Notícias

Encontramos 138576 resultados
Marconi Perillo quer Jovair Arantes no seu secretariado. Mas o deputado prefere permanecer em Brasília

O governador Marconi Perillo convidou Jovair Arantes para ocupar uma supersecretaria de seu governo. Porque, como secretário, o deputado federal do PTB, competente e conhecedor de todos os caminhos que levam a Roma — quer dizer, Brasília —, abriria as portas para o governo goiano junto ao governo de Dilma Rousseff. Na verdade, já abre. Porém, como tem muito prestígio em Brasília, pois faz parte do alto clero — e não do baixo clero, como muitos pensam em Goiás —, Jovair Arantes não deve aceitar a supersecretaria. Mas, sim, ele pretende indicar alguém de seu grupo para uma secretaria consistente, que tenha recursos e signifique poder.

Paulo Garcia é melhor do que a sociedade pensa. Mas é pior, como gestor, do que ele próprio imagina

O prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), garante que pesquisas qualitativas mostram que sua gestão vai bem e é respeitada pelo goianiense. É possível que a pessoa de Paulo Garcia seja mesmo respeitada, pois não se sabe de nada que o desabone. Porém, a figura do prefeito está muito desgastada. Há possibilidade de recuperação? Há. Só depende do petista. Mas o primeiro passo é reconhecer que não se está bem e desconfiar de pesquisas feitas às vezes por aliados que, embora bem-intencionados, querem evitar sofrimento e, por isso, escondem a realidade de seu chefe. Mas uma coisa é certa: Paulo Garcia tem o que mostrar, mas até agora não conseguiu fazê-lo com a devida qualidade.

Governo de Marconi tem primeiríssimo e primeiro escalões. Há de escalões intermediários

O quarto governo Marconi Perillo terá um primeiríssimo escalão (supersecretários), um primeiro escalão médio (secretários) e um segundo escalão forte (subsecretários). Lembra um pouco o governo de Henrique Santillo, que tinha secretários titulares e secretários-executivos.

Legislativo deve aprovar reforma do governo sem muita contestação. Demissões vão provocar debate

A reforma do governador Marconi Perillo, cujo objetivo é deixar o Estado mais enxuto e eficiente, deve ser aprovada com relativa facilidade pela Assembleia Legislativa. A demissão de comissionados deve provocar debate e, até, comoção. Mas o corpo da reforma, que torna o Estado mais leve e ágil, deverá ser aprovado sem muita contestação.

Adib Elias e Ernesto Roller querem compor a dupla Cosme e Damião do Legislativo

A dupla Adib Elias e Ernesto Roller, do PMDB, está sendo chamada de Cosme e Damião. Se não for cassado, o líder de Catalão e o líder de Formosa pretendem atuar conjuntamente nas críticas ao governo. Um levanta a bola, o segundo corta e o primeiro volta a bater.

Reforma vai acabar com o emprego de alguns jornalistas das gerências setoriais

Alguns gerentes de comunicação setorial perdem o cargo em dezembro. A reforma, ao extinguir secretárias, também acabou com os cargos. Para não ficarem desempregados, alguns jornalistas devem voltar para as redações.

