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Restando apenas uma semana para a eleição, pesquisas registram tecnicamente a possibilidade de a eleição em Goiás terminar domingo que vem. Caiado é favorito para o Senado

[caption id="attachment_16355" align="alignleft" width="300"] Secretário interino Jeferson Castro: “São inimagináveis os benefícios que o Parque Tecnológio trará para o município de Anápolis” / Facebook do candidato[/caption]
O Programa Goiano de Parques Tecnológicos, da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Sectec), propõe concentrar, em uma área geográfica específica, empresas de base tecnológica, laboratórios de pesquisa públicos e privados, serviços de apoio às empresas e universidades. O projeto no município foi lançado há mais de um ano, em julho de 2013. “A importância do Parque, junto à Plataforma Logística Multimodal, à Ferrovia Norte-Sul, ao Aeroporto de Cargas, às rodovias duplicadas, para o corredor Goiânia-Anápolis-Brasília vai além do imaginável”, afirma o secretário interino Jeferson Castro.
Segundo ele, a fase é de desapropriação da área onde será executado o projeto proposto pela ML4, empresa responsável pela implantação do Parque Tecnológico. A área de 117 alqueires equivale a mais de 5,6 milhões de m². A ação é contínua. “É um projeto modular, que se realiza por partes. É prevista a instalação de uma área de pesquisa e inovação de todos que trabalham na área, como, por exemplo, a Universidade Estadual de Goiás (UEG), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e, dentre outros, a Uni-Evangélica. Depois, os empreendedores têm o desafio de trazer novas empresas para o parque”, explica.
O investimento em inovação é amplo, vai das leis nacionais de inovação às leis municipais, passando pelo âmbito estadual. A prefeitura de Anápolis, no caso, se juntou à Sectec e ao governo do Estado para propiciar a implantação do Parque Tecnológico. No Brasil, existem mais de 80 parques. No mundo, o número chega a mais de 2 mil. O mais conhecido é o Vale do Silício, na California (EUA).
A proposta visa promover o desenvolvimento econômico e a inovação através da criação e retenção de empregos de alto valor agregado, comercialização de novas tecnologias, incubação de novas tecnologias orientadas para negócios, promoção da competência das instituições acadêmicas e de pesquisa e da promoção das relações entre a indústria, o governo e a academia.
No mês de outubro, a Sectec realiza eventos na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que tem o objetivo de mobilizar a população em torno dos diversos temas e das atividades que popularizam o conhecimento.

[caption id="attachment_16352" align="alignleft" width="620"] Mosquito Aedes aegypti pode transmitir dengue e a febre chikungunya, que tem alertado muitos Estados das regiões na região Norte do Brasil[/caption]
A Secretaria Municipal de Saúde anunciou o risco de epidemia de dengue em Anápolis ainda neste ano. Com 3.546 casos da doença confirmados e mais 6.993 notificações registradas, o município pode enfrentar um grave quadro se o cidadão anapolino não se envolver, efetivamente, no combate ao mosquito. “Se a população não entender que a limpeza urbana é para o seu bem, não temos meios de combater a dengue e evitar que a chikungunya se prolifere no Estado”, disse o infectologista Marcelo Daher. O crescimento da cidade e o costume de muitos cidadãos em jogar lixo e entulho em locais inapropriados são ressaltados pelo infectologista como agravantes do quadro. A febre chikungunya, destacada pelo médico, tem preocupado os governos do Amapá e da Bahia, pela incidência da doença que também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, além do mosquito Aedes albopictos. O período de chuva que se aproxima prejudica o combate à dengue e aumenta o número de casos. Três mortes, causadas pela dengue, foram confirmadas. Segundo Daher, as notificações de casos suspeitos da doença são de toda a cidade: “Nos bairros, onde os índices são menores, as notificações ultrapassam 50 casos”. Os bairros Jundiaí, Jaiara, de Lourdes, JK, Setor Sul, Jardim Esperança e o centro anapolino são os que registraram maior incidência da doença.
