Bastidores

Encontramos 18589 resultados
Leonardo Vilela deve assumir cargo de conselheiro do TCE. Helder Valin deve ir para o TCM

leonardo_vilelaO secretário de Planejamento e Gestão, Leonardo Vilela (PSDB), deve ser o próximo conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, na vaga de Milton Alves. Aliados do governador Marconi Perillo temem que, se indicado, o deputado Helder Valin se una a Kennedy Trindade e, juntos, criem um poder paralelo, incontrolável, no TCE. É quase certo que Valin será indicado para uma vaga no Tribunal de Contas dos Municípios. Um conselheiro do TCM não causa “problemas” para as contas de um governador.

Marina Silva pretende casar campanhas dos neomarineiros Rodrigo Rollemberg e Vanderlan Cardoso no Entorno de Brasília

No encontro de Brasília, no qual Eduardo Campos e Marina Silva foram oficializados como candidatos a presidente e vice-presidente da República pelo PSB, o pré-candidato a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso, foi tratado como estrela. Campos e Marina fizeram questão de ressaltar que virão a Goiás para participar da campanha do empresário goiano. Marina, espécie de rainha do Distrito Federal, vai fazer uma campanha intensiva no Entorno de Brasília tanto para o candidato a governador do DF pelo PSB, Rodrigo Rollemberg, quanto para Vanderlan. Rollemberg e Vanderlan vão fazer campanhas casadas no Entorno. “Vanderlan é o novo ‘marineiro’”, brincou Campos.

O povão chama o governador Agnelo de Agnulo, mas o presidente Lula prefere uma fórmula mais jocosa, Argh!nulo

agnelo quirozok_capaAté Lula da Silva anda fazendo piada sobre o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que todos chamam, pública e privadamente, de Agnulo. Piadista nato, Lula prefere nominar o petista de “Argh!nulo”. De fato, é bem mais razoável e verdadeiro. Curiosidade: Agnelo trabalha, mas sua publicidade não consegue “identificar” as obras à persona.Argh!nulo é visto como o lado “B” do ex-governador José Roberto Arruda (PR), mais conhecido como “mister Arrogância”. Ressalve-se que Arruda, embora acusado de corrupção, é visto pela população como um gestor capaz. Já Agnelo, por mais que trabalhe — e trabalha muito —, é sempre visto como um gestor e político “nulo”, sem brilho, insosso. “É o Geraldo Alckmin que não deu certo. Ou, noutras palavras, o verdadeiro picolé de chuchu do Planalto”, afirma um integrante do PDT de Brasília. O resultado é que Argh!nulo se tornou, às avessas, o principal cabo eleitoral de Rodrigo Rollemberg, que não é lá essas coisas, mas, ante a vigência de Agnelo e Arruda, é visto como quase um Deus da ética, ou pelo menos uma espécie de Noé que não tem como comandar nenhuma arca. Porque falou em arca, em Brasília, alguns políticos vão logo enfiando a mão — pensando que é cofre.

Pílula peemedebista sugere que Friboi permanece mal orientado e parece desatento ao que se fez e se faz em Goiás

As pílulas do PMDB mostraram Iris Rezende e, principalmente, Júnior Friboi desatualizados. Friboi descobriu, dois mil anos depois de Jesus Cristo, que o governo de Goiás precisa fazer escola de tempo integral. Fica-se com a impressão de que, ao falar em escola de tempo integral, Friboi está inventando a roda. Seu marketing, talvez feito por quem não conhece Goiás, parece mais apropriado para o Haiti. Num debate, se um adversário perguntar como realmente funciona uma escola de tempo integral, Friboi saberá o que dizer? É provável que dê informações desencontradas.

