Nesta sexta-feira, 29, faz exatamente um ano que o mundo perdeu o rei do futebol, Pelé. O ídolo do Santos e da seleção brasileira morrem em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, em razão de complicações de um câncer no cólon. Pelé vinha enfrentando diversos problemas de saúde nos últimos anos, com maior preocupação quanto ao câncer, que acabou gerando uma falência múltipla dos órgãos.

Pelé foi homenageado pelo Santos, seu clube de coração, onde escreveu uma história vitoriosa. Em suas redes sociais, o Santos exaltou nesta sexta-feira, 29, o jogador como o maior de todos os tempos e relembrou os números impressionantes da sua carreira:

“29 de dezembro de 2022. A data que ninguém gostaria de lembrar, mas que deve ser reverenciada. O mundo chorava por um homem e a imortalidade se tornava real. Símbolo de genialidade, de excelência, de perfeição. A história foi marcada por 1.116 jogos, os 1.091 gols, os 45 títulos pelo Santos. Com um simples apelido, um número 10 nas costas e assim se tornou o maior de todos os tempos. Um Rei para sempre”, escreveu o time de Santos.

Além do Santos, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) também prestou homenagem ao rei. A entidade postou a mensagem em inglês, “One year since we said goodbye to a legend” (“Um ano desde que nos despedimos de uma lenda”).

Time de coração

No aniversário de morte do maior ídolo do alvinegro praiano, o Santos se encontra em uma situação tristemente inédita, rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. O craque certamente ficaria decepcionado com as péssimas atuações do time em 2023.

O Santos não conseguiu desempenhar um bom futebol em nenhuma competição. No Paulistão, o clube caiu ainda na 1ª fase, após uma derrota de 3 a 0 para o Ituano. Na Sul-Americana, o roteiro foi o mesmo, ficando na fase de grupos.

Porém, a grande decepção ficou para o Campeonato Brasileiro que ganhou o nome carinhoso de Brasileirão Rei, para homenagear Pelé. A expectativa era que o time honrasse seu ídolo maior, pelo menos fazendo uma boa campanha.

Seleção brasileira

O Rei do futebol também estaria muito triste se tivesse o desprazer de contemplar as péssimas atuações dos canarinhos ultimamente. A seleção brasileira viveu um ano muito conturbado. A equipe começou a temporada sem técnico após a saída de Tite. No começo, Ramon Menezes, da seleção nacional sub-20, foi o escolhido para dirigir a principal. O desempenho, porém, não animou: três jogos, uma vitória e duas derrotas.

No segundo semestre, Fernando Diniz, do Fluminense, acumulou o cargo máximo entre os técnicos do futebol nacional, de forma interina, já que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) estaria aguardando pela vinda de Carlo Ancellotti, treinador do Real Madrid. Nesta sexta-feira, o vexame: foi anunciada a renovação do contratado do até então esperado comandante italiano com o clube espanhol.

Em 2024, portanto, Santos e Seleção Brasileira precisam tentar voltar a brilhar nos gramados para quem sabe, deixar Pelé, onde o Rei estiver, um pouco mais orgulhoso das equipes que honrou por anos e anos.

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