As pesquisas do Ibope e Datafolha indicam que não há mais espaço para oscilações súbitas nas preferências por Dilma, Marina e Aécio
O crescimento do candidato à reeleição, Marconi Perillo (PSDB), e a queda do também governadoriável Antônio Gomide (PT) no município anapolino se relaciona não só com a preferência. Os burburinhos de voto útil ressurgem e perpassam as análises do quadro político. Ainda que atrelado à ideia de prematuro, visto que o voto útil só pode ser confirmado no dia das eleições, a migração de votos para o tucano também se relaciona à ligação do eleitorado de Anápolis com o então governador. O desgosto com o PMDB, logo, com o candidato Iris Rezende, reforça a preferência daquele visto como o mais favorável no município. Já que as intenções de voto não apresentam crescimento do ex-prefeito anapolino Antônio Gomide no Estado, a queda também se dá entre os eleitores de Anápolis. No início das eleições, Gomide vencia no município com uma pontuação maior que a do segundo colocado, Marconi Perillo. Em meados de setembro, a diferença é pouca. O crescimento do tucano é inegável. Agora, se são burburinhos ou não acerca do voto útil, os pesquisadores ainda não podem afirmar.
[caption id="attachment_16346" align="alignright" width="620"] Jorge Pontes: “O apequenamento que sofremos foi de cabeça pensada” | Rose Brasil[/caption]
Ex-diretor da Interpol, o delegado aposentado Jorge Barbosa Pontes, em artigo publicado em jornal em defesa da Polícia Federal, respondeu a uma fala da presidente Dilma sobre a disposição do governo em investigar escândalos na Petrobrás. Na abertura do artigo Barbosa se dirige a Dilma:
“A presidente Dilma Rousseff diz que são os órgãos de seu governo que estão investigando os escândalos de corrupção da Petrobrás. Tal assertiva desconsidera que a Polícia Federal é uma instituição permanente do Estado brasileiro, transcendendo este ou aquele governo.”
Na frase seguinte o delegado acusa a presidente de manipulação politica. “Trata-se de uma corporação que vem conseguindo bons resultados em razão da abnegação de seus quadros de servidores”, denuncia Barbosa e prossegue:
— O que vem sendo observado, com razoável frequência é o empenho do governo em controlar politicamente as ações da Polícia Judiciária da União. Poderíamos citar algumas dessas medidas, sempre levadas a cabo disfarçadas em “atos de gestão”.
O delegado menciona um decreto assinado por Dilma em 2012 e que impõe à Polícia Federal autorização prévia do Ministério da Justiça à concessão de diárias a servidores em missão. “Com 123 unidades no país, para atender 5.561 municípios, a PF se vê refém do governo federal ao ter suas missões indiretamente monitoradas”, protesta contra o controle de ações quase sempre sigilosas.
Em entrevista no dia seguinte, o delegado Barbosa, acusou o governo de tentar desmontar a PF. “Acho que essa desconstrução, esse apequenamento que sofremos foi de cabeça pensada”, suspeitou. “Entre 2004 e 2007, alcançamos andares da criminalidade de uma forma que não estava sendo esperada”, emendou. Sutilmente, referiu-se à investigação do mensalão durante a reeleição de Lula.
As manifestações de Barbosa coincidiram com o protesto do vice-presidente Michel Temer, na quinta-feira, sobre a suspeita do PMDB de ação manipulada da Polícia Federal para intimidar o candidato do partido a governador do Maranhão, senador Lobão Filho.
Segundo amigos que estavam com Lobão, 10 homens da PF abordaram o grupo, na noite de quarta-feira, no aeroporto de Imperatriz. Com armas em punho, os policiais teriam revistado as pessoas, carros, malas e o avião da campanha. Provavelmente em busca de dinheiro para caixa dois.
Aparentemente sem saber disso, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou na manhã seguinte, em Guarulhos, que, quando a PF investiga aliados do governo, pessoas pensam que o “ministro perdeu o controle da polícia”. Mas, quando os investigados são adversários, creem que “a Polícia Federal está sendo instrumentalizada”.
À tarde, Temer, afirmou que o PMDB repudiava a intimidação. “No Estado democrático de direito é inadmissível que forças policiais sejam instrumentalizadas para atingir candidaturas legitimamente constituídas.”
Detalhe: Cardozo e Temer usaram o raríssimo adjetivo instrumentalizado. É claro que o vice, por ironia, quis repetir o termo do ministro, a quem atingiu.
