotar o grupo do ex-deputado federal Júnior Coimbra, em 2014, e ficar com o comando do PMDB no Estado, e assim viabilizar sua candidatura naquela época.
O convite a Marcelo para a posse de Temer partiu do Palácio do Planalto e diante da crise que o Tocantins vem enfrentando, o governador aposta também nesta relação próxima com Temer para conseguir dar fôlego às finanças do Estado.
Na votação que destituiu a ex-presidente do cargo, o senador tocantinense Vicentinho Alves (PR) resistiu ao assédio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e manteve o voto pelo impeachment. Os votos dos outros dois senadores tocantinenses, Ataídes Oliveira (PSDB) também foi pelo impeachment e Kátia Abreu (PMDB) se posicionou pela permanência de Dilma.
Assim como ocorreu na sessão que aceitou o processo de afastamento de Dilma Rousseff, na Câmara dos Deputados, em maio, coube ao primeiro secretário da mesa do Senado, senador Vicentinho Alves, notificar a petista e seu sucessor, Michel Temer, da decisão do Senado Federal acerca do julgamento do impeachment. Vicentinho foi primeiro até a ex-presidente, no Palácio do Alvorada, e depois se dirigiu ao Palácio do Planalto, onde Temer foi notificado que deveria assumir a Presidência da República.
Ato contínuo a posse, foi divulgado que Ataídes Oliveira é um dos integrantes da comitiva presidencial que iria à China, para participar da reunião do G-20. O senador tocantinense integra um grupo seleto de convidados do presidente, que tem ainda o presidente do Senado, Renan Calheiros, o chanceler José Serra, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, e os deputados federais Altineu Côrtes (PMDB-RJ), Beto Mansur (PRB-SP), Fábio Ramalho (PMDB-MG) e Pauderney Avelino (DEM-AM).