Polícia goiana reforça busca a criminosos que invadiram base da PM no Mato Grosso
12 abril 2023 às 11h32
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Agentes do Comando de Operações de Divisas (COD/Goiás) e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), com apoio do Serviço Aéreo de Goiás (SAEG), foram deslocados para a zona rural de Pium, cidade de Tocantins, na madrugada dessa terça-feira, 11. O deslocamento tem a intenção de apoiar a Operação conjunta de buscar à quadrilha que atuou em Confresa (MT), a 1.160 km de Cuiabá, praticando diversos crimes conhecidos como novo cangaço.
Na manhã desta quarta-feira, 12, policiais do COD entraram em confronto com criminoso na região. O confronto aconteceu em região de mata no município, que fica próximo da divisa com Mato Grosso e Pará, e terminou com a morte do suspeito. Reginaldo de Jesus Ferreira era de São Paulo e tinha mais de dez passagens pela polícia, por formação de quadrilha, homicídio, roubo, furto, adulteração de sinal de veículo automotor, resistência, tentativa de homicídio, dano e violação de domicílio.
Operação
Ao todo, são 40 policiais enviados à região, a fim de fortalecer a busco por pelo menos 20 criminosos que estabeleceram o terror no município matogrossense. Os agentes foram deslocados por determinação do governador Ronaldo Caiado, do Secretário de Segurança Pública, Coronel Renato Brum, e do Comandante Geral da Polícia Militar de Goiás, Coronel André Henrique Avelar
O Comandante do COD, Tenente-Coronel Edson Melo, está liderando uma equipe de 12 policiais que estão na mata a procura dos criminosos. Mesmo em condições adversas, a força-tarefa montada tem o objetivo de encontrar e prender os autores do crime. “Já houveram vários confrontos e vários materiais apreendidos, estamos agora no cerco policial. Existem ainda homens no mato e estamos realizando buscas na região”, explicou o coronel.
Entenda o caso
Um grupo de criminosos invadiu o quartel da Polícia Militar em Confresa (MT), na tarde do último domingo, 9. Os suspeitos atearam fogo no prédio e saíram pelas ruas da cidade efetuando disparos e causando medo na população. Após o roubo, o grupo também invadiu a sede da empresa de transporte de valores Brinks, que ficou destruída com os ataques.
Apesar do ataque, a empresa informou que os criminosos não conseguiram levar dinheiro do local.