O município anapolino é sede do 19° Encontro Anual da Associação Brasileira de Planetários/Goiânia e Anápolis. O evento, que começou na sexta-feira, 26, continua até o dia 30, com destaque para o cenário das novas tecnologias. Além de debates, por exemplo, sobre as políticas brasileiras de financiamento de ações e divulgação científica e apoio aos planetários ou sobre aspectos profissionais e operacionais nos planetários, a edição realiza oficinas e observação astronômica aberta para o público em geral. “Após a inauguração do planetário, recebemos esse importante evento com importância internacional. As pessoas poderão acompanhar debates sobre o assunto e interagir mais com as programações do planetário”, diz o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio Ribeiro.
Ao discursar nas Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff sinalizou a intenção de usar o combate à corrupção com maior frequência, na propaganda eleitoral, numa forma de autodefesa contra as denúncias que surgem em coincidência com a campanha pela reeleição. O pronunciamento, na quarta-feira, incluiu três vezes a palavra corrupção como marca de empenho numa nova atitude de governo. Anunciou que sua gestão trava “combate sem tréguas à corrupção”. Em seguida pegou o mote e ensinou aos representantes de 120 países, reunidos na ONU, como se faz o combate: — A história mostra que só existe uma maneira correta e eficiente de combater a corrupção: o fim da impunidade com o fortalecimento das instituições que fiscalizam, investigam e punem atos de corrupção, lavagem de dinheiro e outros crimes financeiros. A fala da candidata coincidiu com o fim da negociação entre o Ministério Público e o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, pela adesão dele à delação premiada, como aconteceu com Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobrás. Os primeiros depoimentos de Youssef mencionaram a participação de políticos em escândalos na petroleira. Agora é esperar o vazamento de confissões do doleiro, que se juntarão às de Costa. Aí, o risco à reeleição de Dilma, que preventivamente incluiu na agenda eleitoral o tema corrupção como se a ação da Polícia Federal fosse uma obra do governo. Não foi bem assim. O Planalto trabalha para travar vazamentos, especialmente agora na temporada de eleições. Há uma reação na PF contra a manipulação eleitoral do governo sobre as ações policiais. Entre os militares, se o pessoal da ativa deve se calar, os aposentados falam pela corporação sem esconder o rosto. O fato começou a se repetir entre policiais. Na quinta-feira, 25, o delegado aposentado Jorge Barbosa Pontes iniciou o processo com a publicação de um artigo em jornal.
A prefeitura de Anápolis abriu o período de inscrições para ingresso nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e nos Centros de Educação Infantil conveniados. Crianças de zero a seis anos podem ser cadastradas para participar do sorteio de vagas, que será realizado em dezembro. Para inscrição, é necessária a apresentação de cópias da carteira de identidade e CPF dos pais ou responsáveis, certidão de nascimento da criança, cartão de vacinação e comprovante de endereço. Os responsáveis têm até o dia 21 de novembro para se cadastrar. O perfil socioeconômico é um dos critérios no sorteio. 70% das vagas existentes serão reservadas às crianças em situação de vulnerabilidade social e os 30% restantes serão destinados às demais crianças.
[caption id="attachment_16342" align="alignright" width="620"] Delegado da Polícia Federal, Ricardo Hiroshi Ishida: mandado por Dilma para apurar os erros de divulgação do Pnad | Divulgação/PF[/caption]
Na reta final para o primeiro turno no próximo domingo, a campanha da presidente Dilma se preparou com zelo para demonstrar o rigor administrativo da candidata no caso do erro do IBGE com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). Mandou chamar um delegado da Polícia Federal, Ricardo Hiroshi Ishida, para ajudar na investigação de responsabilidade pelo erro.
O delegado tem a missão de investigar no IBGE a origem do erro na Pnad. Trata-se de uma intervenção no Instituto, aparelhado por companheiros da presidente, que agiu com um rigor que apenas agora revela depois de quase quatro anos de governo. Na sindicância, o delegado tem a companhia de dois analistas administrativos, Igor Vinicius de Souza Geracy e Erika Lemância Santos. Em caso assim, ditadura chamaria um coronel. Dilma preferiu um delegado.
