Opção cultural

A vice-presidência será ocupada pelo gestor público Sacha Eduardo Witkowski Ribeiro de Mello, integrante da Comissão Nacional de Incentivo à Cultura (CNIC)

O escritor e crítico literário Ademir Luiz será seu vice. Até o momento, não surgiu outra candidatura

“De Goiânia e Redondezas” será lançado na sexta-feira, 12, no Instituto Histórico e Geográfico de Goiás, em Goiânia

O jornalista e escritor Francisco Barros diz que o livro “é um convite para explorar um mundo repleto de possibilidades, adversidades e questionamentos”

Em 18 de dezembro de 2024, nos instantes finais da gestão de Rogério (que foi pregado na cruz por não ter sido “temido”, como recomendou Nicolau Maquiavel em “O Príncipe”), o Legislativo Municipal aprovou a taxa do lixo. O vento agora mudou de direção: a Casa, em 29 de agosto deste ano, votou com a aprovação de 20 edis pela revogação da tal taxa

Com 25 capítulos ricos em pesquisas, obra reconstitui trajetória das populações indígenas no território do Centro-Oeste

Há necessidade de se fazer uma crítica do que significa o processo a partir de uma aplicação adequada do conceito de precedentes, demonstrando que o sistema de precedentes “desassujeita” o processo, enquanto “assujeita” o todo poderoso tribunal que verticiza a aplicação do direito

No térreo, quando as portas se abriram, não havia plateia, nem testemunha. Apenas uma mulher de pé, ensanguentada, respirando com dificuldade, e um vazio onde antes existira seu agressor

O mestre do futurismo Vielimir Khlébnikov diz que o russo era um poema importante. Vale a leitura de um de seus poemas mais emblemáticos

Acomodado numa mesa do restaurante, vivi uma das cenas mais lindas da minha vida; ao se pôr, o Sol “abraçava” o Rio Madeira e exibia um festival de cores rosadas e alaranjadas

No último sábado eu fiz uma aula de jazz depois de 11 anos sem dançar. Já se passou quase uma semana, meu corpo ainda tá doendo, mas eu gostei tanto que transbordei. Eu tinha me esquecido a delícia de fazer alguma coisa só por mim mesma e velho, é bom demais.
Parei de dançar há quase 11 anos. Fui bailarina desde a infância e depois de mais de 20 anos experimentando palcos por aí eu encerrei tudo com um discurso claro demais: vou engravidar e fazer uma pós-graduação. O ano era 2014 e eu dançava em uma companhia que se chamava Das Los.
Nessa última década, fiz a pós. Veio Cecília, Matheus, muito trabalho, uma casa cada vez mais difícil de manter limpa e tantas tarefas. Eu tentei academia tantas vezes. Mudei pra um prédio com academia. Fiz hidroginástica, natação, pilates, musculação, corrida. O diagnóstico: a bailarina não gosta de nada disso.
Minha rotina é tão insana que se eu compartilhar, metade me julga, metade não acredita que é possível. Não cabe, ainda, uma atividade física noturna e não há tempo ao longo do dia pra dançar, muito menos grana, mas eis que surgiram umas meninas com uma ideia maravilhosa. Uma aula por mês, sábado, de manhã. E eu topei.
Dancei no Sesi em 2005, 2006. Nem lembro exatamente, mas foram anos bons demais. E foi essa turma que se reencontrou. Eu dançava em 4 lugares diferentes. Ballet, jazz, contemporâneo e ainda participava do grupo de dança da igreja. O corpo tava no auge, a dança sempre tocou minha alma, eu era boa aluna na escola então ocupar 90% do meu tempo com arte era possível.
No sábado passado, enquanto vestia uma meia calça e um colan da Cecília eu fiquei me perguntando: como eu arrumo a vida pra existir um pouco além da maternidade, da jornalista e da esposa? Não é só uma questão de ter rede de apoio, de ter em casa alguém que divide demandas ou de priorizar a si mesmo. É um misto de tantos sentimentos e prioridades que, infelizmente, a gente muda, nem sempre dá.
Outro dia eu tão cansada pra fazer um almoço, num dia caótico, esquentei o que tinha na geladeira e deixei Cecília e Matheus almoçarem porque eu percebi que a comida não dava pra três. Não dava tempo de fazer, não tinha grana pra comprar pronta, eu só precisava dessas duas crianças de barriga cheia e tomei meu leite, comi um pão e fui revisar meus textos. "Na janta eu capricho", prometi pra mim mesma.
Pra quem não tem um filho parece tão simples dizer pra gente se cuidar, pra gente não esquecer de quem é. Na prática, meu irmão, é outro rolê. O bom é que eu já passei por isso uma vez. A gente sabe que passa, que as coisas aos poucos vão retomando seu lugar. A caipirinha me espera depois da amamentação e os hobbies voltarão a ter espaço.
Aprendi há um tempo que devagar também se chega. Voltei a ouvir músicas altas no carro e agora Matheus aprendeu a dormir enquanto eu grito e não apenas ao som de xote da alegria. A dança vai ocupar um pedacinho de espaço na minha vida de novo. Quero voltar a estudar e ter pelo menos uma hora minha, só minha, por semana. Mas eu não tenho uma pressa maluca, não. Eu sei que daqui a pouco aquele bebê fica mais independente e se tudo correr conforme o planejado, eu não terei outro bebê nunca mais.
A maternidade faz o tempo passar depressa, acelera o relógio, aumenta boleto, leva o cansaço a um patamar antes desconhecido. É a versão que eu mais me orgulho de mim mesma. Mas eu sei que não é (e não pode ser) a única.
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