Bastidores

[caption id="attachment_101577" align="alignleft" width="620"] Márcia Carvalho e Dona Iris[/caption]

A imprensa não deu a informação precisa sobre a demissão de Márcia Carvalho da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Goiânia. “Ela caiu porque a primeira-dama Iris Araújo pediu a sua cabeça”, afirma um vereador.

Um líder evangélico revelou ao Jornal Opção que o irisaraujismo convenceu o prefeito Iris Rezende de que Márcia Carvalho era “arrogante”, “vaidosa” e “gostava de aparecer” mais do que a primeira-dama. Iris Araújo bateu o martelo e, sem contestar, o prefeito de Goiânia assinou o afastamento da secretária.

Um loteamento no bairro Estrela Dalva ameaça destruir uma mina d’água. “A Prefeitura de Goiânia, embora informada, não estaria fazendo nada para conter a ameaça ao meio ambiente”, afirma um vereador.

[caption id="attachment_101436" align="alignleft" width="620"] Goiânia passa a fazer parte do Goiás na Frente | Foto: Divulgação / Prefeitura de Goiânia[/caption]

Por falta de recursos, planejamento (prevalece a improvisação) e criatividade, a gestão do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), surpreende, até seus aliados, pela baixa qualidade. Há obras paradas, há obras que são da gestão de Paulo Garcia e ele apresenta como suas e os serviços não agradam a população. O setor de saúde é caótico.

Porém, provando que é pragmático, Iris Rezende (que criticou, acerbamente, Vanderlan Cardoso, em 2016, por contar com o apoio do governo tucano) buscou parceria com o governo de Marconi Perillo (PSDB). O peemedebista é um dos prefeitos que se integraram ao Goiás na Frente. Juntos, meio a meio, a prefeitura e o governo estadual vão concluir a Avenida Leste-Oeste e trabalharão nas obras de saneamento básico na capital.

Ao contrário de Iris Rezende, que não costuma ser republicano, Marconi Perillo recebeu Iris Rezende no Palácio Pedro Ludovico. Depois, mostrando descortino, o tucano visitou o peemedebista no Paço Municipal. A equipe do governo anotou as reinvindicações do prefeito.

[caption id="attachment_101571" align="alignleft" width="620"] Jalles Fontoura e José Antônio | Fotos: Marcos Kennedy e Jornal Opção[/caption]

A guerra entre o prefeito de Itumbiara, José Antônio, e o presidente da Saneago, Jalles Fontoura continua. Radicalizada.

O petebista José Antônio alega que, na renovação do contrato, em 2005, a Saneado fez um compromisso a respeito da cobrança de esgoto e agora, sem mais nem menos, decidiu rompê-lo. A companhia só cobraria 80% do valor da água quando a cidade tivesse 100% de esgoto sanitário. O prefeito alega que a cidade ainda não é coberta inteiramente por esgoto, por isso a cobrança não deve ser feita como decidiu fazer Jalles Fontoura.

Aos argonautas, José Antônio e seu vice, Gugu Nader, sempre informam que não há “briga” política com o governo de Goiás e com políticos. Eles frisam que apoiam José Eliton para governador e Marconi Perillo para senador. O contencioso é administrativo, sublinham.

As bases do prefeito de Catalão, Adib Elias (PMDB), lideranças do Sudeste goiano e a sociedade estão pressionando para que anuncie a data da assinatura do convênio do Goiás na Frente com o governador Marconi Perillo (PSDB).

Como Wilder Morais se tornou o senador do Goiás na Frente, dado o contato permanente com os prefeitos, a senadora Lúcia Vânia resolveu reagir. Ela decidiu participar da caravana do Goiás na Frente e pediu informações sobre os investimentos em habitação. A presidente do PSB participou também da inauguração da ponte do Cocalinho, em Aruanã, no dia 29 de julho.

Lúcia Vânia pediu informações sobre as ações do governo, do Goiás na Frente e outros programas, nos municípios que atua como principal representante política.

[caption id="attachment_101191" align="alignleft" width="620"] Marconi durante coletiva | Foto: Divulgação[/caption] Player político nacional, o governador de Goiás, Marconi Perillo, é cotado para ser o próximo presidente nacional do PSDB (que o apresenta como o gestor que derrotou a crise). Dada sua experiência, tanto política quanto administrativa, o tucano-chefe se tornou uma espécie de conselheiro informal de ministros e governadores. Integrantes do governo do presidente Michel Temer (PMDB) conversam com Marconi Perillo, com frequência, em busca de apoio para resolver pendengas políticas e de gestão. Dado seu descortino, faz questão de não divulgar a agenda positiva. Mas seu celular e os de auxiliares não param de tocar durante a semana. Dezenas de ligações são de políticos nacionais.

O governador Marconi Perillo, com o Goiás na Frente, que é um programa de Estado e, portanto, não é político, tem posto no mesmo “palanque” rivais políticos históricos em Jataí, Mineiros, Pontalina, Joviânia, Aloândia, Vicentinópolis, Edealina, Edeia e Indiara. Em termos administrativos, PSDB e PMDB estão irmanados em todo o Estado.

[caption id="attachment_87946" align="alignleft" width="620"] Foto: Divulgação[/caption]

Repórteres dos mais importantes jornais e revistas têm buscado a opinião de Marconi Perillo a respeito de temas como “disputa eleitoral de 2018” e “reformas”, como a da Previdência.

[caption id="attachment_99547" align="alignleft" width="620"] Foto: divulgação[/caption]

O presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti, participa com frequência dos atos administrativos do Goiás na Frente. Aos poucos, pela facilidade do trato, tem se tornado, ao lado do vice-governador José Eliton, do governador Marconi Perillo e do senador Wilder Morais, um player político.

José Vitti tem atuado em perfeita sintonia com José Eliton. O vice-governador e o governador Marconi Perillo, cada vez mais afinados, conduzem a agenda go Goiás na Frente com eficiência e harmonia.

O presidente da Assembleia tem dito, em todo o Estado, que José Eliton será “o próximo governador de Goiás” e que vai se empenhar, em tempo integral, na sua campanha. Aliás, sugere, já está 100% empenhado.

Ao menos uma jornalista de “O Popular”, tida como da base peemedebista, torce contra  o Goiás na Frente. Ao contrário do que prega, o programa galvaniza a opinião pública e atrai prefeitos de todos os partidos. É natural que os recursos sejam repassados aos poucos, porque é preciso cumprir os trâmites legais, mas o fato é que o dinheiro começa a chegar aos municípios, gerando um clima positivo.

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