Filósofo, tradutor e crítico literário Leandro Konder era uma democrata radical

O filósofo brasileiro Leandro Konder morreu na quarta-feira, 13, aos 78 anos. Ele padecia, há dez anos, do Mal de Parkinson. Na primeira metade da década de 1980, Leandro Konder esteve em Goiânia, convidado por militantes do Partido Co­munista Brasileiro (PCB), notadamente líderes estudantis da tendência Unidade, como Elias Rassi (do curso de Medicina da Universidade Federal de Goiás), Marina Freitas (do curso de Ciências Sociais da UFG), entre outros. Lançou um livro e deu uma pequena palestra. Era comunista (do Partidão), ligado ao Eurocomunismo. Sobretudo, como Carlos Nelson Coutinho, um socialista-democrático (achava que isto era possível). Para ele, como para Carlos Nelson, a democracia é um valor universal, não é etapa (ou fase) para nada, como avaliavam os comunistas. Além dos livros, nos quais pontificou sobre vários assuntos, Leandro Konder escreveu em jornais, tanto artigos mais filosóficos quanto críticas literárias. Seus comentários eram generosos, de grande abertura para entender e assimilar o que havia de melhor no pensamento adversário. No lugar do combate puro, buscava certa convergência. Era um exemplo de civilidade. Suas críticas ao ensaísta José Guilherme Merquior, que não era de esquerda, mas também não era de direita, eram atentas e permitiam e abriam o diálogo. Leandro Konder era um leitor atento dos filósofos alemão Karl Marx e húngaro Gyorgy Lukács, o que os sites de “O Globo” e do UOL divulgaram. Mas também, como Carlos Nelson, era vulgarizador do pensamento do filósofo italiano Antonio Gramsci. Os sites deixaram de mencionar que era um tradutor categorizado, inclusive de Marx, e estudioso do pensamento do filósofo alemão Walter Benjamin. E escreveu um opúsculo delicioso sobre o Barão de Itararé. Numa biografia curta, que está no livro sobre o jornalista e humorista, escreveu que, se pudesse voltar a ser jovem, cuidaria melhor dos dentes. Nos últimos anos, pertencia a um grupo ao qual os participantes, como Ferreira Gullar, deram o nome de Comuníadas (junção de comunistas com “Os Lusíadas”, de Camões). Intelectual público de alta qualidade, Leandro Konder escrevia com o máximo de clareza. Aquilo que era profundo e complexo na sua pena se tornava inteligível. Sua prosa límpida, persuasiva, agradava do especialista ao leigo. Por vezes, parecia superficial, mas não era bem assim. Na verdade, escrevia (e pensava) de maneira simples, o que não quer dizer que era simplista ou simplório. Mantinha uma rica ligação com a filosofia alemã, mas escrevia com a clareza típica dos ingleses. Entrevistado pelo “O Globo”, o filósofo e ensaísta Sérgio Paulo Rouanet disse: “Ele era um intelectual que amava a literatura, vivia pela literatura e pela filosofia. Um marxista dos menos dogmáticos, conhecido por sua doçura, por seu carisma e generosidade”. Quando Merquior era atacado como um apóstolo da direita, especialmente no período em que apontou um plágio da filósofa Marilena Chauí — a professora da Universidade de São Paulo redarguiu que não havia copiado o filósofo francês Claude Lefort, sugerindo uma suposta “filiação de pensamento” —, Leandro Konder o tratava com respeito, admiração e lhaneza. Quando Merquior morreu, Leandro Konder revelou que o ensaísta, no seu posto de diplomata, protegeu esquerdistas perseguidos pela ditadura e ajudou exilados. Um dos “protegidos” foi Rodolfo Konder, irmão de Leandro Konder. Merquior fazia isto, secretamente, e não alardeava, nem mesmo depois da queda da ditadura. Porque não queria fazer “média” com ninguém. Não era populista. Em 1972, preso e torturado, Leandro Konder escapou para a Alemanha e, depois, para a França. Ao voltar ao Brasil, continuou a militância no Partido Comunista Brasileiro, depois entusiasmou-se e decepcionou-se com o PT de Lula da Silva, tanto que se tornou um dos fundadores do PSOL. Os Konder são assim: quem não vira comunista, de uma esquerda democrática, se torna banqueiro e reacionário. Alguns livros de Leandro Konder: “Marxismo e Aliena­ção”, “Introdução ao Fascismo”, “As Ideias Socialistas no Brasil”, “O que é Dialética”, “O Futuro da Filosofia da Práxis”, “Sobre o Amor”, “Em Torno de Marx”, “As Artes da Palavra”.

Senador tucano Cyro Miranda deve ocupar supersecretaria do quarto governo de Marconi Perillo

É quase certo que o senador Cyro Miranda vai ocupar uma supersecretaria do governo de Marconi Perillo. É cotado para assumir a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Científico, Científico e Tecnológico. Um de seus principais auxiliares deve ser de Anápolis, possivelmente Bill O’Dwyer, por quem o tucano-chefe tem apreço especial. Cyro Miranda hoje é um dos políticos mais ligados ao governador Marconi Perillo.

