Notícias
O governador Marconi Perillo vai criar quatro coordenações gerais para a campanha deste ano. Carlos Maranhão deve ser o coordenador de marketing e imprensa (terá o apoio do marqueteiro Paulo de Tarso). Sérgio Cardoso deve ser o coordenador dos eventos da campanha. O nome mais cotado para coordenador de Finanças é o do presidente da Agetop, Jayme Rincon. O nome do coordenador político ainda não foi definido, mas Marconi já sondou dois líderes (um é peemedebista). O tucano-chefe quer uma campanha ágil, não burocratizada e de baixo custo. Os coordenadores terão de trabalhar tanto com os aliados quanto com a sociedade. Marconi quer uma equipe entrosada, que funcione por música.

Ex-governador derrota siqueirismo incrustado no PMDB e consolida nome na disputa pelo Palácio Araguaia. Conquista é resultado de intervenção da executiva nacional do partido no diretório regional, o que assegura a Marcelo o direito de ser candidato conforme acordo que vinha sendo descumprido

[caption id="attachment_7729" align="alignleft" width="620"] Dulce Miranda e Eduardo Siqueira Campos: eles também podem ser candidatos ao governo. Fotos: Reprodução/Fecebook e Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Chegou o momento decisivo, a escolha dos candidatos nas convenções partidárias como manda a legislação eleitoral. Muitos desejam disputar o governo do Estado, poucos poderão. Alguns que discursaram como candidatos imbatíveis já nem estão mais na disputa. Outros que não foram sequer ventilados até aqui podem surgir no cenário com muita força na reta final e virar candidatos com possibilidade de surpreender.
Dos mais de 20 nomes que se apresentaram como pré-candidatos ao governo do Estado na pré-campanha restam menos da metade e somente quatro ou cinco serão homologados por seus partidos ou alianças e serão candidatos de verdade. O restante deve disputar outros cargos, inclusive compondo a chapa majoritária das principais forças políticas que disputarão o governo.
Só para refrescar a memória esses foram os nomes mais cogitados durante a pré-campanha: Marcelo Miranda (PMDB) Kátia Abreu (PMDB), Dulce Miranda (PMDB), Júnior Coimbra (PMDB), Marcelo Lelis (PV), Eduardo Siqueira Campos (PTB), Siqueira Campos (PSDB), Sandoval Cardoso (SD) Vicentinho Alves (SD), Paulo Mourão (PT), Borges da Silveira (PP), Roberto Pires (PP), Nicolau Esteves (PT), Ataídes Oliveira (Pros), Marco Antonio Costa (PSL), Mário Lúcio Avelar (PPS), Raul Filho (PT), José Augusto Pugliesi (PMDB), Élvio Quirino (PSol), Cleyton Pinheiro (PTdoB), Toninho da Brilho (PMN), Adail Gama (PSDC) e Benedito Faria, Dito do Posto (PMDB).
Ainda restam na disputa Marcelo Miranda, Sandoval Cardoso, Marcelo Lelis, Ataídes Oliveira, Paulo Mourão, Mário Lúcio Avelar, Élvio Quirino e Adail Gama. São, indiscutivelmente, os nomes mais prováveis de serem convocados por seus partidos e coligações para disputar as eleições. Eduardo Siqueira e Dulce Miranda devem ser incluídos nesta lista de prováveis. Eduardo porque nunca deixou de ser pretenso candidato, embora tenha preferido sair do foco da sucessão em função do desgaste do governo. Dulce Miranda pode ser convocada em caso de impedimento do titular, o marido.
Até dia 30 vamos saber quem são e o que pensam os candidatos que desejam governar o Tocantins a partir de 2015.

[caption id="attachment_7898" align="alignleft" width="300"] Ruimar Ferreira corta o cabelo do deputado federal[/caption]
O deputado federal Heuler Cruvinel (PSD) só corta cabelo com o príncipe dos cabeleireiros goianos, o empresário Ruimar Ferreira, dono da barbearia New Star, na Praça Tamandaré, em Goiânia. Desde que ficou sabendo que Ruimar é uma espécie de amuleto — seus clientes raramente perdem eleições —, Cruvinel não deixa ninguém mais mexer no seu louro. Ele sai de Brasília ou de Rio Verde, com sol ou com chuva, e senta-se na cadeira do barbeiro símbolo do Cerrado.
Na semana passada, quando Ruimar cortava o cabelo de Cruvinel, um repórter do Jornal Opção conversou longamente com o parlamentar. “Meus adversários, contrariando meus levantamento e pesquisas, assegurou que não vou ser reeleito. Trata-se de um engano. Possivelmente, terei mais votos na eleição de outubro deste ano do que em obtive em 2010, porque agora conto com o apoio de 28 municípios.”
Principal representante político do Sudoeste, Cruvinel está montando estrutura de campanha em Goiânia. “A capital tem quase 1 milhão de eleitores. Sei que não serei o mais bem votado na cidade, mas qualquer votação ajuda no cômputo geral.”
Enquanto Cruvinel fala, explicitando a sua estrutura e comentando rapidamente sobre os outros candidatos — “estou mais preocupado com minha campanha do que de ficar falando mal ou bem de outros candidatos”, frisa —, Ruimar ouve a conversa, sem se manifestar. Quando o deputado termina de expor seu ponto de vista, frisando por fim que o governador Marconi Perillo (PSDB) deve ser reeleito, “pela capacidade de modernizar Goiás e, sobretudo, por fazer obras de qualidade e ampla utilidade pública”, Ruimar decide falar: “Heuler é jovem, mas é um político ponderado e articulado. Acredito que deverá ser reeleito”.
Cruvinel ouve as palavras de Ruimar e, em seguida, diz, rindo: “Ganhei o meu dia, caro amigo Ruimar”.

