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ELEIÇÕES 2024
Daniel Vilela declara apoio a Humberto Machado em Jataí

Humberto Machado concorre ao sexto mandato como prefeito pela coligação “A Força do Trabalho”, que conta com o apoio do MDB, União Brasil e outros cinco partidos

Escalada Tensa
A crise nuclear entre Irã e Israel, o conflito com o Hamas e as eleições americanas de 2024

Com um histórico de rivalidade que remonta décadas, os países estão em uma trajetória de colisão que pode desencadear um conflito de proporções devastadoras

Democracia direta por consenso progressivo e inteligência artificial

A Democracia Direta por Consenso Progressivo, que permitirá a proposição, discussão e votação de projetos, obras e serviços de interesse público local e nacional

PERISCÓPIO
O povo chorou a morte do presidente Juscelino Kubitschek, que governou o Brasil com alegria

"O acidente em que morreu o presidente Juscelino repõe a verdade perante a nação. Pois recorda, brutalmente, que no Brasil, Juscelino foi a prova de que a democracia, tanto quanto necessária, é possível. Seus erros não foram maiores do que os praticados pelos que renegaram seus compromissos com a democracia. Seus acertos, sim, foram muito maiores. Na desgraça, ele cresceu. E na própria morte, deixou uma lição, a de que é impossível isso sim, substituir líderes autênticos por praticantes da arte de adular e das astúcias banais de que qualquer intrigante é capaz. (…) Combatê-lo foi difícil, precisamente porque ele em vez de se vingar, procurava compreender."

Carlos Lacerda escreveu este texto para a Folha de São Paulo um dia depois da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek em um acidente automobilístico na Via Dutra. Naquela época, os dois eram políticos cassados. A ditadura de 1964 cassou seus direitos políticos. Anos antes, Kubitschek e Lacerda se aproximaram para formar a Frente Ampla, uma aliança entre políticos que foram marginalizados pelos militares. Quem diria que, um dia, Carlos Lacerda, o “demolidor de presidentes”, seria aliado de Juscelino Kubitschek, que tanto fora alvo de suas críticas. São coisas da política.

Ao escrever o texto, Lacerda reconhecia a importância do governo Juscelino para a democracia. De 1956 a 1960, o nosso país viveu uma fase eufórica, desenvolvendo sua indústria, abrindo estradas, conquistando o primeiro título em Copa do Mundo, exportando Bossa Nova para os Estados Unidos e construindo uma nova capital no Planalto Central. Lacerda teve a liberdade de atacar o governo tanto na Câmara dos Deputados quanto no jornal Tribuna da Imprensa. Como ele mesmo disse: “Combatê-lo foi difícil, precisamente porque ele em vez de se vingar, procurava compreender”.

Quando aconteceu o trágico acidente na Via Dutra, em 22 de agosto de 1976, Juscelino Kubitschek não estava mais na política. Ele teve seus direitos políticos cassados em junho de 1964. Presidente da República de 1956 a 1960, Kubitschek governou o país prometendo “Cinquenta anos em cinco”. Seu Plano de Metas impulsionou a economia, integrou o país de ponta a ponta e a meta-síntese desse plano fazia de Brasília a nova capital federal. O mineiro de Diamantina, filho da Professora Júlia e do caixeiro viajante João, foi Prefeito de Belo Horizonte, deputado constituinte em 1946, Governador de Minas Gerais até que, em 1955, foi eleito para o cargo mais importante do país. Seu último cargo público foi Senador por Goiás.

Juscelino governo o Brasil com sorriso no rosto. Mas esse seu sorriso incomodava os donos do poder que tomaram conta do país em 1964. Sua cassação colocou um amargo ponto final em sua trajetória política, pois ele esperava voltar à Presidência em 1966. Nos anos 1970, Juscelino se tornou fazendeiro e comprou umas terras próximo a Luziânia, em Goiás. De lá, ele poderia ver os aviões chegando à capital que ele construiu. Em 1974, o ex-presidente deu uma entrevista ao Fantástico, da Rede Globo, e mostrava as colheitas de sua fazenda. Apesar de se dizer feliz, os olhos não escondiam a tristeza de estar longe da política, longe das intensas atividades que ele tanto cumpriu enquanto foi prefeito, governador e presidente.

A morte de Juscelino Kubitschek inseriu mais um capítulo na história de que agosto é o mês do desgosto. O seu velório começou no Rio de Janeiro, na sede da Editora Bloch, do seu grande amigo Adolpho Bloch, e terminou na Catedral de Brasília. O povo chorava e aplaudia o Presidente que governou o Brasil com alegria e desenvolvimento. Pela primeira vez os militares reconheceram o seu legado, pois o Presidente Ernesto Geisel decretou luto oficial. No dia seguinte, o texto de Carlos Lacerda era publicado na Folha de São Paulo. Não se podia substituir líderes autênticos por aduladores de plantão.

