Brasil atinge 9 milhões de vacinas bivalentes aplicadas, mas baixa procura em Goiás preocupa
16 abril 2023 às 14h34
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Mais de nove milhões de doses da vacina bivalente contra a Covid-19 já foram aplicadas no Brasil, segundo dados divulgados neste sábado, 15, pelo Ministério da Saúde. A imunização é destinada apenas para quem completou o esquema básico de vacinação ou que já recebeu alguma dose de reforço, com intervalo de quatro meses entre a aplicação mais recente. Entretanto, a baixa procura tem preocupado as autoridades de saúde.
Por exemplo, em Goiás a situação deixou a Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES) em preocupação. Desde o dia 27 de fevereiro, apenas 205.611 mil vacinas foram aplicadas, um número que representa 12,95% da cobertura prevista para mais de 1,5 milhão de pessoas. Por conta da baixa procura, o imunizante ainda foi liberado para todos os públicos com prioridade desde o dia 20 de março.
A superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, ainda alertou para as consequências graves que as variantes podem causar em pessoas desprotegidas. “É um cenário preocupante porque estão recusando a vacina e deixando de se proteger. Temos internações e mortes, mas ainda estão escolhendo não se vacinar e acreditar em informações falsas. A vacina bivalente protege contra a variante Ômicron, prevalente em todo o mundo, além das suas subvariantes”, explicou a titular da pasta.
Cerca de 700 mil pessoas morreram de Covid-19 no Brasil desde o início, sendo que aproximadamente 10 mil mortes foram em Goiás. Flúvia ainda alertou que 120 dos 185 óbitos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em pessoas com mais de 30 anos foram causados pelo coronavírus.
Quem pode se vacinar hoje com a vacina bivalente em Goiás?
– Pessoas com mais de 60 anos;
– Indivíduos com comorbidades;
– Gestantes e puérperas;
– Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos;
– Trabalhadores da saúde;
– Indígenas, quilombolas e população ribeirinha;
– Pessoas a partir de 12 anos que vivem em instituições de longa permanência e os trabalhadores dessas instituições;
– Pessoas com deficiência permanente a partir de 12 anos;
– População privada de liberdade a partir de 18 anos de idade;
– Adolescentes cumprindo medidas socioeducativas e funcionários do sistema de privação de liberdade.
*Relembrando: é necessário ter tomado pelo menos duas doses do esquema primário com a vacina monovalente, além do intervalo mínimo de quatro meses da aplicação da última dose.