Candidato a governador pelo Psol anuncia a implantação de uma gestão profissional com enxugamento da máquina, escentralização administrativa e valorização da meritocracia como metas prioritárias do seu plano de governo
A chapa dos sonhos de dez entre dez oposicionistas pesquisados tem o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB), na cabeça com o deputado Marcelo Lelis na vice e a senadora Kátia Abreu como candidata à reeleição e o ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão (PV) como suplente. Agora, com a garantia de que Marcelo e Kátia serão candidatos, as negociações que vinham em marcha lentas devem acelerar.
O deputado César Halum (PRB) que estremeceu com o anúncio da pretensão do ex-governador Siqueira Campos de disputar a cadeira do Senado e ameaçou abandonar a aliança governista antes mesmo de aderir, agora parece conformado e plenamente integrado ao governo. Halum, que é pretenso candidato ao Senado, certamente se sentiu traído com o anúncio de Siqueira, mas foi convencido de que esta candidatura pode não vingar.
O prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PP), resolveu fazer silêncio sobre as articulações para eleições e foca a gestão. Amastha, que era um dos prefeitos mais entusiasmados com o governador Sandoval Cardoso, a quem chamou de continuísmo renovado, mudou de opinião quando o ex-governador Siqueira Campos anunciou pretensão de ser candidato ao Senado. O prefeito certamente se deu conta que Sandoval é continuísmo e nada mais.
[caption id="attachment_7711" align="alignleft" width="620"] Luana Ribeiro: apoio ao turismo. Foto: Diretoria de Comunicação/Assembleia/TO[/caption]
A deputada Luana Ribeiro faz gestão junto ao governo para liberação de recursos de emendas parlamentares de sua autoria que beneficia municípios que integram a rota do sol, temporada de praia fluvial. A deputada destinou recursos para os municípios de Porto Nacional (Praia do Luzimangues), Pedro Afonso (Praia do Sono), Bernardo Sayão, Tocantínia, Miracema e Palmeirante. “As praias do Tocantins movimentam o turismo e o comércio. Apoio porque acredito que é um importante gerador de empregos, além de ressaltar a autoestima da população”, afirmou a parlamentar, que é turismóloga e acredita que o turismo fomenta a economia dos municípios praianos.
A suplente de deputada federal Nilmar Ruiz (PEN) desistiu de disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa. A ex-prefeita de Palmas alega falta de condições políticas e demonstra certa decepção com a atividade. Nilmar anunciou ainda que vai deixar a vida pública, ou seja, vai pendurar as chuteiras.
O empresário Júnior Friboi apresentou um nome para vice do candidato a governador de Goiás pelo PSB a Vanderlan Cardoso.
Trata-se do agrônomo e professor universitário Leonardo Veloso. Ouvido pelo Jornal Opção, Veloso frisou que prefere disputar mandato de deputado estadual.
Leonardo Veloso é de Rio Verde, região mais próspera de Goiás, em termos de agronegócio.
O deputado Manoel Queiroz (PPS) defende a candidatura do procurador da República Mário Lúcio Avelar e nega que o PPS esteja na base do governo. “Quem faz parte do governo é o presidente do partido (deputado Eduardo do Dertins) e não o partido”, garante o deputado que diz que o presidente vai acatar a maioria, que quer o PPS na oposição. Queiroz recomenda a Avelar que articule sua candidatura, de preferência construindo uma coligação forte, se não conseguir pode perder o apoio do partido.
O pré-candidato do PSB a governador de Goiás, Vanderlan Cardoso, vetou o nome de Francisco Gedda — sugerido por Júnior Friboi — como vice na sua chapa.
Os socialistas alegam que há uma gravação comprometedora contra o presidente do PTN e uma história de uma fazenda que não foi devidamente explicada. Um aliado de Gedda diz que não passa de papo furado e maledicência.
Gedda era uma aposta de Júnior Friboi. Eles são amigos íntimos.
O vereador Djalma Araújo, do Solidariedade de Goiânia, deve ser candidato a deputado federal.
Ex-petista, Djalma Araújo está mais moderado e se sente mais livre para fazer articulações. Não está mais engessado pela rígida disciplina partidária do PT goiano.
O gigante acordou. É o que se pode concluir da intervenção decretada pela executiva nacional do PMDB no diretório regional. A frase que vem sendo usada como palavra de ordem dos movimentos de rua durante a Copa do Mundo também serve para avaliar a pré-campanha eleitoral no Tocantins. No caso, do PMDB, maior partido do Estado que resolveu abandonar a postura defensiva e partiu para o ataque. Mas a tarefa não será fácil para os marcelistas, que terão que reestruturar um partido esfacelado e desacreditado por um longo período de guerra interna tão sangrenta quanto inócua. Marcelo consegue a sua primeira vitória ao salvar o partido das garras do siqueirismo. Organizar a sigla para vencer as eleições é outra tarefa não menos grandiosa.