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Amastha faz restrição aos Siqueira

Amastha explica que escolha está condicionada a decisão do governador Sandoval Cardoso não aceitar os Siqueira na chapa majoritária. Amastha faz restrição aos Siqueira para não ser acusado de aderir ao siqueirismo, e se está disposto a apoiar o candidato do governo não tem como não ser chamado de go­vernista e siqueirista, que é a mesma coisa.

“O PT enxovalhou a esquerda brasileira”

Em visita a correligionários em Goiânia, presidente nacional do PPS faz duras e diretas críticas ao governo petista e diz que a presidente Dilma Rousseff é uma “moça completamente despreparada”

Traficantes de letras usam drone para lançarem livros dentro de escola, mas alunos não entendem nada

Alguém sugeriu despejar tequila enrustida, colocar fogo naquela coleção medonha ali mesmo e aproveitar o calor da ignorância para derreter alguns marshmallows

Resignação

Paulo Lima cul8 Na época das Grandes Navegações, quando das primeiras viagens de Portugal ao Brasil, desde a invasão até a exploração regular que durou cerca de três séculos, as condições de transporte em nada lembravam um passeio bucólico pelos bosques paulistas do Ibirapuera ou pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Você leu direito: eu falei invasão, não descoberta. Até parece que não havia ninguém na futura colônia (índios não eram gente?), sem contar que o navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón aportara na costa norte do Brasil três meses antes da chegada de Cabral, fora os vestígios de africanos que aqui estiveram centenas de anos antes ainda. Continuemos. A nau do Pedrão, por exemplo, viajava a vertiginosos nove quilômetros horários, no máximo. Durante cerca de um mês, superar o enjoo do mar sem Dramim, o mau cheiro da embarcação repleta de homens fedendo a macaco morto a tapa, a vontade de desistir e pegar o caminho de volta logo a partir do segundo dia, a saudade da terrinha, não era tarefa para os fracos. Nada de camas ou colchões. Os cor­pos ficavam ao chão, se revezando para descansar, uns dormitando, ou­tros de pé no batente. Havia aqueles que dormiam ao relento, no convés. Uma caravela tinha no máximo mais dois pavimentos inferiores, onde o ar e a luz chegavam através das fendas entre os ripados de madeira, que também deixavam passar água. Os porões estavam sempre abafados, quentes, úmidos e fétidos. É óbvio que não havia banheiro nos navios. Mas não faltava criatividade para resolver esse pequeno problema que afetava somente algumas dezenas de homens que dividiam um espaço que deveria ser ocupado por no máximo uns vinte. Qualquer semelhança com os aposentos das penitenciárias brasileiras da atualidade é mera coincidência. Dependendo do tipo e do ano da em­barcação, como ocorre hoje nos carros e seus opcionais produzidos pelas nobres montadoras, sempre dava-se jeito. Para fazer suas necessidades mais sujas, os marujos recorriam a pequenos assentos pendurados sobre a amurada dos navios, se debruçando no costado com as calças arriadas e o traseiro voltado para o mar. O resto ficava por conta da força da cólica, da contração abdominal espontaneamente provocada ou da lei da gravidade. Talvez ambos os três. Outra alternativa: usava-se uma longa corda cuja ponta estava sempre alguns metros dentro d’água, se lavando e desinfetando de água e sal marinhos em tempo integral. Teria a agressão ambiental ao Atlântico começado ali? Em tempo: a corda era compartilhada por todos, sem exceção. Até os capitães faziam uso do mesmo recurso... Vale o registro: alguns mais ditosos caíam enquanto buscavam alívio e nunca mais retornavam para relatar a aventura. Outros ainda optavam por encher recipientes diversos, despejando o conteúdo no oceano ou deixando-o em qualquer canto. Por fim, havia os vergonhosos ou preguiçosos que largavam sua produção intestinal no porão mesmo. Ninguém se lavava, pois tinham que racionar água e o banho era considerado nocivo à saúde. De resto, era comum no balançar das ondas em alto mar os marujos vomitarem como quem joga uma tarrafa, sujando uns aos outros. Oficialmente, constava que a embarcação levava carne vermelha defumada, peixe seco ou salgado, favas, lentilhas, cebolas, vinagre, banha, azeite, azeitonas, farinha de trigo, laranjas, biscoitos, açúcar, mel, uvas-passas, ameixas, conservas e queijos. Como não havia lenha e fogo, peixes e carnes eram consumidos crus. Oficialmente. Na verdade, a dieta era basicamente composta de biscoitos de água e sal cozidos duas vezes para durar mais tempo. O restante da lista era só uma complementação esporádica, privilegiada e temporária. Cada qual recebia diariamente cerca de quatrocentos gramas do delicioso biscoito para sua farta