No Brasil, oficialmente se comemora o dia do ator em de 19 de agosto

Yago Rodrigues Alvim

“Formei-me em Cênicas e na bebida busco esquecer”

A citação acima nada mais é que um trocadilho com uma frase de Luis Fernando Veríssimo. No romance “Os Espiões”, ele escreve “Formei-me em Letras e na bebida busco esquecer”. É que no dia 19 de agosto se comemora no Brasil, oficialmente, o Dia do Ator.

Como bom filho do Centro Educacional em Artes Basileu França, da área de Artes Dramáticas, e ainda jornalista, nada melhor que o gancho para relembrar alguns artistas brasileiros. Uma amiga mesmo do teatro, Amanda Constantino, que cursa Artes Cênicas na Universidade Federal de Goiás (UFG), relembrou em sua página da rede social Facebook a frase de Plínio Marques “Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno”.

Pelo dia e a eternidade do teatro, conversei com o professor e também ator Thiago Santana (Teatro Destinatário e Corpo Cênico) para relembrar grandes nomes do teatro brasileiro. Vale dizer que é uma lista, com todos os seus pormenores e, por isso, passível de críticas, opiniões.

Marco Nanini
Muito conhecido na tevê aberta brasileira e também reconhecido por seus papeis em longas, a exemplo, o “Auto da Compadecida”, Nanini é também diretor e produtor teatral e tem uma carreira de mais de cinquenta anos nos palcos brasileiros.

Paulo Autran
Carioca, Autran também tem grandes trabalhos na tevê e cinema. Desde a década de 1940, ele tem trabalhos no teatro brasileiro. Infelizmente, faleceu em 2007.

Lázaro Ramos
É preciso muito pouco para relembrar Lázaro Ramos, vale mencionar o longa “Madame Satã”.

Antônio Edson
O mineiro Antônio Edson já participou de novelas, séries e filmes. A exemplo, “Da Cor do Pecado”, “Hoje é Dia de Maria” e “O Menino da Porteira”. Mas é no teatro ou, melhor, no Grupo Galpão que se destaca.

Matheus Nachtergaele
Se para falar de Lázaro Ramos foi preciso apenas citar “Madame Satã”, imagina o Nacthtergaele? “Livro de Jó” e “Auto da Compadecida” vale?

Selton Mello
Aproveitando a foto enquanto dobradinha… E Selton Mello? “Auto do Compadecida” ainda vale? Tudo bem, vale citar “O Palhaço” também.

Raul Cortez
Também muito reconhecido, ainda em vida e, claro, ainda hoje, por seus personagens em telenovelas, minisséries e no cinema, Raul começou a atura no teatro, na década de 1950.

José Wilker
Wilker também foi um memorável ator de novelas e, mais ainda, do cinema brasileiro. Nas telonas, seu primeiro trabalho foi no ano de 1965. Quem não se lembra de “Roque Santeiro” (e até mesmo da viúva Porcina)?

Sérgio Britto
Sérgio Britto foi o diretor da primeira telenovela da Rede Globo, “Ilusões Perdidas”, mas foi no teatro que se consagrou. Ele faleceu em 2011.

Mauri de Castro
Por fim, Mauri de Castro, um grande artista dos palcos goianos. Ele já escreveu 16 peças teatrais, publicou dois livros e, nos palcos, atuou em mais de 82 espetáculos.