Governador mantém contato, no exterior, com figuras centrais do quarto governo

O governador Marconi Perillo viajou para o exterior com o presidente da Agetop, o curinga Jayme Rincón, o presidente da Saneago, Julinho Vaz, e o deputado federal Alexandre Baldy, do PSDB. Na Europa, o tucano-chefe deve se encontrar com o executivo José Paulo Loureiro e com o deputado federal eleito Giuseppe Vecci. É provável que, excetuando Giuseppe Vecci, que deve ficar na Câmara dos Deputados, Jayme Rincón, Julinho Vaz, Alexandre Baldy e José Paulo Loureiro devem compor o núcleo duro do quarto governo de Marconi Perillo. Alexandre Baldy, que deve ser candidato a prefeito de Anápolis, em 2016, deverá ocupar uma supersecretaria Mas, até a semana passada, dizia que iria para Brasília.

Marconi Perillo vai dedicar mais tempo à política nacional e por isso precisa de um secretariado forte

O governador Marconi Perillo quer secretários fortes e com experiência em gestão porque, de algum modo, o secretariado, no conjunto, vai atuar como se fosse um primeiro-ministro. O motivo? O tucano-chefe quer fazer uma gestão arrojada, por isso vai concentrar o máximo de energia e criatividade no governo, mas também vai buscar uma inserção mais ampla na política nacional. Por isso precisa de secretários que tenham capacidade de decisão e autonomia. Um secretariado mais compacto facilita as ações do governador — sua gestão.

Supersecretarias agora atraem tanto deputados federais quanto deputados estaduais

Recentemente, quando convidados sobre a possibilidade de ocupar uma secretaria, alguns deputados recém-eleitos franziam a testa e faziam pouco caso, alegando que as secretarias movimentam escassos recursos e dão muito trabalho e desgaste. Agora, com as supersecretarias, tem deputado que não pensa noutro assunto. Os parlamentares dormem e acordam e pensando em ocupar uma supersecretaria. Os que planejam disputar mandato de prefeito em 2016 estão alvoraçados.

Eduardo Machado pode ser ministro de Dilma Rousseff ou secretário de Marconi Perillo

O presidente do PHS, Eduardo Machado, está prestigiado em termos nacionais e regionais. Ele tanto pode ocupar um alto cargo no governo da presidente Dilma Rousseff (PT) quanto no governo de Marconi Perillo (PSDB). O tucano-chefe sempre louva a capacidade de articulação de Eduardo Machado.

Partidos pequenos se unem e pressionam a presidente Dilma Rousseff por um ministério

O PHS participa do G-10. Trata-se de dez pequenos partidos que, juntos, somam 24 deputados federais e aí se tornam um “partidão”. A aliança partidária provavelmente indicará um ministro do governo de Dilma Rousseff. Se o Pros e o PRB aderirem ao G-10, criando o G-12, a frente política terá 56 deputados. “Aí ninguém nos segura. O PMDB tem 60 parlamentares e seis ministérios. Isto significa que nossa presença no governo será quase equivalente”, afirma o presidente do PHS, Eduardo Machado.

Raquel Teixeira e Vilmar Rocha são cotados para a Secretaria da Educação do Estado

Se Raquel Teixeira não for indicada para a Secretaria da Educação, o deputado federal Vilmar Rocha (PSD), por sinal professor da Universidade Federal de Goiás e um diplomata nato, pode ser indicado para o cargo. Há, porém, a possibilidade de o próximo secretário ser um nome inteiramente novo.

Simão “Cirinem” voltou a ficar mais próximo do governador Marconi Perillo

Simão Cirineu, conhecido como Cirinão, voltou a circular bem próximo do governador Marconi Perillo. Num processo de enxugamento quase brutal, Simão “Cirinão” é o técnico que sabe dizer “não” sem ficar corado e sem tremeliques. Um ex-secretário da Fazenda diz que ele evoluiu. “Agora está com cara de ‘Cirinem’.”