Alckmin assina portarias que iniciam transição de governo

08 novembro 2022 às 18h31

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Por Pedro Moura
As três portarias que marcam o início formal dos trabalhos de transição de governo em Brasília foram assinadas nesta terça-feira, 8, pelo vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB). Uma das portarias, inclusive, nomeia um ‘conselho político’, com representantes dos partidos que formaram a coligação de Lula (PT), além de novas siglas que se juntaram ao grupo após a eleição.
O conselho contará com 12 membros, sendo: Antonio Brito (PSD), Carlos Siqueira (PSB), Daniel Tourinho (Agir), Felipe Espírito Santo (Pros), Gleisi Hoffmann (PT), Guilherme Ítalo (Avante), Jeferson Coriteac (Solidariedade), José Luiz Penna (PV), Juliano Medeiros (PSOL), Luciana Santos (PC do B), Wesley Diogenes (Rede) e Wolnei Queiroz (PDT).
Uma outra portaria também nomeou três coordenadores para a transição: Aloizio Mercadante, coordenador do grupo técnico do gabinete, Floriano Pesaro, coordenador-executivo do gabinete e Gleisi Hoffmann, coordenadora da articulação política do gabinete de transição.
Alckmin anunciou ainda os componentes de dois grupos técnicos: o de economia e o de assistência social. André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida, por exemplo, ficaram à frente do grupo técnico de economia, enquanto a assistência social ficará sob a responsabilidade de Simone Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão.
“O presidente Lula deixou claro que os que vão participar da transição não têm relação direta com ministério, com governo. Podem participar, podem não participar, mas são questões bastante distintas. Esse é um trabalho de 50 dias”, disse Alckmin durante o pronunciamento.
Transição
Os trabalhos acontecem no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), espaço destinado a abrigar a equipe que vai preparar as primeiras medidas a serem adotadas pelo governo do presidente eleito Lula. Alckmin é o coordenador-geral da equipe de transição. O local, que fica a cerca de sete quilômetros do Palácio do Planalto, abriga transições de governo desde 2002.
Por lei, o futuro governo tem direito a 50 cargos remunerados para a equipe de transição, mas também pode contar com trabalhadores voluntários. O PT estima que mais de 100 pessoas atuarão no CCBB até a posse de Lula, em 1º de janeiro de 2023.
O atual governo montou a estrutura no CCBB com gabinetes para Lula, Alckmin e outras 15 autoridades, além de salas de reunião e área de coworking.