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Mulheres Senado Senadoras

Com a indicação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para o primeiro escalão do futuro governo federal, três mulheres irão herdar as cadeiras no Senado, a partir de 2023. Elas são suplentes de Flávio Dino, Camilo Santana e Wellington Dias. Eles foram eleitos senadores, mas comandaram pastas na Esplanada dos Ministérios. Com isso, a bancada feminina irá aumentar na Casa.

No lugar de Dino, o ex-governador do Maranhão, assumirá Ana Paula Lobato (PSB). Ela é enfermeira por formação e atualmente vice-prefeita de Pinheiro (MA). Tem 38 anos e será a parlamentar mais jovem do Senado.

Augusta Brito de Paula (PT) assumirá a vaga de Camilo Santana pelo Ceará. A futura senadora foi prefeita de Graça (CE) por dois mandatos consecutivos (2005 a 2012). Atuou como secretária de Educação de São Benedito (CE), de 2012 a 2014 e foi deputada estadual em 2014, com reeleição em 2018. Era dos quadros do PCdoB, mas se filiou ao PT, em 2022.

Outra petista, Jussara Lima, ficará com o mandato de Dias, que foi eleito pelo Piauí. Na trajetória política, ela se destaca como a primeira vereadora mulher de Fronteiras (PI), eleita em 1989, pós-redemocratização. Socióloga, em 2011, se elegeu como a primeira vice-prefeita do mesmo município. Jussara é casada com o deputado federal Júlio César de Carvalho Lima (PSD).

Bacana feminina

Das 27 vagas disputadas nas eleições deste ano, apenas quatro mulheres foram eleitas. Apenas Damares Alves (Republicanos-DF), Tereza Cristina (PP-MS), Dorinha (União Brasil-TO) e Teresa Leitão (PT-PE) foram vitoriosas. Agora, o número passa a ser de sete mulheres.