refeição. A ração era distribuída três vezes ao dia, nunca excedendo uma porção de biscoitos, meia medida de vinho e uma de água. Depois de algumas semanas, o vinho se transformava em vinagre e a água em um criadouro de larvas. Em viagens longas, os biscoitos já estavam todos roídos por outros tripulantes não convidados: ratos e baratas. Aliás, caçar os muitos ratos presentes também era uma estratégia honrosa para driblar a fome. Alimento fresco? Sim, às vezes seguiam a bordo alguns animais vi­vos, como galinhas, porcos, carneiros e cabras, brindando os embarcados com muito esterco e urina. Estamos falando de uma viagem perfeita. Diante de imprevistos, como tempestades, danos físicos nas embarcações ― quer dizer, imperícia ― do timoneiro, a machaiada sofria com a falta de alimento e mais desconforto. Os utensílios eram compartilhados entre os tripulantes. Lavar as colheres, as gamelas e os pratos usados? Nem pensar. Consumia muita água, produto precioso para tamanhos luxos. Mas nem tudo era de todo ruim. O consumo de ratos, animalzinho virtuoso que sintetiza a vitamina C a partir dos alimentos que consome, diminuía sensivelmente os infortúnios vividos pelos mareantes. Sem saber, acabavam evitando o aparecimento ou agravamento do escorbuto, então chamado de “mal das gengivas” ou “mal de Luanda”. Uma enfermidade daquelas bem desgracentas que causava inchaço das gengivas e perda dos dentes, dilatações e dores nas pernas, levando o desinfeliz a uma morte lenta e dolorosa. Infestação de piolhos era tão comum como hoje são os vírus de computador. Cabeça raspada, a solução. Nem as princesas reais escapavam da desdita. Sem a proteção da cabeleira, a cachola esquentava muito sob o sol dos trópicos, mas... Fazer o quê? A bordo a rigidez na disciplina era comparada à dos quartéis, pois tinha de tudo: marinheiros experientes e grumetes (aprendizes), tripulantes, carpinteiros, artesãos, calafates (especialistas em tapar fendas ou buracos) e tanoeiros (responsáveis pelo conserto de tonéis e barris), soldados e religiosos, degredados e criminosos, além de canhões e peças de artilharia. Manter a ordem exigia pulso firme. Alguns desses homens eram extremamente necessários a uma viagem desse tipo. Mas evitavam levar médicos, porque os humanos presentes eram descartáveis. Crianças e adolescentes entre 9 e 15 anos de idade eram recrutados ou alistados pelos próprios pais, que embolsavam o soldo dos meninos, coisa que hoje ainda ocorre em algumas culturas e profissões, mesmo depois de instituída a tal civilização. A molecada servia como grumetes, fazendo as piores tarefas como lavar o convés, limpar o bosteiro, costurar velas. Serviam também à sanha dos mais afoitos, pois mulheres eram proibidas durante as expedições de descobrimento. Frequentemente alguns adultos, mais enfraquecidos pelo rigor da jornada, eram arrastados para onde sua virgindade pudesse ser surrupiada. Suicídios eram comuns e aceitos pela Marinha Portuguesa como efeitos colaterais ou acidentes de percurso. Vale lembrar que, depois que se tornaram rotineiras nos séculos 15 e 16, a presença de mulheres nas viagens à Índia e ao Brasil foi finalmente permitida. As escolhidas: órfãs e ex-prostitutas, enviadas para casar com colonos portugueses. E para a diversão durante as viagens, claro. Por recomendação dos padres, o lazer era proibido. Apesar disso, os precavidos capitães sempre faziam vistas grossas para alguma jogatina, como cartas e dados, para aliviar a tensão interna. Aqueles navegadores carregavam na alma medos reais e imaginários. Muitos juravam de pé junto que o oceano era povoado por monstros e dragões, buracos sem fundo e tantas outras coisas que no século 21 nem as criancinhas são capazes de fantasiar. Fora isso, havia a certeza de que, ao seguir em mar aberto, as tempestades e chuvas intensas poderiam pôr fim à fragilidade das embarcações. Por tudo isso, alucinações e depressão eram uma constante. Contei essa história, com muito mais riqueza de detalhes, durante uma hora inteira ― a terceira da viagem São Paulo-Miami ― às minhas duas filhas adolescentes que me comprimiam no assento do meio do voo noturno e mais barato que a companhia aérea dispunha. Era nossa primeira excursão rumo à Disney. Não é fácil se posicionar em meio a um ataque de nervos de duas jovenzinhas acostumadas ao conforto das modernidades, indignadas com o desconforto da classe econômica e dos serviços precários da aviação brasileira. Mas valeu o esforço e a consulta ao Google, ainda que não pudesse comprovar a veracidade das informações postadas na controversa fonte Wikipédia. A narrativa surtiu efeito. As cinco últimas horas foram de sossego, marcado por profundo silêncio e resignação. Paulo Lima é escritor e publicitário.

