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Ligado a Júnior Friboi, Robledo Rezende frisa que a “Porangatu não quer apoiar nem Eronildo Valadares nem Júlio da Retífica. A cidade está entregue as traças. A cidade está esburacada. A periferia está abandonada. Parece que o prefeito só cuida, se cuida, da Avenida Federal. Eronildo é o prefeito, mas não governa. O povo está sofrido, angustiado e sem perspectivas”. O advogado não acredita que Paulo Van Der Laan será candidato. “Ele não vai ‘peitar’ a disputa, não.” É gestor, mas não é visto como político.
Um ex-aliado de Eronildo Valadares, prefeito de Porangatu, diz que não quer “depreciá-lo”. “Mas fica-se com a impressão que é ‘autista’. Vai mal e diz que está ‘bem’. Briga com todo mundo e quase não tem mais aliados.” O ex-aliado diz que a cidade toda comenta que “Eronildo é o José Osvaldo do PMDB”.

O deputado estadual Luis Cesar Bueno (PT) adota dois discursos. Defende uma oposição construtiva em Brasília, para beneficiar o governo da presidente Dilma Rousseff, e uma oposição destrutiva em Goiás, para prejudicar o governo de Marconi Perillo (PSDB).

O deputado Paulo Cezar Martins (PMDB), porque defende uma oposição mais propositiva do que destrutiva na Assembleia Legislativa, tem sido criticado com excessiva virulência pelos deputados José Nelto e, sobretudo, Adib Elias.
O deputado Cláudio Meirelles (PR) diz que não sabe se a prefeita de Jussara, Tatiana Santos (PTC), sua aliada, vai disputar a reeleição. “Anote: não sou candidato a prefeito de Jussara, Padre Bernardo e Alexânia. Em Padre Bernardo quiseram até comprar uma casa para que eu transferisse o domicílio eleitoral”, garante Cláudio Meirelles . Ele quer permanecer como deputado estadual ou disputar ir a federal em 2018.
Os deputados Adib Elias (PMDB) e Gustavo Sebba (PSDB) começaram a guerrear na Assembleia Legislativa. Pelo menos os assuntos são de interesse do Estado e não paroquiais, de Catalão. Adib Elias, médico, criticou o setor de saúde do governo de Goiás. Gustavo Sebba, igualmente médico, disse que as organizações sociais estão melhorando a área e que “as dificuldades” têm a ver com a “falta de intervenção do governo federal no SUS. A parte dos prefeitos está sendo feita em parceria com o governo” estadual. Gustavo Sebba também não concordou quando Adib Elias disse que o governador Marconi Perillo estaria “escondendo a verdadeira dívida do Estado”.
O presidente do Solidariedade, Armando Vergílio, está articulando em silêncio, por enquanto exclusivamente nos bastidores, para montar chapas para prefeito e vereador em várias cidades de Goiás.
De Vanderlan Cardoso, o empresário: “A crise da economia brasileira é pior do que está aparecendo nos jornais. As demissões são em maior número e vão aumentar. As atividades das empresas estão em franco processo de desaceleração”. Quando o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, do PSB, aparece em algum lugar, as pessoas dizem logo: “Ih, chegou o governador ‘Não Dá Pra Fazer’”. Este é o novo nome do gestor do Titanic brasiliense.

O presidente do PSB, Vanderlan Cardoso, não acredita que o deputado Daniel Vilela vai disputar eleição para prefeito em 2016 e para governador em 2018. Mas ressalva: “Trata-se de um político jovem e muito valor. De repente, o quadro muda e ele acaba disputando. A vida é surpreendente e prenhe de contradições”.
Virmondes Cruvinel, o pai, aposentou-se na semana passada. Inquieto, já voltou a estudar sobre sua profissão, a de dentista. Porém, como ganhou a biografia “Tancredo Neves — A Noite do Destino” (Civilização Brasileira, 866 páginas), do jornalista José Augusto Ribeiro. Trata-se de um presente do filho, Virmondes Cruvinel Filho. “Comprei o livro para o meu pai, folheei algumas páginas, ao chegar em casa, e gostei tanto que quase não dei o livro de presente. Mas aí, pensando bem, acabei presenteando-o. Ele terá muita coisa para fazer nos próximos dias”, diz, bem-humorado, Virmondinho. O livro conta que um pistoleiro boliviano “ameaçou” matar Tancredo Neves no célebre comício das Diretas Já em Goiânia. José Sarney também era para ser assassinado. (Detalhe: o secretário das Cidades, Vilmar Rocha, também está lendo a biografia. “Aprecio as grandes histórias”, afirma o ex-deputado federal, que conheceu Tancredo Neves.)
O médico Francisco Barreto, ao deixar a Secretaria de Saúde da Prefeitura Rio Verde, reclamou que não tinha autonomia para tomar decisões. O substituto de Francisco Barreto é o conceituado advogado Danilo Marques. Médicos não aprovam sua indicação porque não é do ramo de saúde. Repete o economista José Serra, que foi ministro da saúde — eficiente — do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Um grupo de nove vereadores, liderado por Elecir Casagrande, rebelou-se contra a secretária da Administração, Lívia de Mattos. Apontado como Michel Temer de Rio Verde, Casagrande é cotado para substitui-la.
Depois de ser criticada por deputados estaduais, que sugeriram que estava numa torre de marfim, a secretária da Educação, Raquel Teixeira, compareceu à Assembleia Legislativa e expôs o que está fazendo. Raquel explicou que não estava mantendo mais contatos com os deputados porque a Secretaria da Educação está passando por uma fase de reformulação. Algumas escolas serão “terceirizadas” para organizações sociais. Os parlamentares gostaram de suas palavras. “Ela mandou bem”, afirma Virmondes Cruvinel.
O competente empresário Frederico Peixoto, dono da construtora FGR, está montando um condomínio Jardins em Marituba, nas proximidades de Belém (PA), numa área de 120 alqueires. Trata-se de um dos maiores empreendimentos imobiliários do Pará.
O prefeito de Posse, José Gouveia, apesar do desgaste, cada vez mais ampliado, vai disputar a reeleição. A população de Posse acreditou que José Gouveia representaria uma renovação das práticas políticas e administrativas. Porém, por não ter experiência como gestor, decepciona a população. Ele já começa a ser chamado de Zé Promessa até por aliados.