Encomendou Ishida e embarcou rumo a Nova York com gente do marketing para registrar o discurso nas Nações Unidas com a propaganda de seu governo e a busca de criação de fatos de campanha. Na tribuna, Dilma discursou com o olhar privilegiando o cinegrafista de seus movimentos eleitorais.
O pronunciamento colocou ênfase na sustentação de que a política econômica está no rumo certo - embora o ministro da Fazenda, Guido Mantega, esteja demitido desde já a partir de 31 de dezembro, conforme aquela promessa de campanha feita por Dilma no início do mês. Seria a salvação do país na crise mundial de 2008, como a presidente discursou na ONU:
— Resistimos às suas piores consequências: o desemprego, a redução de salários, a perda de direitos sociais e a paralisia do investimento.
Um pouco mais adiante, Dilma reconheceu que, mesmo assim, o país não está de todo a salvo. “Ainda que tenhamos conseguido resistir às consequências mais danosas da crise global, ela também nos atingiu, de forma mais aguda, nos últimos anos”, recuou no discurso. Mas aí o problema não seria propriamente nosso, e sim planetário:
— Tal fato decorre da persistência, em todas as regiões do mundo, de consideráveis dificuldades econômicas, que impactam negativamente nosso crescimento.
A favor da atual política econômica, a reeleição conta com outra ênfase na campanha, o baixo desemprego nas maiores cidades. O IBGE divulgou, na quinta-feira, 25, a estabilização em agosto do número de pessoas empregadas ou em busca de trabalho – a chamada População Economicamente Ativa. Em agosto, a PEA subiu 0,8% em relação a julho, foi a 5,7%.
Assim, a taxa de desemprego se estabilizou em 5% nas seis principais regiões metropolitanas do país abrangidas pela pesquisa – São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. A falta de ocupação total foi de 4,9% em julho; 4,8% em junho; e 4,9% em maio. É a menor média desde a adoção da pesquisa mensal em 2002.
A notícia é boa, mas a origem é suspeita porque o IBGE se tornou caso de polícia desde que Dilma mandou o delegado Ishida investigar o erro nos números da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios relativa a 2013, divulgados há 10 dias. A Pnad abrange o perfil socioeconômico do país, com dados sobre o mercado de trabalho, educação e a acesso a bens nas famílias.
[caption id="attachment_16339" align="alignright" width="620"] Presidente Dilma Rousseff: limpou o caixa do Fundo Soberano para salvar imagem de gestão às vésperas do pleito | Foto: Ichiro Guerra/ Dilma 13[/caption]
A cada dia mais próxima das urnas da reeleição, a presidente Dilma revela disposição para raspar o tacho e queimar caravelas que possam servir ao PT como transporte de volta à oposição. É uma espécie de jogo sem volta com efeitos capazes de espantar a própria presidente, além de incomodar o aparelho de Estado.
“Estranhérrimo”, a candidata foi a primeira a espantar-se, de forma inadequada, ainda em Nova York, quando soube por repórteres da repercussão negativa do saque de R$ 3,5bilhões que mandou fazer no saldo do estratégico Fundo Soberano, criado pelo governo há seis anos como uma reserva financeira para momentos de crise.
“É estarrecedor que questionem o uso do Fundo Soberano quando o país cresce menos do que crescia quando o Fundo foi formado”, acrescentou Dilma com sua dificuldade para construir frase harmônica. Ainda pairava no ar o novo rebaixamento da expectativa de crescimento do PIB neste ano. Agora, a três meses do fim do ano, com o índice inferior a 1%: 0,9.
O fundo foi criado para emergências, mas agora a candidata limpa o caixa para salvar a má aparência da gestão das contas públicas a quatro semanas do segundo turno presidencial. O fundo tinha R$ 3,8 bilhões. Agora Dilma levou R$ 3,5 bilhões. Sobraram R$ 300 milhões? Não, menos. Há uma semana, o patrimônio do fundo já estava desvalorizado em 10,7 por cento.
Por isso, espantaram-se técnicos do Banco do Brasil, cujos títulos formam o patrimônio do fundo, mas perdem valor por causa da falta de confiança no governo pelo mercado. A súbita presença de R$ 3,5 bilhões em títulos, à venda no mercado, em momento de crise, pressiona para baixo o valor dos papéis, numa espécie de leilão do banco.