Kátia anuncia vestibular de Medicina em Araguaína

O primeiro vestibular para o curso de medicina do campus da Universidade Federal do Tocantins em Araguaína deverá ser realizado já em janeiro de 2015. A informação foi dada pela senadora Kátia Abreu (PMDB), durante visita à cidade na semana passada. Durante a vista a senadora anunciou a liberação de recursos na ordem de R$ 5 milhões para adequação do Hospital de Doenças Tropicais (HDT) e a contratação de 20 professores e 15 profissionais para o corpo técnico-administrativo da unidade. Deverão ser oferecidas 40 vagas para o curso de medicina naquele campus. A senadora esteve acompanhada do reitor da UFT, Márcio da Silveira, e do prefeito Ronaldo Dimas (PR).

Livros da infância: modos de usar

Vi nascimentos e conheci a injustiça da morte. Descobri o amor, suas alegrias e dores, e também vivenciei a amizade, com suas traições à espreita. Entendendo pouco ou nada de tudo aquilo, buscava refúgio nos livros, que traduziam o que eu experimentava e supriam minhas deficiências

Sandoval nomeia amigo de Colinas para Saúde

governador Sandoval Car­do­so (SD) faz mais uma mudança na equipe de governo. Tira a administradora Vanda Paiva do comando da Secretaria da Saúde e coloca no lugar o odontólogo Luiz Antonio da Silva Ferreira, que exercia o cargo de diretor da TV Assembleia. A troca não deve mudar em nada a gestão da Saúde, uma das áreas mais contestadas neste governo, mas atende ao interesse do governador de formar uma equipe com a sua cara. Luiz Antonio é de Colinas e já exerceu a função de subsecretário das Cidades, quando Sandoval comandava a pasta. Vanda era nome de confiança de Eduardo Siqueira Campos.

Júnior Coimbra baixa a bola

O deputado federal e presidente licenciado do PMDB, Júnior Coimbra, já não parece mais tão interessado em tirar o ex-governador Marcelo Miranda da disputa pelo Palácio Araguaia. Coimbra reconhece que é a segunda opção do partido e que só será candidato se Miranda não puder ser. Neese caso, ele garante que será cabo eleitoral do ex-governador. O que fez Coimbra mudar tanto? A mudança no comando do Palácio Araguaia?

