Foto: Alex Ferreira/ Câmara dos Deputados

A deputada federal Josi Nunes (Pros) usou a tribuna durante a sessão extraordinária de terça-feira, 10, para comentar a decisão da Justiça Eleitoral acerca da cassação do governador do Tocan­tins, Marcelo Miranda (MDB), e sua vice Cláudia Lelis (PV).

A parlamentar citou a decisão do presidente do TSE que determinou que fosse publicada uma edi­ção extra do Diário de Justiça, a fim de que houvesse manifestação do Ministério Público ainda no fi­nal de semana. “Com base em ex­pe­riências anteriores, esse mesmo recurso, os embargos de de­cla­ração, levaria até 90 dias para ser julgado, de outra sorte, este a que me refiro, poderá ser julgado já na próxima semana”, salientou.

Para a deputada, a celeridade que foi dada ao caso do governador gera estranheza e por isso ca­be uma reflexão. “Sem querer ques­tionar o rito processual a ser tra­tado no âmbito do Poder Ju­di­ci­ário e que decorre de sua auto­no­mia, é de se estranhar, e muito, a celeridade ímpar que foi dada a este caso do governador do To­can­tins. Merece mesmo uma re­fle­xão esse açodamento por parte do TSE. Observe, a publicação em edição extra no Diário de Justiça, bem como o parecer do Mi­nis­té­rio Público apresentado em me­nos de dois dias. Por que o Poder Judiciário é tão lento na maioria de seus julgados e ao mesmo tempo tão célere quanto a determinados processos?”, finalizou. l