Há dois anos, o Fundo Soberano já perdeu dinheiro, com Dilma, ao abrir mão de ações da Petrobras em troca de papéis do Banco do Brasil, como desejava o governo. O prejuízo rondou os R$ 400 milhões na operação. O espanto do pessoal do banco chegou ao Ministério da Fazenda. Lá, responderam que a venda de papeis do fundo não é certeza, mas possibilidade.
Porém, o mercado acredita na venda para maquiar as contas públicas. Ao sacar a grana de bilhões, a presidente gera uma ilusão. Finge que há equilíbrio fiscal. Cria superávit para fazer de conta que arrecada impostos num valor acima do que queima em gastos primários. Vale tudo em reeleição presidencial. É preferível vender os bens do Estado a cortar despesas.
Para poupar o público que vota para presidente, o aumento do imposto sobre a cerveja e refrigerantes foi adiado mais uma vez. Ficou para o ano que vem. Mais urgente, o novo aumento na conta de luz deve vir depois do segundo turno.
O aumento compensará o rombo de R$ 4 bilhões - superior ao dinheiro que estava no Fundo Soberano – para cobrir a grana gasta no pagamento a empresas de eletricidade na temporada de congelamento de tarifas. Prepare-se o eleitor-consumidor: a conta de luz mensal deve ficar 25 por cento mais cara.
Em nome da armação de uma contabilidade com números mais simpáticos nas contas do governo, mesmo que artificiais, a equipe econômica decidiu fazer de conta que o rombo na Previdência Social será menor do que a expectativa externa.
Para fechar as contas deste ano sem cortar gasto em temporada eleitoral, o Ministério da Fazenda passou a prever o rombo de R$ 40,6 bilhões neste 2014. No mercado, o cálculo é outro. O buraco na Previdência estará acima de R$ 50 bilhões. Sem contar o impacto do novo salário, a despesa com pagamento de precatórios, em novembro, deve exigir algo como R$ 3 bilhões.

Além do candidato ao governo, outras 16 pessoas podem ser condenadas a ressarcir o Erário em mais de R$ 1 milhão devido à operação de troca de áreas entre município e associação filantrópica

[caption id="attachment_16330" align="alignleft" width="620"] Após confusões, reajuste de alíquotas do IPTU na capital deve ficar para 2016 / Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Um mandado de segurança, expedido na sexta-feira, 26, pela juíza Jussara Cristina Oliveira Louza, da 3ª Vara da Fazenda Pública Municipal e Registros Públicos, suspende a tramitação do projeto que reformula as alíquotas do IPTU e ITU da capital goiana até que sejam realizadas novas audiências públicas.
Durante a semana, a proposta de reajuste gerou um clima de tensão no diretório municipal do PT. Após se posicionar contrariamente ao projeto de autoria do prefeito Paulo Garcia (PT), o vereador Tayrone di Martino foi alvo de críticas do único legislador petista a favor da proposta, o vereador Carlos Soares (PT).
Segundo Carlos, a discussão foi feita em um “plano de fundo eleitoral”, onde interesses políticos estariam envolvidos. Tayrone é candidato a vice-governador pela sigla ao lado do governadoriável Antônio Gomide. Ele rebateu as insinuações do colega petista: “Meu posicionamento não é eleitoral, mas, sim, político, e em prol da população”.
A decisão de Tayrone causou surpresa, pois, até então, era considerado aliado de Paulo Garcia, chegando a integrar o corpo administrativo do Paço Municipal como assessor de imprensa. Em 2013, ele foi um dos legisladores que votou a favor do projeto de readequação das alíquotas de imposto. “No último ano, o projeto foi muito discutido. Dessa vez, não. Hoje ninguém sabe de quanto que vai ser esse reajuste sem a planta de valores. Falta transparência e discussão”, lamentou Tayrone.
Além de criticar a gestão do prefeito como “ruim, muito ruim” e afirmar que ele não possui perfil de administrador, Tayrone declarou em seu Twitter que pedirá a expulsão de Paulo Garcia da legenda. O presidente do PT em Goiás, Ceser Donisete tentou amenizar a discussão: “O PT não tem dono e Paulo Garcia e Tayrone di Martino não vão sair do partido”.
