O número de casos da doença conhecida como varíola dos macacos está aumentando a cada dia que passa, perto da marca de 16 mil pessoas infectadas no mundo. Ao ponto de causar preocupações para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou a “monkeypox” como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

No mesmo ritmo, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) afirmou que está implementando a maioria das recomendações feitas pela OMS. Incluindo uma listagem de práticas de prevenção a varíola dos macacos, inseridas em uma nota técnica sobre a doença.

Assim como a Covid-19, o órgão recomendou equipamentos de proteção individual para proteção, como uso de máscaras, fora a higienização regular das mãos. A “monkeypox” é transmissível por meio de fluídos corporais, incluindo gotículas respiratórias, durante contato prolongado ou por meio de objetos contaminados.

Caso haja suspeita do vírus, a Secretaria recomenda que se faça um isolamento imediato por no mínimo 21 dias e que testes para monitorar a situação. A doença possui um período de incubação de 6 a 16 dias, mas pode alcançar três semanas.

Durante o período de isolamento também são sugeridas algumas precauções, principalmente para quem conviver com o caso suspeito. Evitar o contato com as secreções do paciente, por exemplo, sempre utilizar luvas descartáveis quando for manusear algo utilizado por ele; lavar roupas separadamente e não sacudir quando estiverem úmidas; limpar com frequência as superfícies que são tocadas constantemente; evitar compartilhamento de itens pessoais, como talheres; e higienizar as mãos com água e sabão, com preferência ao papel-toalha para secá-las, ou ao utilizar uma toalha de tecido, sempre trocar quando ficar úmida.

Entretanto, caso haja confirmação da varíola dos macacos, os sintomas podem incluir febre, erupções cutâneas, dor de cabeça, dor nas costas, dores musculares, calafrios, exaustão e inchaço dos gânglios linfáticos. As manifestações podem durar de 2 a 4 semanas, sendo que casos mais graves e complicações podem ser mais comuns entre pessoas imunossuprimidas e crianças.