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Um grupo de políticos de Anápolis pretende lançar o chefe de gabinete do governador Marconi Perillo, o ex-deputado Frederico Jayme, para prefeito. Tese: o ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado tem condições de agregar as oposições ao prefeito de Anápolis, João Gomes (PT), candidato à reeleição. No entanto, consultado por um tucano de bico erado, Frederico Jayme teria sugerido que, no momento, está mais preocupado em colaborar para o sucesso do governo de Marconi Perillo.
O deputado federal Alexandre Baldy (PSDB) está articulando uma pequena estrutura para sedimentar-se politicamente e disputar a Prefeitura de Anápolis. O jovem tucano acredita que poderá derrotar o prefeito João Gomes (PT). Tese do “baldysmo”: o ex-prefeito Antônio Gomide permanece como um nome consistente e referencial em Anápolis, mas não transfere voto numa proporção que possa garantir uma votação extraordinária para João Gomes.

[caption id="attachment_6094" align="alignright" width="620"] Foto: Fernando Leite/Jornal Opção[/caption]
Quem tratar o prefeito João Gomes como “galinha morta” pode ser surpreendido. Aos poucos, o petista está trabalhando para deixar uma marca pessoal e está mostrando que, tal como Antônio Gomide, é agregador.
Numa pesquisa que circula no mercado persa da política, a respeito da disputa pela Prefeitura de Goiânia em 2016, Iris Rezende (PMDB) aparece em primeiro, com Vanderlan Cardoso (PSB) em segundo e o delegado Waldir Soares (PSDB) em terceiro. Um pesquisador examinou os dados e concluiu: “Iris Rezende e Maguito Vilela foram ‘iludidos’ por pesquisas extemporâneas nas campanhas de 1998 e 2002. Ambos foram derrotados”. O pesquisador sustenta a tese de que pesquisas aplicadas a um ano e sete meses das eleições podem e devem ser feitas, para verificar potencialidades, mas dizem respeito muito mais a “conhecimento” do que a popularidade real e estabilizada.
Os deputados Santana “Weidman” Gomes e José “Belfort” Nelto estão prestes a usar o plenário da Assembleia Legislativa de Goiás como octógono. Santana Weidman e Belfort Nelto, por enquanto, estão se “atracando” com palavras. Porém, com ou sem doping, estão às portas de uma “luta do ano”. Consta que, quando Santana Weidman abre a boca, mostrando uma articulação surpreendente, Belfort Nelto treme nas bases. “Quando ouve a expressão ‘ficha suja’, Belfort Nelto lembra-se, imediatamente, de seu psicanalista”, brinca um peemedebista. O presidente da Assembleia Helio de Sousa estuda a aprovação de uma verba extra para encaminhar os “lutadores” para a Academia Gracie, na Rua 136, no Setor Sul.
É consenso entre históricos e jovens: o candidato do PMDB a prefeito de Goiânia, em 2016, será mesmo Iris Rezende. Vale a tese: o Rei Lear do peemedebismo não quer concluir sua carreira política com uma derrota, a de 2014. Iris Rezende quer “fechar” sua história com uma vitória eleitoral. Sua tese: a última eleição é como o primeiro sutiã — é a história que fica e não é esquecida.
O senador Ronaldo Caiado (DEM) dificilmente aceitará a indicação de sua mulher, Gracinha Caiado, para vice de Iris Rezende na disputa pela Prefeitura de Goiânia, em 2016. Gracinha Caiado é extremada articulada e entende de política como poucos.
“Quais deputados novatos são mais atuantes?”, perguntou o Jornal Opção para cinco deputados. Um não quis responder, alegando que é cedo para avaliá-los. A maioria dos deputados listou Chiquinho Oliveira (PHS), Jean Carlo (PHS), Santana Gomes (PSL), Virmondes Cruvinel (PSD) e Adriana Accorsi (PT). Dois parlamentares disseram que Manoel Oliveira (PSDB) movimenta a Assembleia.
Falem mal ou bem, mas José Nelto está roubando a cena na Assembleia Legislativa. Não tem para Ernesto Roller — intelectualmente, mais articulado — e Adib Elias, o trator do Sudeste. Deputados e jornalistas não tiram o olho de José “Buscapé” Nelto. Ele fala bem, é articulado e parece ter eletricidade na língua. Mais viperino, impossível. Roller até que não é ciumento, mas Adib Elias já começa a ficar irritado. “Adib acha que Zé Nelto aparece demais e ocupa o espaço de toda a oposição”, diz um deputado petista. Ciúme de homem, dizem os homens do tempo de antanho, é o pior dos ciúmes.