A situação se intensificou no início da semana quando a votação, que aprovou em primeiro turno a mudança nas alíquotas do IPTU e ITU de Goiânia, foi anulada. A escolha do relator do projeto de lei, Carlos Soares, fez o processo de aprovação da matéria voltar à estaca zero. O petista não pôde relatar o projeto por ser o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Casa (CCJ), que avaliou, anteriormente, a matéria.
Dois dias depois da anulação, na quinta-feira, 25, a votação aprovou a alteração na alíquota. O resultado, favorável aos interesses da Prefeitura, não contou com os votos de Tayrone e também do vereador Felisberto Tavares, que mantiveram sua posição contrária.
Suspensos do partido, os vereadores “dissidentes” devem passar pelo Conselho de Ética da legenda, com a possibilidade de expulsão de ambos do PT. A ação inviabiliza a aprovação da proposta até a terça-feira, 30, último dia hábil para que a matéria seja sancionada. Do contrário, o reajuste fica para 2016.
Governo nega surto de chikungunya
O governo do Estado do Amapá negou a existência de surto da doença chikungunya na região. A Coordenadoria de Vigilância em Saúde do Amapá informou que município de Oiapoque já registrou 129 casos. Além disso, outros 27 casos estão em análise no sistema de dados do órgão. Porém, o governo afirmou que apenas quatro casos foram confirmados, dois originários de contaminação no próprio município e dois contraídos em outros países e vindos para o Brasil. A cidade baiana de Feira de Santana já registrou 14 casos da doença. A febre chikungunya é transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Segundo técnicos, a pessoa só pega a doença uma vez. Os sintomas podem durar até dez dias e são os mesmos da dengue: dor de cabeça, febre e dores no corpo.Polícia apreende 3,7 toneladas de droga
A Polícia Civil realizou a apreensão de 1,2 tonelada de cocaína e 2,5 toneladas de maconha, sendo a maior apreensão de entorpecente em Goiás em 2014. A ação foi resultado da Operação Avalanche, deflagrada na segunda-feira, 22. Além da droga, a operação culminou na prisão de um homem e uma mulher, suspeitos de serem os maiores traficantes no Estado, que residiam e estocavam entorpecentes na capital goiana. A investigação foi feita em parceria com a Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) e o Grupo de Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc), de Goianésia. Os detidos foram autuados por tráfico de drogas, associação para o tráfico e porte ilegal de arma de fogo. Se condenados, podem pegar até 38 anos de reclusão.Segue aberto Cais interditado
O Centro Integral à Saúde (Cais) do Setor Garavelo, em Aparecida de Goiânia, continua realizando atendimentos. A unidade foi interditada na terça-feira, 23, pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO), por más condições sanitárias. O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) prometeu entrar com ação civil pública contra a prefeitura de Aparecida de Goiânia e a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em busca de soluções para o Cais. Fezes de ratos encontradas em armário de armazenamento de máscaras, mofos em paredes, infestação de formigas, equipamentos enferrujados e equipamentos cirúrgicos guardados ao lado de produtos de limpeza são algumas das irregularidades constatadas pelo MPT-GO e pelo Conselho Regional de Enfermagem em inspeção realizada. A população está confusa se o Cais continua ou não funcionando.Brasil tem 5% de desempregados
A taxa de desemprego nas seis regiões metropolitanas brasileiras em agosto deste ano ficou em 5%, em agosto deste ano. O percentual, referente à Pesquisa Mensal de Emprego (PME) e anunciado na quinta-feira, 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o menor índice registrado desde 2002. A entidade também divulgou as taxas médias completas de julho (4,9%), junho (4,8%) e maio (4,9%), que haviam sido informadas, anteriormente, sem os dados de todas as regiões metropolitanas, devido à greve dos servidores do instituto, que terminou em agosto. A PME é feita em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. No entanto, pela paralisação, os números divulgados em maio, junho e julho não incluíam as taxas de Salvador e Porto Alegre. Sem os dados das seis capitais, o IBGE não pôde divulgar uma média nacional.

Inscrições podem ser feitas entre 6 a 26 de outubro. Cespe/UNB será responsável pela banca organizadora das provas

Ironicamente, a falta de uma estrutura orgânica do crime no Estado pode estar contribuindo para uma elevação do número de assassinatos. A grande desigualdade social e o consumismo agravam o quadro