Peemedebista sugere que Júnior Friboi trata o PMDB como se fosse uma unidade do grupo JBS

De um peemedebista jovem, que não é friboizista e é uma espécie de irista recalcitrante: “Júnior Friboi está se comportando como se o PMDB fosse uma unidade do JBS. Isto vai pegar mal, muito mal, na campanha eleitoral. Júnior não está percebendo, mas, já na sua pré-campanha, está fornecendo elementos para formatar as críticas de seus adversários”. O peemedebista sugere que Friboi parece avaliar que já “abateu” o PMDB e seus principais líderes.

Marqueteiro diz que, se Friboi continuar sugerindo que só ele sabe faze as coisas, vai passar a imagem de arrogante

De um marqueteiro experimentado: “Júnior Friboi (PMDB) não pode ser subestimado, até porque de fato é, ao lado de Antônio Gomide (PT), o novo na campanha deste ano. Mas, do ponto de vista das alianças e do marketing políticos, está cometendo um grave erro e ninguém parece alertá-lo enquanto é tempo. O empresário está sugerindo, em suas falas, que tudo sempre esteve errado em Goiás – tanto na fase do PMDB, com Iris Rezende, Henrique Santillo, Maguito Vilela, Naphtali Alves e Helenês Cândido, entre 1983 e 1998, quanto na era tucano-pepista, com Marconi Perillo, do PSDB, e com Alcides Rodrigues, ex-PP, de 1999 a 2014. Na campanha, se isto for bem explorado por seus adversários, Friboi pode ficar isolado politicamente”. O marqueteiro afirma que Friboi pode correr o risco de passar a imagem de arrogante. “Se fixar a imagem de que só ele sabe fazer as coisas direito, os goianos poderão entender que estão sendo chamados de ineptos e, até, de idiotas. Se quiser conquistar os goianos, o empresário também precisa admitir que alguma coisa foi feita de proveitosa no Estado.”

Friboizismo teme que, se não conquistar o apoio de Iris, Gomide pode passar a imagem de que é apoiado pelo irismo

De um friboizista: “Vive-se uma situação complicada no peemedebismo. O problema é que, se Júnior Friboi for candidato a governador pelo PMDB, mas sem o apoio de Iris Rezende, o eleitor vai ficar com a impressão de que o ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia estará dando um apoio discreto ao petista Antônio Gomide”. O friboizismo não teme tanto Gomide, frisando que não tem estrutura política nem recursos financeiros suficientes para fazer face a um adversário duro e competente como o governador Marconi Perillo. Ainda assim, teme que, se conseguir o apoio de Iris, mesmo que velado, pode-se tornar um forte candidato a governador.

Friboi até cogitou jogar a toalha. Mas peemedebistas pressionam o empresário para que seja candidato a governador

Uma coisa é certa: o empresário Júnior Friboi pode até desistir da disputa – ele teria cogitado jogar a toalha em duas ocasiões –, abrindo espaço para Iris Rezende ser candidato a governador de Goiás, este ano, pelo PMDB. Porém, se depender de alguns de seus aliados, como Maguito Vilela, Leandro Vilela, Daniel Vilela, Pedro Chaves, José Essado, Wagner Siqueira, Sandro Mabel, José Essado, Eronildo Valadares, Marcelo Melo, o neopeemedebista não desiste aqui nem na China. São aliados peso-pesados e meio-pesados. Os peemedebistas sugerem que, sem Friboi no páreo, o PMDB pode não eleger o governador e poderá eleger a menor bancada de deputados estaduais e federais de história. Com Friboi candidato, acredita-se que, mesmo ele perdendo a eleição para governador, o partido fará uma grande bancada na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados.

O recado do petista Antônio Gomide é explícito e duro: vai tratar o PMDB como adversário no primeiro turno

Os luas vermelhas de Antônio Gomide, pré-candidato do PT a governador de Goiás, mandam um recado seco para o PMDB: não vai alisar seu candidato na campanha. Para confrontar com o governador Marconi Perillo, apresentando-se como a alternativa real, o gomide-petismo terá de fazer a crítica ao peemedebismo... e vai fazê-la sem dó nem piedade. Acredita-se que, se alisar o PMDB no primeiro, para conquistar seu apoio em um possível segundo turno, o PT acabe ficando de fora do processo.

