Se não caminhar com Rogério Cruz, Jorcelino Braga pode compor com Bruno Peixoto
14 dezembro 2023 às 00h49
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Jorcelino Braga é político, é empresário, é marqueteiro — não necessariamente nesta ordem.
Dadas suas múltiplas habilidades, como entender de política — da articulação de bastidores — e de marketing, Jorcelino Braga — que já foi secretário da Fazenda de Goiás, no governo de Alcides “Cidinho” Rodrigues — foi convocado para, de alguma maneira, “salvar” a gestão do prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, um político e gestor que, apesar de muito criticado, é bem-intencionado e não aprecia contenciosos (tanto que optou por não fazer a crítica da quantidade de obras inconclusas deixadas por Iris Rezende; por delicadeza, afinal o emedebista faleceu. A raiz da crise de sua gestão começa aí).
Operando aqui e ali, com o apoio de aliados, Jorcelino Braga colaborou para melhorar, em certa medida, a imagem da gestão de Rogério Cruz. Mas, como o prefeito permitiu que ela se desgastasse em demasia, sua “restauração” é muito difícil, quiçá impossível. Apesar de eficiente, o marqueteiro e político não faz milagres. Não é nenhum Padim Cícero. Há indícios de que estaria “desistindo” do gestor municipal. “Estaria”, porém, não equivale a ter desistido.
Recentemente, Jorcelino Braga manteve uma longa conversa com Bruno Peixoto, presidente da Assembleia Legislativa e pré-candidato a prefeito de Goiânia pelo União Brasil.
Como se tratou de uma conversa preliminar, Bruno Peixoto e Jorcelino Braga não fecharam nenhum acordo em termos de marketing ou de política. Entretanto, há a possibilidade de, se não caminhar com Rogério Cruz, o marqueteiro marchar ao lado do presidente da Alego. Porque o considera um bom nome para gerir a cidade.