Depois que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o primeiro medicação com indicação em bula para ejaculação precoce, no Brasil já é possível tratar do problema com um remédio que já era usado em mais de 50 países, como Itália, Reino Unido, Austrália, Argentina e Uruguai.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), um a cada três brasileiros maiores de 18 anos sofrem com a disfunção sexual que torna as relações sexuais mais rápidas do que a média. Quem é diagnosticado com esse problema, geralmente, chegam ao orgasmo em menos de um minutos. O tempo considerado dentro da normalidade pelos médicos, desde a penetração até o orgasmo, é de três a seis minutos.

Em muitos casos, a disfunção está relacionada à ansiedade. O paciente que tem dificuldade de manter uma relação sexual por mais tempo acaba tendo problemas emocionais, uma vez que a situação pode atrapalhar no relacionamento.

Existem dois tipos de ejaculação precoce. A primária é quando desde a primeira relação o paciente sofre com o problema. Já a secundária surge quando a ejaculação mais rápida se apresenta como sintoma de outro problema de fundo psicológico ou físico.

Princípio ativo

Cloridrato de dapoxetina é o princípio ativo do remédio que precisa ser tomado de uma a três horas antes da atividade sexual. Antes da chegada do novo medicamento, o tratamento para a ejaculação precoce era com o uso ansiolíticos e antidepressivos, por conta do fundo emocional do problema.

O remédio só pode ser tomado se prescrito por um médico e sua venda é controlada (tarja vermelha). Os comprimidos vendidos nas farmácias têm dois tipos de dosagens: de 30 e 60mg. Na bula, a indicação é que o paciente comece com a dose de 30mg e tome, no máximo, um comprimido por dia.

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