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Dos mais de 20 nomes que participaram da pré-campanha, apenas cinco ficaram na disputa pelo Palácio Araguaia. Analistas preveem que será uma das eleições mais disputadas do Estado, que pode ser decidida no segundo turno. A terceira via está presente e ao que tudo indica desta vez não tem “laranja” concorrendo, pelo menos é o que se conclui pelo perfil dos candidatos.
Outro que sai com cara de derrotado desta fase da campanha é o pré-candidato do PT ao governo do Estado Paulo Mourão, que trabalhou arduamente pela união das oposições e foi esquecido quando a união foi selada. A vaga de suplente da senadora Kátia Abreu hoje ocupada por Donizeti Nogueira não tinha melhor indicado que o ex-prefeito e ex-deputado. Pelo que conseguimos apurar Mourão parece ter sido atropelado. Sua presença na campanha é indispensável.
O deputado José Bonifácio (PR) não tem pressa de decidir quem ele pretende apoiar nestas eleições. Tem respeito e admiração pelo ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) e a senadora Kátia Abreu (PMDB), mas não tem nenhuma resistência ao governador Sandoval Cardoso (SD). Diz que vai consultar as bases para tomar a decisão.
Informações de bastidores dão conta de uma verdadeira guerra na base governista com a rebeldia de candidatos que se sentiram prejudicados com o chapão que privilegia os candidatos com mandato. A estratégia política de Eduardo Siqueira sempre causa mais danos que resultados. Assim foi na campanha, foi no governo e agora está sendo na sucessão. Eduardo além de não inspirar confiança, não agrega e tem telhado de vidro. Pela posição que ocupou na campanha do pai, de tesoureiro e de homem forte do governo, seu nome termina de uma forma ou de outra, ligado ao desgaste do governo.
O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, acha que o partido pode eleger de 10 a 12 governadores — atualmente o partido tem 7 e concorre com candidato próprio em 19 Estados. Segundo ele Marcelo Miranda é mais bem posicionado nas pesquisas de intenção de voto no país.
Os deputados Júnior Coimbra e José Augusto Pugliesi ou mudaram de estratégia ou estão planejando novos ataques ao PMDB. O certo é que depois que tiveram suas filiações suspensas pela comissão interventora a dupla do barulho que por pouco não implodiu o partido resolveu fazer silêncio. Os dois provocaram tanto estragos na sigla que até quando não estão fazendo nada, preocupam.

[caption id="attachment_9046" align="alignleft" width="300"] Artista concorre ao Palácio Araguaia pelo PV | Foto: Divulgação[/caption]
O cantor e compositor Genésio Tocantins (foto) é candidato a deputado estadual pelo PV. Um dos principais nomes da música tocantinense, ele diz que o projeto é pra valer e que acredita na vitória. Genésio aprova a decisão do PV de se juntar ao PMDB e acredita que o partido poder ser fator decisivo na vitória das oposições.

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Pelos menos cinco vereadores de Palmas são candidatos a deputado. Para estadual: Major Negreiros (PP), Joaquim Maia (PV), Valdemar Júnior (PSD) e Júnior Geo (Pros). Para federal: João Campos (PSC). Todos têm chance. Mais cotados: Maia e Negreiros.
O ex-governador Siqueira Campos (PSDB) não compareceu a convenção de Sandoval Cardoso (SD) e não deve pisar os pés no palanque dos governistas. Pelo menos essa é a determinação do marketing político do governador Sandoval Cardoso, que recomenda distância do siqueirismo. A pergunta é: de que vale proibir Siqueira e deixar Eduardo Siqueira assumir o comando da campanha?
O prefeito de Palmas Carlos Amastha (PP) deu mais uma bela contribuição à renovação do folclore político. Durante a convenção dos partidos da base do governo o prefeito resolveu escarafunchar um assunto considerado tabu para o governador Sandoval Cardoso. A história da onça. E sugeriu que será se a onça da foto não invadiu propriedade em função do desmatamento que alguém está fazendo? Nesta Amastha se revelou o verdadeiro amigo da onça. Trouxe para o palanque uma história (matador de onça) que parece lenda e que constrange e ridiculariza o governador.
E não é só o PR do finado senador João Ribeiro que está dividido nestas eleições, a família Ribeiro também. A deputada Luana Ribeiro e irmão JR ficaram com o governo, mas a viúva Cíntia Ribeiro está com a oposição e até foi indicada para compor a vice na chapa do senador Ataídes Oliveira, do Pros.
Eduardo Siqueira (PTB) impôs a sua candidatura a deputado estadual em detrimento da postulação do irmão mais moço, Alexandre Siqueira Campos (PSDB), que teria eleição fácil para a Câmara Federal, segundo analistas políticos. Eduardo além de causar atrito interno tira a vaga do jovem Alex, que é visto como a renovação do siqueirismo.
A tão propalada candidatura do procurador da República Mário Lúcio Avelar ficou pelo caminho, atropelada pelo fisiologismo, uma doença grave que acomete a maioria dos partidos do Tocantins. O procurador anunciou a desistência acusando a executiva nacional do PPS de não cumprir a palavra dada de que teria legenda para disputar as eleições. Avelar ficou na chapada, como dizem por aqui, e ainda foi usado ao associar a sua imagem de homem público combativo com a de um partido vazio de conteúdo ideológico e governista por excelência.
O deputado Manoel Queiroz (PPS) e o candidato a deputado Osvaldo Durães (PP) integram partidos que estão na base do governo, mas já anunciaram que vão acompanhar Marcelo Miranda e Kátia Abreu. Queiroz já integrava o grupo de apoio do ex-governador e Durães revela que ficou insatisfeito com o chapão na coligação do governo, que segundo ele só serve para garantir mandato para os atuais deputados, o que ele se recusa a aceitar.