No primeiro turno, o principal alvo de Antônio Gomide deve ser o PMDB e não o tucano Marconi Perillo

O pré-candidato do PT a governador de Goiás, Antônio Gomide, está mandando nada enviesado para o peemedebismo, sobretudo: seu alvo não é apenas o governador Marconi Perillo, do PSDB. Possivelmente, ao menos num primeiro momento, talvez no primeiro turno, o alvo será muito mais o PMDB.

Servidor público certamente vai examinar dossiê com as ações trabalhistas da empresa da família de Júnior Friboi

O governador Marconi Perillo, do PSDB, o ex-prefeito de Anápolis Antônio Gomide, do PT, e o empresário Vanderlan Cardoso, do PSB, três pré-candidatos a governador de Goiás, não precisarão fazer esforço algum para colher farta documentação sobre os problemas trabalhistas da JBS-Friboi. A internet contém um verdadeiro maná sobre as ações de trabalhadores do grupo dirigido pela família do pré-candidato a governador de Goiás pelo PMDB, Júnior Friboi. Nos debates, Friboi dificilmente vai escapar da armadilha de seus adversários, que certamente perguntarão, de chofre, como vai lidar com o funcionalismo público. Se disser que vai tratá-lo bem, com novos aumentos salariais e planos de cargos e carreira, os adversários certamente vão apresentar o listão das centenas de ações trabalhistas, com valores altos, na casa dos milhões de reais. É possível que os servidores públicos fiquem assustados com o volume de ações trabalhistas e possivelmente farão a pergunta clássica: “Se Friboi não é bom para seus funcionários, por que será bom para nós?” As várias ações trabalhistas contra a JBS sugerem que o funcionalismo público vai observar Friboi com muito interesse.

Felipão de Goiás, Júnior Friboi pede um voto de silêncio a alguns de seus apoiadores

Pré-candidato do PMDB a governador de Goiás, Júnior Friboi convocou alguns de seus principais aliados e pediu um “voto de silêncio”. Eles estariam falando demais e sem sintonia com as ideias do pré-candidato. “É o Felipão da política de Goiás”, brinca um deputado — numa referência ao técnico da Seleção Brasileira de futebol.

Parlamentar sustenta que Iris é o melhor candidato para o PMDB, mas não para os candidatos a deputado

De um deputado do PMDB: “Iris Rezende é o melhor candidato para o PMDB. Mas não é o melhor candidato para os candidatos a deputado federal e a deputado estadual”. Razão: Iris não gera estrutura, especialmente financeira, para os candidatos a deputado.

O petista Antônio Gomide diz que vai ser candidato a governador e que será eleito

O pré-candidato a governador de Goiás pelo PT, o dentista Antônio Gomide, disse ao Jornal Opção: “Anote e cobre depois — vou ser candidato a governador de Goiás e vou ser eleito. Quem duvidar disto pode estar cometendo um grande equívoco político”. No interior, o discurso de Gomide é de uma firmeza surpreendente. O PT goiano não quer se tornar uma espécie de refém ou escravo do PMDB. O partido quer manter sua identidade, não quer se tornar uma espécie de agregado político. A tese é aquela de sempre: time que não joga não tem torcida. E o PT não quer ser o Vila Nova (coadjuvante do Goiás e do Atlético) da política.

Paradoxo: população de Rio Verde gosta do prefeito Juraci Martins, mas não aprova sua gestão

Estranheza da vida: uma pesquisa mostra que a população de Rio Verde “gosta” do prefeito Juraci Martins (PSD), mas “não aprova” sua administração. Tese sugerida: Juraci foi relativamente bem na gestão anterior, mas está fracassando na atual gestão. Porém, como é bonachão e não é corrupto, não tem rejeição pessoal. A aliados, Juraci diz que “suas” pesquisas lhe são favoráveis. Talvez não estejam sendo feitas em Rio Verde.