ACIDENTE
Ônibus com 44 passageiros bate contra caminhão e deixa dois mortos em Ipameri

Motorista e o proprietário do ônibus, que voltava de São Paulo, morreram. Os feridos foram encaminhados à unidades de saúde de Ipameri e Cristalina

ELEIÇÕES 2024
Em primeiro debate de Aparecida, Leandro Vilela garante que HMAP continuará na gestão do Einstein

No primeiro debate entre os candidatos à Prefeitura de Aparecida de Goiânia, realizado na noite desta quarta-feira, 21, pela TV Sucesso Band, apenas dois dos três concorrentes participaram. Leandro Vilela (MDB) e William Panda (PSB) apresentaram suas propostas para diversos temas, enquanto o candidato Alcides não compareceu ao evento.

Durante o confronto direto no primeiro bloco, Leandro Vilela garantiu que a gestão do Hospital Municipal de Aparecida (HMAP) Iris Rezende Machado continuará sob a responsabilidade da Sociedade Israelita Albert Einstein, destacando o compromisso de manter o hospital com um padrão de excelência internacional, semelhante ao de instituições particulares.

Leandro criticou Alcides por suas recentes declarações incorretas sobre os atendimentos do HMAP, acusando-o de desconhecer a realidade da cidade. Segundo Vilela, Alcides mencionou erroneamente que apenas 18% dos atendimentos eram destinados a moradores de Aparecida, quando, na verdade, 95% dos atendimentos ambulatoriais são voltados para pacientes do município.

Vilela também afirmou que Alcides, que não participou do debate, planeja retirar a Sociedade Israelita Albert Einstein da gestão do HMAP para transformar o hospital em uma escola para sua faculdade privada, algo que, segundo Leandro, prejudicaria a população em favor de interesses particulares.

Durante o debate, Leandro Vilela anunciou planos para ampliar o HMAP com 60 novos leitos, sendo 30 para atendimento clínico e 30 para uma unidade oncológica, uma especialidade que ainda não é oferecida em Aparecida de Goiânia. Ele destacou que a expansão será possível graças ao apoio do governador Ronaldo Caiado e do Governo Federal, utilizando sua experiência política-administrativa e a do seu candidato a vice, João Campos, ambos ex-deputados federais com mais de três mandatos.

Ausência de Alcides

De acordo com a TV Sucesso Band, o candidato Professor Alcides optou por ignorar o convite, seguindo uma estratégia de evitar aparições públicas desde que houve uma troca de candidato na base do governador Ronaldo Caiado.

Nas últimas semanas, Alcides, que já disputou o cargo de prefeito em duas outras ocasiões sem sucesso, tem evitado conceder entrevistas. Tanto a TV Anhanguera quanto a rádio CBN Goiânia tentaram entrevistá-lo em duas oportunidades, mas sem sucesso. Além disso, a Rádio Difusora e a Associação Comercial e Industrial de Aparecida de Goiânia (Aciag) cancelaram um debate previsto para o dia 13 de agosto, após Alcides recusar o convite.

Apesar de sua ausência nos debates e entrevistas, Alcides tem mantido uma presença ativa nas redes sociais. Recentemente, ele publicou uma foto de um microfone com o número de seu partido e a legenda: "Alguns disseram por aí que não estou participando de entrevistas... Pois bem, fiquem ligados no meu Instagram que nessa quinta-feira, às 19 horas, teremos algumas novidades por aqui." Conforme informações apuradas, Alcides planeja divulgar um quadro em vídeo, onde será "entrevistado" por um repórter da própria campanha do PL.

POLÍTICA
Pré-candidato a vice-prefeito de Trindade pode ter registro cassado por conta de contrato de R$ 500 mil

Empresa de Dr. Daniel Cabriny possui contrato de mais de meio milhão com a prefeitura. O documento afirma ainda que ele não se afastou da coordenação da clínica em que é propritário

Gabriel Nascente lança livro de poesia. Ricardo Cavaliere faz palestra em Goiânia

O filólogo e membro da Academia Brasileira de Letras explicará por que o brasileiro lê pouco. O poeta lança “O Cálice de Orfeu”

POLÍCIA FEDERAL
Ministério da Justiça irá restringir entrada de imigrante sem visto

PF aponta uso de pedido de refúgio por organizações criminosas

Saúde
Três hospitais goianos da rede pública alcançam certificação 2 e 3 da ONA

Título representa garantia de parâmetros internacionais de qualidade no serviço ofertado

acidente
Bombeiros evacuam 100 pessoas de hospital durante incêndio em Goiânia

Incêndio se concentrou na sala de comando do hospital, que teve equipamentos danificados pelas chamas

luto
Morre Altemar Santos, fundador do Mais Goiás

Ele estava internado no Hugol, em Goiânia

Meio ambiente
Parado na Câmara, projeto quer criar Fórum Goianiense de Mudanças Climáticas

A proposta está parada na Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Goiânia

Organização
Advogado goiano explica estratégias para empresas se planejarem para desoneração da folha

O tributarista diz que as empresas devem iniciar as projeções para o aumento do tributo nos próximos anos

São Paulo
Polícia diz que membros do partido de Marçal trocaram carros de luxo por cocaína para o PCC

De acordo com a investigação, Tárcisio Escobar, ex-presidente estadual do PRTB, e Júlio César Pereira, sócio de Escobar, estariam envolvidos no esquema