A demolição de uma igreja católica, no bairro Portelinha, em Palmas, deixou o deputado Eli Borges (Pros) indignado com a atitude da prefeitura a capital. O parlamentar destacou que os moradores do setor estão revoltados com o prefeito, Carlos Amastha, pois, segundo eles, o terreno no qual estava sendo cons­truído o templo não pertencia ao Executivo Municipal, mas sim ao Movimento de Luta pela Moradia, que doou o imóvel para a igreja. O dinheiro para aquisição do material para a construção foi advindo de doações de fiéis.

“Não podemos admitir que atitudes como essa continuem na nossa cidade. Apesar de não ser católico, me uno a esses cristãos que se sentem prejudicados com a demolição e impedidos a manifestar sua fé”, destacou Eli Borges.

Wanderlei Barbosa (SD) também se posicionou contrário à atitude da prefeitura municipal ao lamentar o fato ocorrido. “É inadmissível que um gestor mu­nicipal, mesmo de posse de uma ordem judicial, realize tal tipo de demolição sem comunicar ao padre da comunidade, pois a destruição do projeto de uma comunidade religiosa que precisa do templo para se reunir é uma medida bastante drástica”, frisou o parlamentar.