Elenil da Penha assume mandato de deputado

Tem cara nova no plenário da Assembleia Legislativa. Trata-se do suplente Elenil da Penha (PMDB), que estreou como deputado na semana passada. Elenil é suplente da oposição, mas chegou ao plenário pelas mãos do governo e assumiu a cadeira do deputado Rai­mundo Palito, que pediu licença para assumir a Secretaria do Trabalho e Assistência Social (Setas). Elenil é de Araguaína, onde foi vereador por quatro mandatos, em três foi presidente da Câmara. É o terceiro suplente da coligação tendo obtido 10.736 votos.

Governo decreta morte da CPI do Igeprev

O deputado José Bonifácio (PR) recuou da decisão de acompanhar o deputado José Augusto Pugliesi (PMDB), que comunicou ao plenário a retirada do seu nome da CPI do Igeprev. Bo­nifácio vai continuar na CPI, mas sem expectativa de que possa investigar alguma coisa. Ele alerta que a comissão como está composta caminha não para apurar alguma coisa sobre os escandalosos desvios de recursos do Instituto de Previdência do Estado, mas para conceder habeas corpus ao ex-secretário de Relações Institucionais E­duardo Siqueira Campos, o principal responsável pelas aplicações temerárias que deram um prejuízo no instituto na ordem de R$ 500 milhões.

O que estava fazendo na TV Assembleia?

O ex-prefeito de Palmas e de Co­­linas e ex-secretário de Saúde de Pal­mas Odir Rocha sai em defesa do no­vo secretário. Diz que é um pro­fis­si­onal competente e de carreira da Saúde. Se é um profissional competente e de carreira da Saúde o que es­ta­va fazendo na direção da TV As­sem­bleia, uma área a qual não conhece? Era apenas para atender o convite do amigo, então presidente da Assem­­bleia Le­gislativa Sandoval Cardoso?

PSB realiza encontro para definir apoio

Líderes, militantes, filiados e simpatizantes do PSB de todos os municípios estão sendo aguardados para o grande encontro do partido, que acontece nesta segunda-feira, 2, no Hotel Turim, em Palmas. De acordo com o presidente do partido e prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, o objetivo do evento é discutir os rumos que o PSB tomará nas eleições de outubro e iniciar as definições de candidaturas, coligações e apoios partidários. “Está na hora de começarmos a definir quem de fato vai representar o PSB nas eleições estaduais, e a estratégia de apoio ao candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, que tem como vice Marina Silva”, conclui, Laurez.

Temer aposta em Kátia para 2018

O vice-presidente Michel Te­mer quer a senadora Kátia Abreu (PMDB) na disputa pela Pre­sidência da República em 2018. A informação é do colunista Felipe Patury, da Revista Época. Ele revela que a senadora já tem o aval do PMDB caso queira encarar a missão. O colunista frisa que para se cacifar para 2018 a senadora precisa se reeleger para o Senado e conquistar novo mandato de presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Regime integral não combina com estrutura deficiente

O governador Sandoval Cardoso (SD) retomou o expediente integral nas repartições públicas, mas será uma medida apenas moralista que não terá nenhum efeito na qualidade do serviço prestado ao cidadão, que é o que interessa. Foram cortados os telefones de todos os órgãos e não se faz nem ligação local. Como produzir nestas condições?

Caixa d’água pega fogo no sudeste

Líderes, militantes, filiados e simpatizantes do PSB de todos os municípios estão sendo aguardados para o grande encontro do partido, que acontece nesta segunda-feira, 2, no Hotel Turim, em Palmas. De acordo com o presidente do partido e prefeito de Gurupi, Laurez Moreira, o objetivo do evento é discutir os rumos que o PSB tomará nas eleições de outubro e iniciar as definições de candidaturas, coligações e apoios partidários. “Está na hora de começarmos a definir quem de fato vai representar o PSB nas eleições estaduais, e a estratégia de apoio ao candidato à Presidência da República, Eduardo Campos, que tem como vice Marina Silva”, conclui, Laurez.