[caption id="attachment_29245" align="alignright" width="620"] Foto: Marcello Dantas / Jornal Opção[/caption]
Adib Elias já avisou ao cacique Iris Rezende que em 2016 vai desertar da Assembleia Legislativa. O líder do PMDB no Sudeste sublinha que vai disputar a Prefeitura de Catalão.
Conhecido como mr. Trator, Adib Elias acredita que, depois da gestão de Jardel Sebba, terá condições de voltar à prefeitura. A turma do PMDB admite que esperava “muito mais do tucano”, mas que ele, se não decepcionou, também não representou uma grande mudança nos destinos do município.
Não será fácil convencê-lo, mas Adib Elias pretende ter como vice o atual vice-prefeito, Rodrigão Carvelo, que rompeu politicamente com o prefeito Jardel Sebba.
O vice-governador José Eliton (PP) está montando um grupo político e de orientadores de primeira linha: Giuseppe Vecci (deputado federal), Jardel Sebba (prefeito de Catalão), Wilder Morais (senador e empresário), Kennedy Trindade (conselheiro do TCE), Helder Valin (conselheiro do TCE), Danilo de Freitas (advogado) e Sebastião Caroço (conselheiro do TCM).
Mas o político que José Eliton (PP) mais ouve é o governador Marconi Perillo (PSDB). Há uma sinergia impressionante entre os dois políticos. Ao colocá-lo numa secretaria poderosa, o tucano-chefe pensou em duas coisas.
Primeiro, transformar José Eliton num gestor experiente e eficiente, conhecedor profundo da máquina pública; e, segundo, torná-lo mais conhecido dos grupos políticos e da sociedade goiana.
O prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela (PMDB), definiu três projetos. Primeiro, eleger seu sucessor, possivelmente o secretário de Governo, o economista Euler Morais.
Segundo, bancar seu filho, Daniel Vilela (PMDB), para o governo do Estado (ou o Senado) em 2018.
Terceiro, se o projeto de Daniel Vilela não consolidar-se, Maguito Vilela tende a disputar o Senado.
Tese de um auxiliar do governador Marconi Perillo: o Detran vai continuar sendo responsável pelas principais más notícias de sua gestão. O ex-prefeito de Inhumas Abelardo Vaz (PP) é cotado para assumir o comando do Detran. No momento, é seu diretor de Operações. Abelardo Vaz, embora seja diplomático, é capaz de jogar duro e, sobretudo, tem experiência com gestão pública e de pessoal. O nome de Horácio Santos volta e meia é citado, na boca dos mais íntimos do governador Marconi Perillo, como alternativa técnica para dirigir o Detran.
A campanha para prefeito de Rio Verde em 2016 deverá ser uma das mais profissionais da história do município. Por enquanto, o favorito é Heuler Cruvinel, do PSD, mas Paulo do Vale, do PMDB, é um postulante consistente. Assim, vai ganhar aquele que, na campanha, demonstrar mais profissionalismo e convencer os eleitores de que é possível retirar Rio Verde do atual marasmo. A modorra não é da economia, que permanece pujante, e sim da prefeitura sob o comando de Juraci Martins. Político decente, o líder do PSD fez uma gestão acima da média, entre 2009 e 2012. Porém, no segundo mandato, o prefeito comporta-se como político aposentado, absenteísta. Por ser jovem e mais arrojado, é possível que Heuler Cruvinel seja visto como um elemento da renovação, e não como continuidade de Juraci Martins. Porém, se fizer um marketing bem feito, Paulo do Vale poderá descontruir o discurso do candidato do PSD, apresentando-o como continuidade do arcaico. Mas os eleitores estão atentos mesmo é ao discurso de Paulo do Vale. Eles vão verificar se será inovador em relação ao prefeito, primeiro, e, segundo, em comparação com Heuler Cruvinel. Se o peemedebista fizer apenas críticas, sem apresentar um projeto alternativo e inovador, o eleitorado tende a considerá-lo como mais um integrante da velha política de Rio Verde. Ressalva: Karlos Cabral é quase sempre apresentado como possível vice de Paulo do Vale. Entretanto, como Rio Verde pode querer renovar de maneira ampla, o petista pode se apresentar (e ser visto) como o fato novo.