A Universidade Federal de Goiás (UFG) inaugurou em 2020 o Laboratório Multiusuário de Computação de Alto Desempenho (LaMCAD/UFG), um dos principais centros de computação científica do país. Localizado no Parque Tecnológico Samambaia (PTS), o espaço foca em ofertar serviços de computação de alto desempenho (HPC) e nuvem (cloud computing). O objetivo seria atender a pesquisadores, órgãos públicos e governos, além de estabelecer parcerias com o setor privado.

O LaMCAD visa suprir uma carência por centros de computação capazes de abrigar atividades de grande relevância para pesquisa, desenvolvimento e inovação. Seu maior diferencial está na disponibilização da computação de alto desempenho (HPC), uma tecnologia onerosa e ainda pouco explorada no Brasil.

O laboratório conta com um “cluster” de supercomputadores que funcionam com um item único e potente, o que possibilita o processamento de tarefas complexas, como mapeamento genético, análise de imagens de satélite, solução de problemas aeroespaciais, projetos da indústria petrolífera e mineradora, entre outros.

Segundo o gerente técnico-administrativo do LaMCAD, Thiago Vasques, o maquinário é ideal para tarefas com cálculos complexos e com inúmeros dados. “Um computador convencional ou mesmo alguns servidores que estão no mercado não são capazes de realizar o trabalho. Para isso, temos um cluster que auxilia os cientistas e pesquisadores”, explicou.

Além da computação de alto desempenho, o LaMCAD oferece serviços de nuvem, como máquinas virtuais e contêineres, permitindo que os usuários acessem ambientes computacionais compartilhados remotamente, eliminando a necessidade de investimentos em recursos físicos e pessoal especializado.

Para o coordenador geral da unidade, professor Herbert Georg, o laboratório é essencial para vários projetos como banco de teses e dissertações; além de ser um repositório de memória institucional e lidar com demandas da Biblioteca Central e do Museu Antropológico. “São atividades que extrapolam um pouco o foco principal do LaMCAD, que é apoiar a pesquisa, mas que são fundamentais para a comunidade acadêmica”, contou.

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