Goiânia ganhará 12 novas unidades de saúde até o fim do ano, garante secretário
19 março 2023 às 12h10
COMPARTILHAR
Até o fim do ano, a expectativa é que sejam entregues 12 novas instalações de unidades de saúde em Goiânia. A promessa foi feita pelo secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso. “Nunca se propôs um programa com tamanho investimento como agora”, comentou. As obras serão custeadas com recursos próprios da Prefeitura, um montante de R$ 144 milhões aos cofres públicos.
Somando todas as obras da área da saúde previstas dentro do Programa Goiânia Adiante, serão 22 espaços que passarão por construção, reconstrução, reforma ou que terão as obras retomadas depois de interrompidas em gestões anteriores.
Com unidades modulares, por contrato, as obras devem durar 120 dias contados após a publicação da ordem de serviço. “É uma frente de serviço grandiosa. Três já estão em execução: Lorena Park, Santa Fé e Vale dos Sonhos”, garantiu Durval, que antecipou ainda que a quarta deve ser publicada em breve. “Serão estruturas modernas, com atendimento odontológico, que vão permitir a ampliação da abrangência das equipes”, prometeu o secretário.
Até o fim do ano, segundo a Prefeitura, a população poderá usufruir das novas construções, além das já citadas pelo secretário, nas unidades de saúde dos seguintes bairros: Condomínio das Esmeraldas, Mirabel, Eldorado Oeste, Jardim das Aroeiras, Santo Hilário, Jardim Novo Mundo, Brisas da Mata, Jardim Curitiba e Residencial Caravelas.
Após análise técnica, o Centro de Saúde Leste Universitário e o Cais Goiá terão de ser totalmente reconstruídos. Além disso, serão retomadas as obras da UPA Guanabara e do Centro de Especialidades Municipal Setor Pedro Ludovico. Outras seis unidades passarão por reforma: Zoonoses, Cais Campinas, Cais Amendoeiras, Ciams Novo Horizonte, Cais Vila Nova e Cais Finsocial.
O Centro de Zoonoses, segundo o secretário, “por quase uma década foi utilizado como depósito de carcaças de automóveis”. “Oitenta e oito carcaças foram retiradas de lá. O projeto de reestruturação será nos moldes que o Ministério [da Saúde] exige para que seja realizado o acolhimento animal. O capital humano do Centro de Zoonoses é poderoso, mas não contava com a infraestrutura que vai surgir com essa obra”, avaliou.
Quem também já está de mudança para um novo prédio é o Samu que, segundo o secretário, nunca teve sede própria. “Já funcionou em prédio alugado, depois em estrutura adaptada”, afirmou Durval. Parte do serviço, inclusive, já migrou pra uma estrutura no Jardim Novo Mundo e o local está em obras para levar o restante da estrutura para o novo espaço. “Pela primeira vez, o Samu terá sede própria.”
Segundo o secretário Durval, quando o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) assumiu a gestão, mais de 800 ordens de serviços destinadas à saúde estavam paradas. “Há mais de uma década, as unidades de saúde não passavam por nenhum tipo de manutenção. Tinha até unidades com teto caindo”, lembrou.
Mas Durval garantiu que o problema foi solucionado. “Criamos um plano e contratamos uma empresa que faz a manutenção adequada, corretiva e preventiva, de forma urgente para que não chegue ao estágio que encontramos”, explicou.
De novembro pra cá, segundo a Prefeitura, a empresa contratada, via concorrência pública, para realizar esse serviço, já atendeu mais de 200 solicitações de ordens de serviço (OS). “É uma proposta inovadora, com plantão permanente de serralheiro, pedreiro, eletricistas, especialista em hidráulica”, detalhou Durval.
Além do investimento em infraestrutura, de acordo com o secretário o prefeito autorizou o chamamento do cadastro de reserva do último concurso público. Isso permitiu o ingresso de mais de 300 agentes de combate a endemias, que são os profissionais que fazem o acompanhamento na atenção primária a saúde.
O secretário também garantiu que falta de medicamentos não será problema. “A gente enfrentou um problema nacional com a falta de remédios como anestésicos e analgésicos no mercado por conta do alto consumo na pandemia e a fragilidade da indústria farmacêutica de produção e falta de insumos. Hoje, temos um estoque robusto pra garantir distribuição adequada de medicamentos”, afirmou Durval.